quinta-feira, 14 de junho de 2018

3ª Quinta-feira Depois de Pentecostes

14 de Junho de 2018 (CC) 01 de Junho (CE)
Santos Mártires Justino, o Filósofo, sua Esposa Charita,
e com eles Charitão, Euelpistos, Ierax, Peonus, Valeriano e Justus († 166)
Modo 1


São Justino foi um dos maiores mestres e filósofos da Igreja. Nasceu por volta do ano 100, em Sijem, Samaria. Seus pais eram gregos idólatras e impuseram esta mesma prática religiosa ao filho, que foi distinguido pela sua inteligência incrível. Seu espírito inquieto o levou a conhecer todas as filosofias de sua época sem que, no entanto, preenchessem suas expectativas.

Deus, conhecendo sua reta intenção e sua sincera busca filosófica das coisas divinas, um dia o atendeu. Estando Justino a caminhar próximo do mar, conheceu um certo ancião, excelente conhecedor das Escrituras Sagradas. Teve início, então, um extenso diálogo no qual a Palavra de Deus foi semeada em seu coração.

Justino, refletindo sobre as palavras do ancião, descobriu a verdade e, com os dons que possuía, não só se converteu ao cristianismo, como foi um de seus grandes defensores, dando mesmo a sua vida por ele.

São Justino e sua esposa Charita, foram martirizados em Roma, por volta do ano 166 por ordem de Marco Aurélio. Com Justino e Charita estavam os santos Charitão, Euelpistos, Ierax, Peonus, Valeriano, Justus. Eles foram trazidos a Roma e levados à prisão. Os santos bravamente confessaram sua fé em Cristo diante do tribunal de Rústicus, Comandante da cidade. Rústicus perguntou a santo Justino, se na realidade ele pensou, que depois de sofrer torturas ele iria para o céu e receber a recompensa de Deus. Santo Justino respondeu que não só pensava, mas verdadeiramente sabia e acreditava nisso. O comandante da cidade propôs a todos os prisioneiros cristãos que oferecessem sacrifício aos deuses pagãos. Mas, ele recebeu suas recusas; então, o Rústicus emitiu uma sentença de morte. Os santos foram decapitados.


Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

Romanos 8:22-27

22 Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; 23 e não só ela, mas até nós, que temos os primeiros frutos do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando avidamente a nossa adoção, a redenção do nosso corpo. 24 Porque nesta esperança† fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? 25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. 26 Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda em nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. 27 E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito, o qual, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos.
† (8:24) No Reino de Cristo, a esperança é muito mais do que uma projeção otimista; ela está assentada sobre uma profunda convicção dos acontecimentos futuros, uma certeza tal que nos capacita a suportar com paciência os sofrimentos do presente, antevendo o gozo futuro. † (8:26)Nós, os crentes, não sabemos como orar de forma eficaz. O Espírito vem em nossas orações corrigir nossas debilidades, ensinando-nos como orar e intercedendo diretamente por nós quando nossas orações são inadequadas. Os Santos Padres identificam três fases da oração: 1. A simples repetição de orações prontas (rezas); 2. A do uso de rezas, mas com concentração e assimilação dos seus conteúdos e; 3. A oração sem palavras, quando se está cheio do Espírito Santo, onde as percepções da qual a alma partilha, não podem ser expressadas por palavras. Esta é a mais alta forma de oração.
 
Mateus 10:23-31

23 Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que venha o Filho do homem.† 24 Não é o discípulo mais do que o seu mestre, nem o servo mais do que o seu senhor. 25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos? 26 Portanto, não os temais;† porque nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser conhecido. 27 O que vos digo às escuras, dizei-o às claras; e o que escutais ao ouvido, dos eirados pregai-o. 28 E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer na Gehenna† tanto a alma como o corpo. 29 Não se vendem dois passarinhos por um asse? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. 30 E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. 31 Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.
† (10:23) Oposições e perseguições não devem servir de motivos para que os discípulos deixem de realizar a missão, e, sim, devem se constituir em motivações para se avançar. A expressão "não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que venha o Filho do homem", não deve ser entendida como sendo uma referência à segunda vinda de Cristo, mas, possivelmente, se refere à destruição no ano 70, quando as tropas romanas devastaram as cidades de Israel e destruiu completamente o Templo de Jerusalém, a qual é entendida como juízo Divino sobre Israel por haver rejeitado o Messias. E isto se deu de forma repentina, sem que a missão entre os judeus estivesse concluída, devido à forte oposição e perseguição do Sinédrio à Igreja. † (10:26) "Não temas", é repetido por três vezes (v. 26, 27 e 31), visando encorajar o testemunho do Evangelho frente às adversidades. Os cristãos, tanto naquela época como hoje, não devem se deixar intimidar por oposições ou perseguições, em sua missão de ensinar o Evangelho.  † (10:28) Na história judaica, a palavra "gehenna"é utilizada para designar o Vale de Hinom, local que abrigava práticas religiosas condenadas (2 Cr 28:3; Jer. 39:35) e, mais tarde, tornou-se um "lixão" na periferia de Jerusalém, onde a combustão era frequente. Devido à essas associes, "gehenna" adquiriu a conotação de castigo eterno após a morte.

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