segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

35ª Segunda-feira Depois de Pentecostes

25 de Janeiro de 2016 (CC) - 12 de Janeiro (CE)
Pós-festa da Teofania
S. Tatiana de Roma, mártir (séc. III)
Modo 1


Santa Tatiana era filha de um rico cidadão romano e foi educada na fé cristã. Não lhe interessavam as riquezas e os bens materiais; quando atingiu a idade para se casar não o quis. Por ter vivido uma vida virtuosa, foi elevada ao posto de diaconisa da Igreja de Roma, cabendo-lhe cuidar com diligência dos enfermos, visitar os cativos, ajudar aos pobres. Por suas orações e obras de caridade procurava viver uma vida agradável a Deus. Nos tempos do imperador Alexandre Severo (222-235), Santa Tatiana foi martirizada por sua fé em Jesus Cristo (225). Segundo antigos relatos, depois de várias torturas foi jogada na arena do circo (Coliseum) para que um leão feroz a destroçasse para a diversão do público. Contudo, o leão em vez de destroçá-la, começou a acariciá-la. Foi então submetida a novas formas de torturas e, com o seu pai, foi decapitada. Os sete funcionários do governo que a tinham torturado se converteram ao cristianismo ao testemunhar a força de Deus sobre ela. Tempos depois foram também torturados. Segundo testemunhos do diácono Zósimo, a cabeça de Santa Tatiana, até o ano de 1420, encontrava-se em Perivlepto, Constantinopla. 
Troparion de Santa Tatiana – Modo IV
Tua cordeirinha, ó Jesus/ a Ti altissonante clama:/ “Eu Te amo, meu esposo,/ e em minha procura por Ti suporto sofrimentos./ No batismo, Contigo fui crucificada, para que possa reinar Contigo;/ e morri para puder vivem em Ti. Aceita-me como um sacrifício puro,/ pois a mim me oferto em amor!”/ Pelas orações de Santa Tatiana, salve a nossas almas,/ pois que Tu És misericordioso.
Kontakion da Mártir Tatiana de Roma - Modo IV 
Em teu sofrimento, resplandece teu esplendor,/ adornada com teu sangue, ó Fervorosa;/ e qual bela pomba subiste aos altos céus, ó Tatiana./ Por isto, oras incessantemente por aqueles que te veneram.



 Hebreus 8:7-13 

Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda. Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança, Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito;Como não permaneceram naquela minha aliança,Eu para eles não atentei, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que depois daqueles diasFarei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo; E não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior. Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais. 
Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar.

Marcos 8:11-21

E saíram os fariseus, e começaram a disputar com ele, pedindolhe, para o tentarem, um sinal do céu. E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum. E, deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para o outro lado. E eles se esqueceram de levar pão e, no barco, não tinham consigo senão um pão. E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes. E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão. E Jesus, conhecendo isto, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? não considerastes, nem compreendestes ainda? tendes ainda o vosso coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais, Quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantas alcofas cheias de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze. E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete. E ele lhes disse: Como não entendeis ainda?


REFLEXÃO

São Gregório Nazianzeno (séc. IV)


Paga os impostos com um peixe, porém é rei dos arrecadadores.

É chamado samaritano e possuído pelo demônio, mas leva a salvação àquele que, descendo de Jerusalém, foi assaltado por alguns ladrões.

É reconhecido pelos demônios, porém expulsa aos demônios e impele as legiões de espíritos malignos para precipitarem-se ao mar, e vê ao príncipe dos demônios, quase como um relâmpago, precipitar-se do céu.

É agredido com pedras, mas não é preso.

Suplica, porém acolhe aos demais que pedem.

Chora, mas enxuga as lágrimas.

Pergunta onde foi sepultado Lázaro, pois realmente era homem; mas ressuscita Lázaro da morte à vida, porque de fato era Deus.

É vendido e por pouco preço: por trinta moedas de prata, mas, entretanto, redimia o mundo a grande preço: com o seu sangue.

É conduzido à morte como uma ovelha, mas ele apascenta a Israel e agora também ao mundo inteiro.

Está mudo como um cordeiro, mas ele é o próprio Verbo, anunciado no deserto pela voz daquele que clamava.

Foi abatido e ferido pela angústia, mas vence toda enfermidade e sofrimento.

É tirado do lenho onde foi suspenso, mas nos restituiu a vida com o lenho, e concede a salvação também ao ladrão – que pende do lenho –, e ignora-se tudo o que se revela.

É-lhe dado a beber vinagre, e se nutre com fel, mas para quem? Para aquele que transformou a água em vinho. Saboreou aquele gosto amargo, aquele que era o próprio deleite e todo o apetecível.

Confia a Deus a sua alma, porém conserva a faculdade de tomá-la novamente.
O véu se rasga – e as potências superiores se manifestam –, e as pedras se despedaçam, porém os mortos ressuscitam.

Ele morre, porém devolve a vida e derrota a morte com sua morte.

É honrado com a sepultura, mas ressuscita do sepulcro.

Desce aos infernos, mas acompanha as almas ao alto e sobe ao céu, e virá para julgar os vivos e os mortos, e para examinar as palavras dos homens.

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