S. Emiliano,
mártir († c. 362).
1 Coríntios
12:12-26
12 Porque, assim como o corpo é um, e tem
muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo,
assim também é Cristo. 13 Pois em um só Espírito fomos todos nós
batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres;
e a todos nós foi dado beber de um só Espírito. 14 Porque também o
corpo não é um membro, mas muitos. 15 Se o pé disser: Porque não
sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixará de ser do corpo.
16 E se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso
deixará de ser do corpo. 17 Se o corpo todo fosse olho, onde
estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? 18
Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
19 E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20 Agora, porém, há muitos membros, mas um só corpo. 21 E o olho
não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés:
Não tenho necessidade de vós. 22 Antes, os membros do corpo que
parecem ser mais fracos são necessários; 23 e os membros do corpo
que reputamos serem menos honrados, a esses revestimos com muito mais honra; e
os que em nós não são decorosos têm muito mais decoro, 24 ao passo
que os decorosos não têm necessidade disso. Mas Deus assim formou o corpo,
dando muito mais honra ao que tinha falta dela, 25 para que não
haja divisão no corpo, mas que os membros tenham igual cuidado uns dos
outros. 26 De maneira que, se um membro padece, todos os membros
padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com
ele.
18 Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes
na terra será ligado no céu; e tudo quanto desligardes na terra será desligado
no céu. 19 Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra
concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu
Pai, que está nos céus. 20 Pois onde se acham dois ou três
reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. 21 Então Pedro,
aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão
contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? 22 Respondeu-lhe Jesus:
Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete. 1 Tendo
Jesus concluído estas palavras, partiu da Galileia, e foi para os confins da
Judéia, além do Jordão; 2 e seguiram-no grandes multidões, e
curou-os ali. 13 Então lhe trouxeram algumas crianças para que
lhes impusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreenderam.
14 Jesus, porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a
mim, porque de tais é o reino dos céus. 15 E, depois de lhes impor
as mãos, partiu dali.
Reflexão
A busca por
posição de destaque, a competição e em decorrência disto as ofensas mútuas, são
características dos seres humanos guiados pela carne. A Unidade e harmonia
existentes na Santíssima Trindade é o modelo e a meta que todos devemos ter e
buscar alcançar. Qualquer que se diz cristão e não anda segundo este propósito
é cego, e não tem a vida eterna permanente em si. Nenhuma retidão moral ou
ética curam as paixões da alma ou as podem compensar. Só o esforço - mediante a
Graça- em busca de assemelhar-se a Deus (que faz nascer o sol sobre justos e
injustos) podem nos fazer triunfar sobre as paixões, vencer obstáculos e gerar
a verdadeira fraternidade. As orações mais eficazes são as comunitárias, que
nascem da harmonia e do amor entre os irmãos.
As crianças
se magoam e se ofendem, mas depois esquecem e voltam a brincar. Não permitamos
que a nossa alma que, como criança deseja o Pai, sejam impedidas de ir a Cristo
pelas coisas de adulto.
“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e
odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os
que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam
e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque
faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e
injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os
publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que
fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos,
como é perfeito o vosso Pai que está nos céus”. Mateus 5:43-48
O Santo Mártir
Emiliano
Durante o
reinado de Juliano o Apóstata, na cidade da Trácia de Dorostolon, vivia um
homem jovem, Emiliano, servo do prefeito da cidade. Quando o imperador apóstata
começou - pelo fogo e pela espada - a causar danos ao Cristianismo em todo o
domínio do Império Romano e, quando o representante do imperador veio a
Dorostolon para matar os cristãos, lá não encontrou um único cristão.
Regozijando-se com isso, o Legado Imperial promoveu um grande banquete para os
cidadãos de Dorostolon e ordenou que sacrifícios fossem oferecidos aos ídolos e
alegria tomou conta da cidade inteira, dia e noite. Naquela noite, Santo
Emiliano pegou uma marreta e com ela saiu destruindo todos os ídolos que
encontrara nos templos pagãos, nos mercados e nas ruas da cidade.
No dia
seguinte houve terror na cidade. Todo mundo procurou o destruidor de seus
deuses. Um camponês estava passando pelo templo naquela manhã e foi apreendido.
Emiliano, vendo que um homem inocente iria sofrer, disse para si mesmo:
"Se eu esconder minha ação, que benefício iria
receber de Deus? não serei eu tido como o assassino deste homem inocente?"
Assim, Emiliano
apareceu ante o Legado do Imperador e confessou tudo. O Legado enfurecido
perguntou a Emiliano:
“O que levou você a fazer isso?”
O mártir de
Cristo respondeu:
"Deus e minha alma me ordenaram a destruir os
pilares sem vida que vocês chamam de deuses."
O juiz,
então, ordenou que Emiliano fosse açoitado e, depois de flagelação e outras
torturas, ordenou que fosse enterrado vivo. Assim terminou a vida terrena de
São Emiliano e sendo recebido na vida celeste em 18 de julho, 362 dC
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