quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

31ª Terça-feira Depois de Pentecostes

06 de Janeiro de 2015 (CC) 24 de Dezembro de 2014 (CE)
Paramon da Natividade
S. Eugênia, mártir (fim do séc. III)
Jejum da Natividade (Vinho e azeite permitidos
5º Modo



Santa Eugênia era filha de uma distinta família de nobres e tinha dois irmãos: Abita e Sérgio. Seus pais se chamavam Felipe e Claudia. Felipe era prefeito de Roma e logo foi transferido pra Alexandria com toda a sua família. Em Alexandria, Eugênia teve a possibilidade de conhecer e aprender a fé cristã, em particular, quando encontrou nas mãos de uma menina as epístolas de São Paulo. Ao ler as escrituras comentou: «Aqui dentro não existem teorias filosóficas de adoração. Destas escrituras emanam vida e esperança». Neste tempo seus pais havia comprometido Eugênica em um casamento com algum romano da alta sociedade, porém ela não queria assumir este compromisso. Então, fazendo-se acompanhar de dois servos, Protas e Jacinto, partiu à noite e em segredo de Alexandria. Vestindo-se com trajes masculinos e fazendo-se passar por eunuco, assumiu o nome de «Eugênio» e entrou para a vida monástica num mosteiro masculino. Depois de vários anos, viajou para o seu lugar para visitar, em sua casa, sua família. Seus pais a receberam em lágrimas e a abraçaram. Muito rapidamente, toda sua família se converteu ao cristianismo. O pai de Eugênia foi mortalmente ferido pelos idólatras que o odiava. Santa Eugênia foi trasladada para Roma onde, por renunciar a oferecer sacrifícios aos ídolos, ela e seu pai foram decapitados, nos tempos do reinado de Commodus (180-192).





LITURGIA


Hebreus 1:1-12 

Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz:E todos os anjos de Deus o adorem. E, quanto aos anjos, diz: Faz dos seus anjos espíritos, E de seus ministros labareda de fogo. Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiuCom óleo de alegria mais do que a teus companheiros. E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão, E como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão.


Lucas 2:1-20

E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria). E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens. E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; e todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam. Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração. E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.







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