segunda-feira, 5 de maio de 2025

3ª Segunda-feira da Páscoa

05 de Maio de 2025 (CC) / 22 de Abril (CE)
São Teodoro de Sikeon, bispo de Anastasiópolis († 613)
Tom 2



«Cristo ressuscitou dos mortos, 
Pisoteando a morte com Sua morte, 
E outorgando a vida 
Aos que jaziam nos sepulcros!»

São Teodoro nasceu em Sikeon da Galícia, na Ásia Menor. Era filho de uma prostituta, porém desde menino manifestou forte inclinação à vida de oração e, com freqüência, se privava da comida da escola para ir à Igreja. Mesmo ainda muito jovem levava uma vida solitária, primeiramente no sótão de sua casa, depois em uma capela abandonada.  
Desejoso de cada vez mais afastar-se do mundo, retirou-se durante algum tempo para uma montanha deserta. Quando foi a Jerusalém em peregrinação, tomou o habito monacal e recebeu a ordenação sacerdotal do bispo da região. Levava um vida muito austera; só se alimentava com verduras e em pouca quantidade; usava silício sobre o corpo. Deus lhe concedeu o dom da profecia e de operar milagres.  
Em outra viagem que fez à Terra Santa obteve por suas orações abundantes chuvas, após um longo tempo de sêca. São Teodoro fundou vários monastérios; entre os mais notáveis se destaca um que estava situado próximo a um antigo santuário de São Jorge, seu santo de devoção; outro era o monastério de Sikeon, de sua cidade natal. São Teodoro foi abade deste ultimo onde viveu a maior parte do tempo numa cela isolada. Mauricio, o comandante do imperador Tibério, ao voltar de uma vitoriosa campanha na Pérsia foi visitar Teodoro. O santo predisse sua gloriosa ascensão ao trono imperial. A profecia se cumpriu em 582 e Mauricio sempre pedia orações a Teodoro por si e por todos os do seu império. 
Quase à força, por se sentir totalmente indigno, Teodoro foi escolhido e consagrado bispo de Anastasiópolis. Finalmente, passados 10 anos, obteve permissão para renunciar a sua sede episcopal retirando-se, muito feliz, para seu monastério em Sikeon. Voltou a Constantinopla para abençoar o Imperador e o senado. Lá curou um dos filhos do Imperador de uma doença de pele. São Teodoro morreu em 22 de abril de 613. Durante sua vida propagou sua devoção a São Jorge. 
Tropárion de São Teodoro, Bispo de Anastasiópolis, Tom 2: Conhecido como santificado desde a mais tenra infância, / e demonstrado cheio de graça, / tu iluminaste o mundo com milagres, / e expulsaste uma multidão de demônios, / ó santo ministro Teodoro, // roga ao Senhor por nós.

Kondákion, Tom 3: Montado sobre as virtudes como sobre uma carruagem de fogo, / ó Portador de Deus, / tu ascendeste às moradas celestiais. / Tu habitaste como um anjo entre os homens, / e como homem te uniste ao coro dos anjos. / E, assim, foste revelado como um divino receptáculo de milagres, // ó venerável Teodoro.


Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

Atos 6: 8 - 7:1-5, 47-60

Fragmento 17 - Naqueles dias, Estêvão, cheio de fé e poder, realizou grandes sinais e maravilhas entre o povo. Levantaram-se, porém, alguns que eram da sinagoga chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos, dos da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão; e não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. Então subornaram uns homens para que dissessem: Temo-lo ouvido proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. Assim excitaram o povo, os anciãos, e os escribas; e investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras contra este santo lugar e contra a lei; porque nós o temos ouvido dizer que esse Jesus, o nazareno, há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos transmitiu. Então todos os que estavam assentados no sinédrio, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como de um anjo. E disse o sumo sacerdote: Porventura são assim estas coisas? Estêvão respondeu: Irmãos e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando ele na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã, e disse-lhe:

"Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar".

Então saiu da terra dos caldeus e habitou em Harã. Dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que vós agora habitais. E não lhe deu nela herança, nem sequer o espaço de um pé; mas prometeu que lha daria em possessão, e depois dele à sua descendência, não tendo ele ainda filho. Entretanto foi Salomão quem lhe edificou uma casa; mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:

"O céu é meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual o lugar do meu repouso? Não fez, porventura, a minha mão todas estas coisas?"

Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós. A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que dantes anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e homicidas, vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes. Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão. Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus. Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um mancebo chamado Saulo. Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte.

João 4:46-54

Fragmento 13 – Naqueles dias, pela segunda vez foi Jesus a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galileia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte. Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis. Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra. Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu. E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive. Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe: Ontem às sete horas a febre o deixou. Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa. Jesus fez este segundo milagre, quando ia da Judéia para a Galileia.

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