domingo, 22 de julho de 2012

7º Domingo de São Mateus

7º Domingo Depois de Pentecostes
22 de Julho de 2012 (CC) / 09 de Julho (CE)
S. Pancrácio, bispo de Taormina, hieromártir (séc. †).


MATINAS (VII)

João 20:1-10

     1 No primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra fora removida do sepulcro.    2 Correu, pois, e foi ter com Simão Pedro, e o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram.    3 Saíram então Pedro e o outro discípulo e foram ao sepulcro.    4 Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais ligeiro do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro;    5 e, abaixando-se viu os panos de linho ali deixados, todavia não entrou.    6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro e viu os panos de linho ali deixados,    7 e que o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, não estava com os panos, mas enrolado num lugar à parte.    8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu e creu.    9 Porque ainda não entendiam a escritura, que era necessário que ele ressurgisse dentre os mortos.    10 Tornaram, pois, os discípulos para casa.   


LITURGIA

Romanos 15:1-7

     1 Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e nào agradar a nós mesmos.    2 Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.    3 Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.    4 Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.    5 Ora, o Deus de constância e de consolação vos dê o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.    6 Para que unânimes, e a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.    7 Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu, para glória de Deus.   

Mateus 9:27-35

     27 Partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, que clamavam, dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de Davi.    28 E, tendo ele entrado em casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus perguntou-lhes: Credes que eu posso fazer isto? Responderam- lhe eles: Sim, Senhor.    29 Então lhes tocou os olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé.    30 E os olhos se lhes abriram. Jesus ordenou-lhes terminantemente, dizendo: Vede que ninguém o saiba.    31 Eles, porém, saíram, e divulgaram a sua fama por toda aquela terra.    32 Enquanto esses se retiravam, eis que lhe trouxeram um homem mudo e endemoninhado.    33 E, expulso o demônio, falou o mudo e as multidões se admiraram, dizendo: Nunca tal se viu em Israel.    34 Os fariseus, porém, diziam: É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.    35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de doenças e enfermidades.



O Santo Mártir Pancrácio (Pancras), Bispo de Taormina

Este santo nasceu em Antioquia, durante o tempo em que o Senhor Jesus Cristo andou como um homem entre os homens na terra. Ouvindo sobre os milagres de Cristo, os pais de Pancrácio desejaram ver o Senhor, que operava milagres. Eles, juntamente com Pancrácio, viajaram para Jerusalém, onde viram Jesus, ouviram suas palavras e testemunharam Seus milagres.

Foi em Jerusalém que Pancrácio fez amizade com o apóstolo Pedro. Após a Ascensão do Senhor, os pais e Pancrácio foram batizados em Antioquia. Pancrácio foi viver em uma caverna no Pontus, onde o apóstolo Pedro o reencontrou e, em comum acordo com o apóstolo Paulo, Pancrácio foi ordenado como o Bispo de Taormina, na Sicília.

Em Taormina, São Pancrácio operou muitos milagres, destruiu os ídolos, batizou os não batizados e presidiu com maestria a Igreja de Deus. Um comandante pagão, cujo nome era Aquilinus, ouvindo dizer que toda a cidade de Taormina tornara-se cristã, partiu com um exército numeroso contra esta cidade, a fim de destruí-la. São Pancrácio encorajou os fiéis a não temerem. Pancrácio, juntamente com o clero, saíra da cidade levando em suas mãos a arma invencível: a Venerável Cruz. Quando o exército se aproximava da cidade, uma escuridão caiu sobre eles e os soldados ficaram possuídos de muito medo. Uma grande confusão começou entre eles e voltaram-se um contra um outro, ferindo-se mutuamente. Assim Pancrácio, o escolhido de Deus, salvou a cidade e seu rebanho pelo poder de sua oração diante do Senhor.

Pancrácio entrou no repouso do Senhor depois de ser apedrejado por pagãos invejosos e ímpios. Suas relíquias sagradas estão em Roma.

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