sábado, 26 de maio de 2018

7º Sábado de Pentecostes

26 de Maio de 2018 (CC) / 13 de Maio (CE)
Santa Glicéria, Virgem e Mártir († 141)
Modo 6



Santa Glicéria era uma virgem cristã que sofreu o martírio em Heraclea na Propóntide no final do segundo século. Glicéria era a filha de um senador romano que viveu em Trajanópolis, na Trácia. A santa confessou abertamente sua fé cristã diante do prefeito Sabino. Este, ordenou aos soldados que a levassem e a obrigassem a oferecer sacrifícios no templo de Júpiter. Em vez de obedecer, Gliceria derrubou a estátua de ouro do deus, quebando-a. Os carrascos a penduraram pelos cabelos, espancando-a com barras de aço, mas Glicéria permaneceu incólume. Então, prenderam-na, privando-a de qualquer alimento. Um Anjo, porém, levava comida diariamente à Glicéria. A santa foi atirada num forno, mas, logo as chamas cessaram. Por último, os carrascos lhe arrancaram seus cabelos e a jogaram para as feras, mas Gliceria morreu antes que a tocasem. Em Heraclea uma magnífica igreja foi erguida em sua homenagem.

Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

Atos 28:1-31

1 E eles tendo escapado, souberam que a ilha se chamava Malta.
2 E o povo bárbaro usou conosco de não pouca gentileza; porque, acendendo um fogo, recebeu a todos nós, por causa da chuva que caía, e por causa do frio.
3 E, tendo Paulo ajuntado um maço de gravetos e pondo-os no fogo, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se na sua mão.
4 E os bárbaros, vendo-lhe a víbora venenosa pendurada na mão, diziam uns aos outros: Sem dúvida este homem é assassino, porque, apesar de ter escapado do mar, a vingança não o deixa viver.
5 E tendo ele, sacudido o animal no fogo, não sentiu mal algum.
6 Mas eles aguardavam que inchasse, ou que repentinamente caísse morto. Mas depois de esperar por muito tempo, e vendo que nenhum mal lhe sobrevinha, mudando de opinião, diziam que ele era um deus.
7 E ali, próximo daquele mesmo lugar, havia uma possessão do principal homem da ilha, cujo nome era Públio, o qual nos recebeu e hospedou cortesmente por três dias.
8 E aconteceu do pai de Públio estar doente de febre e fluxo sangrento, e entrando Paulo a vê-lo, depois de orar, pôs suas mãos sobre ele e o curou.
9 Então, sendo feito isto, também outros enfermos da ilha vieram e foram curados,
10 os quais também nos honraram com muitas atenções, e quando estávamos para partir, nos proveram das coisas que eram necessárias.
11 E após três meses partimos em um navio de Alexandria, que invernara na ilha, cuja inscrição era Castor e Pólux.
12 E, chegando a Siracusa, permanecemos ali por três dias,
13 De lá nós buscamos uma bússola, e chegamos a Régio. E um dia depois, soprando um vento do sul, chegamos no segundo dia a Putéoli,
14 onde encontramos irmãos que nos suplicaram a permanecer por sete dias com eles. E assim partimos para Roma.
15 E lá os irmãos, tendo ouvido sobre nós, vieram a nos encontrar no foro de Ápio e as Três Tabernas, e Paulo, vendo-os, agradeceu a Deus e tomou coragem.
16 E, quando chegamos a Roma, o centurião entregou os prisioneiros ao capitão da guarda; mas permitiu-se a Paulo morar sozinho, com o soldado que o guardava.
17 E aconteceu que, após três dias, Paulo convocou os principais judeus. Tendo-se reunido, disse-lhes: Homens e irmãos, embora eu não tenha feito nada contra o povo, nem aos costumes dos nossos pais, eu fui entregue como prisioneiro em Jerusalém nas mãos dos romanos.
18 Os quais, tendo-me interrogado, queriam deixar-me ir, por não haver em mim nenhuma causa de morte.
19 Mas quando os judeus se opuseram contra isso, eu fui forçado a apelar para César, não que tivesse algo de que acusar a minha nação.
20 Por esta causa, portanto, vos chamei para vos ver e falar; porque pela esperança de Israel estou preso com esta corrente.
21 E disseram-lhe: Nós não recebemos cartas da Judeia acerca de ti, nem veio aqui algum dos irmãos anunciando ou falando algo mau de ti.
22 Mas nós desejamos ouvir o que tu pensas; porque, quanto a esta seita, sabemos que em toda parte se fala contra ela.
23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele em seu alojamento, aos quais ele explicava e testemunhava o reino de Deus persuadindo-os a respeito de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde à manhã até a noite.
24 E alguns criam nas coisas que foram faladas, mas outros não criam.
25 E, discordando uns com os outros, eles partiram, após Paulo falar uma palavra: Bem falou o Espírito Santo pelo profeta Isaías a nossos pais,
26 dizendo: Vai a este povo e dize: Ouvindo, ouvirão, mas não entenderão. E vendo, verão, mas não perceberão.
27 Porquanto o coração deste povo está endurecido, e os seus ouvidos ouvem com dificuldade, e fecharam os seus olhos, a fim de que não vejam com os seus olhos, e ouçam com os seus ouvidos, e entendam com o seu coração, e se convertam, e eu os cure.
28 Seja, pois, de vosso conhecimento, que aos gentios é enviada a salvação de Deus, e que eles a ouvirão.
29 E, tendo ele dito estas palavras, os judeus partiram, tendo grande contenda entre si.
30 E Paulo permaneceu por dois anos inteiros na sua própria casa alugada, e recebia todos que lhe procuravam,
31 pregando o reino de Deus, e ensinando as coisas relacionadas ao Senhor Jesus Cristo, com toda a confiança, sem impedimento de nenhum homem.

João 21:15-25

15 Assim, tendo eles jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, tu me amas mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que eu gosto muito de ti. Ele disse- lhe: Apascenta os meus cordeiros.
16 Ele disse novamente pela segunda vez: Simão, filho de Jonas, tu me amas? Ele disse- lhe: Sim, Senhor; tu sabes que eu gosto muito de ti. Ele disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
17 Ele disse-lhe pela terceira vez: Simão, filho de Jonas, gostas de mim? Pedro entristeceu- se por ele lhe ter dito na terceira vez: Gostas de mim? E ele disse- lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu gosto de ti. Jesus disse- lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
18 Na verdade, na verdade eu te digo: Quando tu eras jovem, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando envelheceres, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras.
19 E falou isso, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, tendo falado isso, disse-lhe: Segue-me.
20 Então Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que também se reclinara sobre o seu peito na ceia, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
21 Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e o que fará a este homem?
22 Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, o que é isso para ti? Segue-me tu.
23 Então, divulgou-se entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer; Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, o que é isso para ti?
24 Este é o discípulo que testifica dessas coisas e escreveu estas coisas, e nós sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
25 E há ainda também muitas outras coisas que Jesus fez, as quais, se cada uma fosse escrita, eu suponho que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que seriam escritos. Amém.

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