14 de Março de
2013 (CC) 01 de Março (CE)
S. Eudócia,
mártir († início do séc. II).
Judas 1:11-25
11 Ai deles! porque foram pelo caminho de
Caim, e por amor do lucro se atiraram ao erro de Balaão, e pereceram na
rebelião de Coré. 12 Estes são os
escolhidos em vossos ágapes, quando se banqueteiam convosco, pastores que se
apascentam a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos;
são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas; 13 ondas furiosas do mar, espumando as suas
próprias torpezas, estrelas errantes, para as quais tem sido reservado para
sempre o negrume das trevas. 14 Para
estes também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio
o Senhor com os seus milhares de santos,
15 para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de
todas as obras de impiedade, que impiamente cometeram, e de todas as duras
palavras que ímpios pecadores contra ele proferiram. 16 Estes são murmuradores, queixosos,
andando segundo as suas concupiscências; e a sua boca diz coisas muito
arrogantes, adulando pessoas por causa do interesse. 17 Mas vós, amados, lembrai-vos das
palavras que foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; 18 os quais vos diziam: Nos últimos tempos
haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias concupiscências. 19 Estes são os que causam divisões; são
sensuais, e não têm o Espírito. 20 Mas
vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito
Santo, 21 conservai-vos no amor de
Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida
eterna. 22 E apiedai-vos de alguns que
estão na dúvida, 23 e salvai-os,
arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, abominação
até a túnica manchada pela carne. 24
Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante
a sua glória imaculados e jubilosos,
25 ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória,
majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o
sempre. Amém.
Lucas 23:2-34,
44-56
2 E começaram a acusá-lo, dizendo: Achamos
este homem pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e
dizendo ser ele mesmo Cristo, rei. 3
Pilatos, pois, perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É
como dizes. 4 Então disse Pilatos aos
principais sacerdotes, e às multidões: Não acho culpa alguma neste homem. 5 Eles, porém, insistiam ainda mais,
dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galileia
até aqui. 6 Então Pilatos, ouvindo
isso, perguntou se o homem era galileu;
7 e, quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes,
que também naqueles dias estava em Jerusalém.
8 Ora, quando Herodes viu a Jesus, alegrou-se muito; pois de longo tempo
desejava vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; e esperava ver algum sinal
feito por ele; 9 e fazia-lhe muitas
perguntas; mas ele nada lhe respondeu.
10 Estavam ali os principais sacerdotes, e os escribas, acusando-o com
grande veemência. 11 Herodes, porém,
com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o com uma roupa
resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos.
12 Nesse mesmo dia Pilatos e Herodes tornaram-se amigos; pois antes
andavam em inimizade um com o outro.
13 Então Pilatos convocou os principais sacerdotes, as autoridades e o
povo, 14 e disse-lhes:
Apresentastes-me este homem como pervertedor do povo; e eis que, interrogando-o
diante de vós, não achei nele nenhuma culpa, das de que o acusais; 15 nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou
a enviar; e eis que não tem feito ele coisa alguma digna de morte. 16 Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei. 17 [E era-lhe necessário soltar-lhes um
pela festa.] 18 Mas todos clamaram à
uma, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás! 19 Ora, Barrabás fora lançado na prisão por
causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. 20 Mais uma vez, pois, falou-lhes Pilatos,
querendo soltar a Jesus. 21 Eles,
porém, bradavam, dizendo: Crucifica-o! crucifica-o! 22 Falou-lhes, então, pela terceira vez:
Pois, que mal fez ele? Não achei nele nenhuma culpa digna de morte.
Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei. 23
Mas eles instavam com grandes brados, pedindo que fosse crucificado. E
prevaleceram os seus clamores. 24
Então Pilatos resolveu atender-lhes o pedido;
25 e soltou-lhes o que fora lançado na prisão por causa de sedição e de
homicídio, que era o que eles pediam; mas entregou Jesus à vontade deles. 26 Quando o levaram dali tomaram um certo
Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a
levasse após Jesus. 27 Seguia-o grande
multidão de povo e de mulheres, as quais o pranteavam e lamentavam. 28 Jesus, porém, voltando-se para elas,
disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e
por vossos filhos. 29 Porque dias hão
de vir em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não
geraram, e os peitos que não amamentaram!
30 Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós; e aos outeiros:
Cobri-nos. 31 Porque, se isto se faz no
lenho verde, que se fará no seco? 32 E
levavam também com ele outros dois, que eram malfeitores, para serem
mortos. 33 Quando chegaram ao lugar
chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à
direita e outro à esquerda. 34 Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes;
porque não sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes
sobre elas. 44 Era já quase a hora
sexta, e houve trevas em toda a terra até a hora nona, pois o sol se
escurecera; 45 e rasgou-se ao meio o
véu do santuário. 46 Jesus, clamando
com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo
dito isso, expirou. 47 Quando o
centurião viu o que acontecera, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este
homem era justo. 48 E todas as
multidões que presenciaram este espetáculo, vendo o que havia acontecido,
voltaram batendo no peito. 49
Entretanto, todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que o haviam seguido
desde a Galileia, estavam de longe vendo estas coisas. 50 Então um homem chamado José, natural de
Arimatéia, cidade dos judeus, membro do sinédrio, homem bom e justo, 51 o qual não tinha consentido no conselho
e nos atos dos outros, e que esperava o reino de Deus, 52 chegando a Pilatos, pediu-lhe o corpo de
Jesus; 53 e tirando-o da cruz,
envolveu-o num pano de linho, e pô-lo num sepulcro escavado em rocha, onde
ninguém ainda havia sido posto. 54 Era
o dia da preparação, e ia começar o sábado.
55 E as mulheres que tinham vindo com ele da Galileia, seguindo a José,
viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado. 56 Então voltaram e prepararam especiarias
e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento.
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