segunda-feira, 31 de março de 2014

5ª Segunda-feira da Grande Quaresma

31 de Março de 2014 (CC) / 18 de Março (CE) - Modo 7
Jejum
São Cirilo, Arcebispo de Jerusalém; Trofimos e os 10.000 Mártires de Nicomedia




Isaías 37:33-38:6

     33 Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, ou levantará contra ela tranqueira.    34 Pelo caminho por onde veio, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará, diz o Senhor.    35 Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e, por amor do meu servo Davi.    36 Então saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil; e quando se levantaram pela manhã cedo, eis que todos estes eram corpos mortos.    37 Assim Senaqueribe, rei da Assíria, se retirou, e se foi, e voltou, e habitou em Nínive.    38 E sucedeu que, enquanto ele adorava na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleb, que e Sarezer, seus filhos, o mataram à espada; e escaparam para a terra de Arará. E Ezar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.    1 Naqueles dias Ezequias adoeceu e esteve à morte. E veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.    2 Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao Senhor,    3 e disse: Lembra-te agora, ó Senhor, peço-te, de que modo tenho andado diante de ti em verdade, e com coração perfeito, e tenho feito o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias amargamente.    4 Então veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo:    5 Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.    6 Livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti, e a esta cidade; eu defenderei esta cidade.   


VÉSPERAS

Gênesis 13:12-18

     12 Abrão habitou na terra de Canaã. Ló habitou em uma cidade das redondezas, e armou sua tenda em Sodoma.
13 Mas os homens de Sodoma eram maus e excessivamente pecaminosos diante de Deus.
14 Deus disse a Abrão, depois que Ló foi e separou-se dele: "Olha para cima com os teus olhos, e do lugar onde estás agora, olha para o norte e o sul, o leste e o mar;
15 porque, toda a terra que vês Eu irei dá-la a ti e à tua descendência, para sempre.
16 E farei a tua descendência como o pó da terra; se alguém for capaz de contar o pó da terra, então será a tua descendência também contada.
17 Levanta-te a percorrer a terra, tanto no comprimento como na largura, pois hei de concedê-la e a ti e à tua descendência, para sempre."
18 Então Abrão, desmanchando a sua tenda, foi e habitou junto ao carvalho de Manre, que estava em Hebrom; e, lá, ele construiu um altar ao Senhor.

Provérbios 14:27-15:4

     27 O temor do Senhor é uma fonte de vida, para o homem se desviar dos laços da morte.    28 Na multidão do povo está a glória do rei; mas na falta de povo está a ruína do príncipe.    29 Quem é tardio em irar-se é grande em entendimento; mas o que é de ânimo precipitado exalta a loucura.    30 O coração tranquilo é a vida da carne; a inveja, porém, é a podridão dos ossos.    31 O que oprime ao pobre insulta ao seu Criador; mas honra-o aquele que se compadece do necessitado.    32 O ímpio é derrubado pela sua malícia; mas o justo até na sua morte acha refúgio.    33 No coração do prudente repousa a sabedoria; mas no coração dos tolos não é conhecida.    34 A justiça exalta as nações; mas o pecado é o opróbrio dos povos.    35 O favor do rei é concedido ao servo que procede sabiamente; mas sobre o que procede indignamente cairá o seu furor.    1 A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.    2 A língua dos sábios destila o conhecimento; porém a boca dos tolos derrama a estultícia.    3 Os olhos do Senhor estão em todo lugar, vigiando os maus e os bons.    4 Uma língua suave é árvore de vida; mas a língua perversa quebranta o espírito.   

domingo, 30 de março de 2014

4º Domingo da Grande Quaresma

30 de Março de 2012 (CC) / 17 de Março (CE) – Modo 7
Jejum Vinho e azeite são permitidos
Ss Alexis, Homem de Deus e Higúmeno Macarios de Kayazansk, o 
Milagroso




MATINAS (VIII)

João 20:11-18

     11 Maria, porém, estava em pé, diante do sepulcro, a chorar. Enquanto chorava, abaixou-se a olhar para dentro do sepulcro,    12 e viu dois anjos vestidos de branco sentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.    13 E perguntaram-lhe eles: Mulher, por que choras? Respondeu- lhes: Porque tiraram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.    14 Ao dizer isso, voltou-se para trás, e viu a Jesus ali em pé, mas não sabia que era Jesus.    15 Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.    16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, disse-lhe em hebraico: Raboni! - que quer dizer, Mestre.    17 Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.    18 E foi Maria Madalena anunciar aos discípulos: Vi o Senhor! - e que ele lhe dissera estas coisas.   



COMEMORAÇÃO DE SÃO JOÃO CLÍMACO (DA ESCADA) 


LITURGIA

Efésios 5:9-19

     9 (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade);
10 Aprovando o que é agradável ao Senhor.
11 E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.
12 Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe.
13 Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta.
14 Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 Remindo o tempo; porquanto os dias são maus.
17 Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
18 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;
19 Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; 


Mateus 4:25 - 5:12

     25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.
1 E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
2 E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.



MEDITAÇÃO

A comemoração litúrgica chama hoje nossa atenção sobre São João Clímaco, pois esse padre, que viveu no século VII, realizou em sua vida o ideal de penitência que deveríamos manter sob a vista durante a Quaresma. “Honremos João, orgulho dos ascetas...”, é o que cantamos às Vésperas. Durante as Matinas, nós dizemos ao Santo: “Ao emagrecer teu corpo pela abstinência, tu renovaste a força de tua alma, enriquecendo-a de glória celeste”. No entanto, a Igreja dá à doutrina de São João Clímaco uma interpretação correta, quando proclama que a ascese não tem nenhum sentido nem nenhum valor se não for uma expressão de amor e quando, ainda em Vésperas, ela dirige ao Santo as seguintes palavras: “...pois a todos (nós) tu clamaste: Amai O Senhor e encontrareis a graça para sempre, pois nada é preferível ao Seu Amor...”

Nós continuamos, durante a Liturgia, a leitura da Epístola aos Hebreus (Hb. 6, 13-20). Ela nos fala da paciência e da permanência de Abraão e da realização final das promessas que Deus havia feito ao Patriarca. É impossível a Deus mentir. É por isso que, como Abraão, nós somos “encorajados”- nós que encontramos um refúgio - a agarrar fortemente a esperança que nos é oferecida.

O Evangelho (Mc. 9, 16-30) descreve a cura de um filho mudo, possuído pelo demônio, que o pai conduz a Jesus. O Senhor diz ao pai: “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”. O pai do menino clama em lágrimas: “Eu creio Senhor! (porém) ajuda a minha incredulidade”. Nós não poderíamos encontrar uma melhor fórmula para expressar ao mesmo tempo a existência de nossa fé e a fraqueza dessa fé. Porém somos nós capazes de chorar com lágrimas ardentes quando dizemos à Nosso Salvador: “Eu creio... mas ajuda a minha incredulidade!”? Jesus tem piedade do pai. Ele aceita aquela fé. Ele cura o filho. Os discípulos, indo ter com o Mestre em particular, perguntam-lhe porque não puderam eles mesmos expulsar o demônio. Jesus responde: “Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum”. Não vamos nós, porém, acreditar, que, uma abstinência prolongada e a repetição de algumas orações sejam suficientes para dar esta força que os discípulos ainda não possuíam. A oração e o jejum, no sentido mais profundo dessas palavras, significam uma renúncia radical a si próprio, a fixação da alma nessa atitude de confiança e de humildade que tudo espera da misericórdia de Deus, a submissão de nossa vontade à vontade do Senhor, a colocação de nosso ser inteiro nas mãos do Pai. Aquele que pela graça de Deus atinge este estado pode expulsar os demônios. Não poderíamos nós tentar dar ao menos os primeiros passos nesse caminho? Se tentarmos, seremos surpreendidos pelo resultado que obteremos.

Em seu livro, João descreve o caminho do monge, desde a renúncia ao mundo até a perfeição do amor. É um caminho que se desenvolve através de trinta degraus, cada um dos quais está ligado ao seguinte. O caminho pode ser resumido em três fases sucessivas: a primeira se expressa na ruptura com o mundo, em vista de voltar ao estado da infância evangélica. Portanto, o essencial não é a ruptura, mas a ligação com aquilo que Jesus disse, ou seja, o regressar à verdadeira infância em sentido espiritual, o tornar-se como as crianças.

João comenta: "Um bom fundamento é formado por três bases e por três colunas: inocência, jejum e castidade". O desapego voluntário das pessoas e dos lugares queridos permite à alma entrar em comunhão mais profunda com Deus. Esta renúncia leva à obediência, que é o caminho para a humildade diante das humilhações que nunca faltarão por parte dos irmãos.

A segunda fase do caminho é constituída pelo combate espiritual contra as paixões. Cada degrau da escada está ligado a uma paixão principal, que é definida e diagnosticada, com a indicação da terapia e com a proposta da virtude correspondente.

A luta contra as paixões reveste-se de positividade, não permanece algo negativo graças à imagem do "fogo" do Espírito Santo: "Todos aqueles que empreendem este bom combate, duro e árduo saibam que vieram lançar-se num fogo, se verdadeiramente desejam que o fogo imaterial habite neles". O fogo do Espírito Santo, que é fogo do amor e da verdade. Só a força do Espírito Santo assegura a vitória.

A última fase do caminho é a perfeição cristã, que se desenvolve nos últimos sete degraus da Escada. Estes são os degraus mais altos da vida espiritual. Dos primeiros três: simplicidade, humildade e discernimento, João, considera mais importante o último, ou seja, a capacidade de discernir.

Cada comportamento deve ser submetido ao discernimento. Aqui entra-se no núcleo vivo da pessoa e trata-se de despertar no eremita, no cristão, a sensibilidade espiritual e o "sentido do coração", dons de Deus: "Como guia e regra em cada coisa, depois de Deus, temos que seguir a nossa consciência". Deste modo alcança-se o estado de tranquilidade da alma, de paz interior, que prepara para a oração, que em João é dúplice: a "oração corpórea" e a "oração do coração".

A primeira é própria de quem se deve fazer ajudar por atitudes do corpo: estender as mãos, bater ao peito, etc.; a segunda é espontânea, porque é efeito do despertar da sensibilidade espiritual, dom de Deus a quem se dedica à oração corpórea.

Em João ela adquire o nome de "oração de Jesus" e é constituída pela invocação exclusiva do nome de Jesus, uma invocação contínua como a respiração: "A memória de Jesus seja uma só com a tua respiração, e então conhecerás a utilidade da paz interior". No final, a oração torna-se muito direta, simplesmente a palavra "Jesus", que se faz uma só com a nossa respiração.

O último degrau da escada é dedicado à suprema "trindade das virtudes": a fé, a esperança e, sobretudo, a caridade. Da caridade, João fala também como amor humano. João está convencido de que uma intensa experiência deste amor faz progredir a alma muito mais que a dura luta contra as paixões, porque o seu poder é grande. Todavia, a caridade é vista também em estreita relação com a esperança. A força da caridade é a esperança.

A esperança nos torna capaz de viver a caridade, de suportarmos os cansaços e as decepções de todos os dias, de sermos bons para com os outros, sem esperar uma recompensa.



Fontes:
Igreja Ortodoxa Autocéfala da Polônia - Eparquia do Brasil.
São João Clímaco, "A Escada da Ascensão Divina" (Boston: Holy Transfiguration Monastery, 1978)


A ESCADA DA DIVINA ASCENSÃO (OS TRINTA DEGRAUS DA ESCADA DE SÃO JOÃO CLÍMACO)


1º degrau: a renúncia à vida do mundo;

2º degrau: renúncia aos afetos terrenos;

3º degrau: fuga do mundo;

4º degrau: bem-aventurada e sempre louvável obediência;

5º degrau: verdadeira e sincera penitência;

6º degrau: pensamento da morte e dom de lágrimas;

7º degrau: a tristeza que produz alegria;

8º degrau: a doçura que triunfa a cólera;

9º degrau: esquecimento das injúrias;

10º degrau: fugir da maledicência, que seca a virtude da caridade;

11º degrau: amor ao silêncio, porque falar muito leva à vanglória;

12º degrau: fugir da mentira, que é ato de hipocrisia;

13º degrau: combater o enfado e a preguiça, uma vez que esta última destrói por si só todas as virtudes;

14º degrau: praticar a temperança, porque comer guloseimas é hipocrisia do estômago;

15º degrau: amor à castidade;

16º degrau: viver a pobreza, oposta à avareza;

17º degrau: não deixar o coração endurecer (isso causa a morte da alma);

18º degrau: sono e do canto público dos salmos;

19º degrau: fazer vigílias;

20º degrau: timidez pueril;

21º degrau: não praticar a vanglória;

22º degrau: fugir do orgulho;

23º degrau: fugir da blasfêmia;

24º degrau: doçura da alma, simplicidade;

25º degrau: humildade;

26º degrau: discernimento nos pensamentos;

27º degrau: vida interior e paz de alma;

28º degrau: oração, que é santa e fecunda fonte de virtudes;

29º degrau: recolhimento do espírito e repouso do corpo que lhe são necessários;

30º degrau: fé, esperança e caridade





São João Clímaco

São João Clímaco nasceu por volta de 579 e morreu no Egito, no ano 649. Aos 60 anos foi eleito abade do Mosteiro do Sinai. Seu nome "Clímaco" é um codinome derivado da obra escrita em grego, intitulada "Klimax tou Paradeisou". Sua obra ficou tão afamada que rapidamente o autor era referido como "João da Escada" ou, "João Clímaco".

Escreveu esta obra quando ainda era abade. Em 30 capítulos ou 30 degraus, como preferia chamar, explicava quais os vícios perigosos para os monges e quais as grandes virtudes que os distinguiam. O próprio João Clímaco comparava sua obra à escada de Jacó ou também aos 30 anos da vida de Jesus.

A obra encontrou aceitação e rápida divulgação: atesta-se a existência de 33 manuscritos gregos, muitas traduções latinas, siríacas, armênias, eslavas e árabes. Junto à obra, como apêndice, está um importante documento que orienta os abades a exercer santamente sua autoridade dentro do monastério.

Para São João Clímaco, o ideal monástico é uma vida hesycasta onde trava-se uma guerra invisível e constante contra os maus pensamentos para que eles não atrapalhem a vida de oração do monge. Ele era um bom conhecedor dos Antigos Padres - dos solitários do deserto egípcio aos Padres da Palestina. Considerava a vida monástica como necessária para a vida da Igreja, não só como um apostolado, mas como exemplo de vida a ser seguida.

Para João Clímaco, os monges devem influenciar a Igreja por viverem uma vida angelical, embora ainda possuíssem um corpo material e corruptível. Dizia que o chamado à vida monástica é para poucos e não para todos. Leia mais.


FONTE:
 BERARDINO, Ângelo, Dicionário Patrístico e de Antiguidades Cristãs,
Petrópolis - RJ - Vozes, 2002

sábado, 29 de março de 2014

4º Sábado da Grande Quaresma

29 de Março de 2012 (CC) / 16 de Março (CE) – Modo 7
Jejum Vinho e azeite são permitidos
Santo Mártir Sabino, o Egipcio e São Cristodulos de Patmos




Hebreus 6:9-12

     9 Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.    10 Porque Deus não é injusto, para se esquecer da vossa obra, e do amor que para com o seu nome mostrastes, porquanto servistes aos santos, e ainda os servis.    11 E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para completa certeza da esperança;    12 para que não vos torneis indolentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.   

Marcos 7:31-37

     31 Tendo Jesus partido das regiões de Tiro, foi por Sidom até o mar da Galiléia, passando pelas regiões de Decápolis.    32 E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.    33 Jesus, pois, tirou-o de entre a multidão, à parte, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua;    34 e erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse-lhe: Efatá; isto é Abre-te.    35 E abriram-se-lhe os ouvidos, a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.    36 Então lhes ordenou Jesus que a ninguém o dissessem; mas, quando mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.    37 E se maravilhavam sobremaneira, dizendo: Tudo tem feito bem; faz até os surdos ouvir e os mudos falar.   


COMEMORAÇÃO DOS FALECIDOS

1 Coríntios 15:47-57

     47 O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu.    48 Qual o terreno, tais também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais.    49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial.    50 Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção.    51 Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados,    52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.    53 Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.    54 Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória.    55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?    56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.    57 Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.   

João 5:24-30

     24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.    25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.    26 Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmos;    27 e deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem.    28 Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão:    29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.    30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.