domingo, 24 de junho de 2018

4º Domingo Depois De Pentecostes



4º DOMINGO DE São Mateus
24 de Junho de 2018 (CC) / 11 de Junho (CE)
Santos Apóstolos Bartolomeu e Barnabé;
Timóteo, Bispo da Prussia; 
Monge Siloam, Megaloeschema de Pechersk;

Santo Milagroso Ícone da Mãe de Deus "Axion Estin"Jejum dos Apóstolos (peixe, azeite e vinho permitidos)
Modo 3



O Santo Apóstolo Bartolomeu (também chamada de Natanael) foi um dos doze apóstolos de Jesus. Após o Pentecostes, tendo recebido, junto com os demais o Espírito Santo, que desceu sobre eles em forma de línguas de fogo quando se encontravam reunidos no cenáculo com Maria, São Bartolomeu seguiu com o apóstolo Felipe para pregar o Evangelho na Síria e Ásia Menor. Os dois partiram dali, primeiro pregando juntos, depois, se separando, enquanto visitavam várias cidades individualmente. Mais tarde, outra vez juntos, levaram a muita gente à salvação pela fé em Jesus Cristo.

Durante a passagem por Lidia e Misia, ao difundir as boas novas da Palavra de Deus, sofreram todo o tipo de perseguição, suportaram muitas provações, açoites e tribulações nas mãos dos infiéis. Apesar de tudo isso, porém, seguiram adiante com a tarefa de anunciar o Evangelho e difundir a fé cristã por onde passavam. Numa das aldeias de Lidia encontraram-se com São João, o Teólogo, o Discípulo amado de Cristo, e em sua companhia viajaram para a terra de Frígia. Ao entrar na cidade de Hierápolis, começaram desde logo a anunciar o Evangelho de Cristo. Por esta época, a cidade se encontrava repleta de ídolos que eram adorados por todos os seus habitantes. Entre estas falsas divindades, havia uma víbora para a qual tinham edificado um templo especial. Ali se ofereciam alimentos e outros tantos e variados sacrifícios. Esta gente adorava, igualmente, outras serpentes e víboras. São Felipe e sua irmã se protegeram a si mesmos com orações contra os ataques das víboras, e foram ajudados por São Bartolomeu e São João, o Teólogo que ainda estava com eles neste momento. Todos juntos venceram as serpentes com orações poderosas, quais lanças, e com o poder de Cristo as mataram. Depois disso, São João, o Teólogo, separou-se deles, deixando-lhes em Hierápolis para que ali anunciassem a Palavra de Deus. Ele seguiu para outras cidades para difundir as jubilosas boas novas do Evangelho de Cristo. Felipe, Bartolomeu e Mariamna permaneceram em Hierápolis, esforçando-se com muito empenho, para expulsar a obscuridade da idolatria, e para que a luz do conhecimento da verdade pudesse brilhar entre os desviados. Dedicaram-se, dia e noite, a este trabalho, ensinando a Palavra de Deus aos incrédulos, instigando aos fracos e encaminhando aos errantes pelo caminho da verdade.

Nesta cidade, havia um homem de nome Eustáquio, cego há quarenta anos. Os santos apóstolos, valendo-se do poder da oração, recobraram luz aos seus olhos físicos e, pregando a Cristo, iluminaram também a cegueira espiritual da qual era vítima. Depois de batizar Eustáquio, os santos permaneceram por alguns dias em sua casa. A notícia da recuperação da visão ao cego se espalhou logo pela cidade, uma grande multidão acorreu para junto da casa onde estavam. Os santos apóstolos ensinavam a todos que chegavam a boa-nova de Jesus Cristo, conduzindo-os à fé. Muitos enfermos foram levados aos apóstolos e foram curados pela oração e os demônios foram expulsos de tal modo que uma inumerável multidão aderiu à fé, se fazendo batizar.

A esposa do Governador desta cidade, um homem chamado Nicanor, tinha sido mordida por uma serpente e se encontrava enferma, já à beira da morte. Sabendo que os Santos Apóstolos estavam hospedados na casa de Eustáquio, e que curavam toda espécie de males somente com a palavra, na ausência de seu marido, pediu aos seus servos que a levassem aos encontro dos santos. Ali, recebeu uma dupla cura: a do corpo, atingido pela mordida da serpente; e a do espírito, libertando-se do engano demoníaco ao acolher os ensinamentos dos santos apóstolos e crer em Cristo.

No seu retorno, o Governador foi informado por seus escravos que a sua mulher havia recebido ensinamentos sobre a fé em Cristo de alguns estrangeiros que estavam hospedados na casa de Eustáquio. Furioso, Nicanor mandou que fossem trazidos à sua presença os Santos Apóstolos e que a casa de Eustáquio fosse queimada. Reuniu depois uma grande multidão de pessoas e, à vista de todos, os três santos, Bartolomeu, Felipe e sua irmã Mariamna, foram arrastados pela cidade, sendo por todos ridicularizados e esbofeteados e, finalmente, colocados na prisão. O Governador, então, tomou seu lugar no tribunal da cidade para presidir o julgamento daqueles que pregavam os ensinamentos de Cristo. Apresentaram-se todos os sacerdotes dos ídolos e da serpente que havia sido morta, e expuseram suas queixas contra os Santos Apóstolos, dizendo:

“Ó senhor, com estes estrangeiros veio a desonra para nossos deuses, porque desde que apareceram em nossa cidade, os altares de nossos grandes deuses foram esquecidos, e as pessoas já não se lembram de oferecer-lhes seus sacrifícios como de costume. Nossa grande deusa, a serpente, foi morta, e a cidade inteira está cheia de iniquidades, portanto, morte aos feiticeiros!" 

O Governador ordenou então que Felipe fosse despojado de suas vestes, desconfiado que escondesse por debaixo delas seus mágicos poderes de encanto. Nada encontraram. O mesmo fizeram com Bartolomeu, porém, tampouco encontraram alguma coisa. Quando se aproximaram de Mariamna para fazer o mesmo, despir-lhe de suas vestes deixando seu corpo virginal descoberto, ela se transformou diante de todos, repentinamente, numa chama ardente, pondo em fuga apavorados os ímpios. Os Santos Apóstolos foram condenados pelo Governador à crucifixão.

O primeiro foi São Felipe; perfuraram-lhe os orifícios entre os ossos do tornozelo por onde passaram cordas, crucificando-o com a cabeça para baixo diante do portal do templo da serpente. Enquanto estava suspenso à cruz, atiravam-lhe pedras. Depois foi a vez do Santo Apóstolo Bartolomeu, que foi crucifixado na parede do templo. De repente, um terremoto sacudiu violentamente a terra que se abriu engolindo o Governador, os sacerdotes idólatras e um grande número de infiéis. Os que sobreviveram, crentes e pagãos, cheios de temor rogavam aos santos que tivessem piedade deles e suplicassem ao verdadeiro Deus para não permitir que a terra também lhes tragasse. Rapidamente, começaram a retirar da cruz os Apóstolos. São Bartolomeu estava crucificado não muito acima do solo e, por isso, pode ser retirado mais depressa. Felipe, porém, estava suspenso muito acima e não pode ser retirado. Era, pois, da vontade de Deus que seu Apóstolo, depois dos tormentos, sofrimentos e morte na cruz, passasse da terra ao céu para onde ele mesmo havia dirigido seus passos durante toda a sua vida. Assim, São Felipe orou a Deus por seus inimigos, para que seus pecados fossem perdoados e suas mentes fossem iluminadas para aprenderem o conhecimento da verdade. O Senhor atendeu seu pedido e, imediatamente, a terra trouxe de volta e com vida, as vítimas que haviam sido tragadas, com exceção do Governador e dos sacerdotes da serpente. Todos então confessaram e glorificaram em alta voz o poder de Cristo, expressando o desejo de serem batizados.

Quando se apressavam para retirar Felipe da Cruz, perceberam que este já havia entregue à Deus a sua alma, e desceram seu corpo já desfalecido. Mariamna, sua irmã, que havia, durante todo tempo, presenciado os sofrimentos de irmão Felipe, abraçou-o, beijando com amor o seu corpo, alegrando-se por ele ter sido honrado em sofrer por amor a Cristo.

São Bartolomeu batizou aos que aderiram ao Senhor, pela fé, e consagrou bispo a Eustáquio. Os cristãos recém convertidos sepultaram, com grande honra, o corpo do Santo Apóstolo Felipe. No lugar onde o sangue do Apóstolo foi derramado cresceu, em três dias, uma videira como sinal de que Felipe estava junto do Senhor, pelo sangue derramado em nome de Cristo. Depois que o corpo de São Felipe foi sepultado, São Bartolomeu e a bem-aventurada virgem Mariamna, permaneceram em Hierápolis por alguns dias mais para consolidar a fé em Cristo da igreja recém formada, separando-se mais tarde.

Santa Mariamna foi a Licaônia onde, depois de anunciar triunfalmente a palavra de Deus, repousou no Senhor (comemoração em 7 de fevereiro). São Bartolomeu ainda esteve na Índia onde passou muito tempo trabalhando na pregação do evangelho de Jesus Cristo e, pelas cidades e aldeias por onde passava, curava os doentes e iluminava com sua fé aos pagãos que encontrava. Depois de estabelecer muitas igrejas, traduziu o Evangelho Segundo São Mateus que trazia consigo, para a língua local. Também deixou um Evangelho escrito em hebraico que, um século mais tarde, foi levado para Alexandria pelo filósofo cristão Panteno.

Da Índia, São Bartolomeu foi para Armênia Maior. Ao chegar neste lugar, os ídolos, ou melhor, os demônios que os habitavam, calaram-se, lamentando com suas últimas palavras, a presença atormentadora de Bartolomeu e que muito logo lhes expulsaria. Na realidade, os espíritos imundos foram expulsos, não só dos ídolos, mas também daquelas pessoas, só com a aproximação do Apóstolo e, por isso, muitos se converteram a Cristo.

Polimio, o rei desta terra, tinha uma filha que estava possuída pelo demônio que exclamava através de seus lábios: “Bartolomeu, também nos expulsarás deste lugar?” O rei, ao ouvir isto, ordenou que Bartolomeu fosse trazido imediatamente à sua casa. Estando já o Apóstolo ao lado da jovem possuída, o demônio fugiu naquele instante, deixando livre e curada a filha do rei. Este, desejando demonstrar sua gratidão para com o santo, enviou-lhe camelos carregados de ouro, prata e pedras preciosas raras. O Apóstolo, em sua grande humildade, nada conservou do que havia recebido. Devolvendo tudo ao rei, disse: “Eu não busco estas coisas, mas as almas dos homens, para lhes mostrar e conduzi-las à mansão celestial e, assim, me tornar um grande mercador aos olhos do Senhor.” O rei Polimio, impactado com estas palavras e a atitude do Apóstolo, passou a crer em Cristo juntamente com toda a sua família, recebendo, ele, a rainha e a filha curada, o batismo pelas mãos do Santo Apóstolo. O mesmo aconteceu com um grande número de nobres de sua corte e outras pessoas deste lugar e de todos os outros lugares do reino, seguindo o exemplo do seu rei.

Ao ver o que estava acontecendo, os sacerdotes idólatras ficaram encolerizados contra Bartolomeu, lamentando pela destruição de seus cultos e divindades, a queda da idolatria e o abandono dos templos de onde obtinham seus lucros. Convenceram então o irmão do rei, Astiago, a vingar-se pelas “ofensas” praticadas contras as suas divindades. Astiago, esperando o momento oportuno, apresentou o Santo Apóstolo na cidade de Albano e o fez crucificar com a cabeça para baixo. Bartolomeu, por amor a Cristo, padeceu suspenso na cruz sem, no entanto, deixar de proclamar a Palavra de Deus. Com coragem e determinação, firmou seus fiéis na fé, exortando aos descrentes a conhecerem a verdade e a abandonar a obscuridade dos ídolos e dos demônios em direção à luz de Cristo. O tirano se recusou a dar ouvidos às suas palavras e, em vez disso, ordenou que fosse esfolado vivo. O Santo, porém, suportando tudo com grande paciência, não se calou, mas seguiu ensinando e glorificando a Deus. Por último, o tirano ordenou que lhes arrancassem a cabeça e que fosse escalpelado. Só então seus lábios se aquietaram, ainda que seu corpo, ao ter sua cabeça retirada, permanecesse fixado à cruz com as pernas para o alto, dando a impressão de estar a caminho do Alto.

Assim chegou ao final de sua vida terrena o Apóstolo de Cristo, Bartolomeu, sofrendo as mais terríveis dores, para a maior glória do Senhor (por volta do ano 90 d.C.). Os fiéis que estavam presentes no momento de seu adormecimento em Cristo, retiraram seu corpo da cruz, juntando sua cabeça e pele e colocando tudo em um caixão e procederam o sepultamento que se deu na cidade de Albano (atual Baku) na Armênia Maior. Através de suas relíquias, os enfermos receberam curas milagrosas, razão pela qual, muitos descrentes foram convertidos para a Igreja Cristã.

Leituras Comemorativas de São Bartolomeu: 
Marcos 16:9-20 (Matinas)
Atos 11:19-26, 29-30; Lucas 10:16-21

O Santo Apóstolo Barnabé 
Barnabé era um dos Setenta Apóstolos. Ele nasceu em Chipre de pais ricos da tribo de Levi e estudou junto a Saulo com Gamaliel. Primeiramente, Barnabé fora chamado de José, mas os Apóstolos então o chamaram Barnabé, Filho da Consolação, porque ele era excepcionalmente capaz de confortar as almas das pessoas. Após a conversão de Saulo, Barnabé foi o primeiro a apresentar Saulo aos Apóstolos e após isto, com Paulo (Saulo) e Marcos, pregou o Evangelho em Antioquia e por outros lugares.

Com toda probabilidade, ele foi o primeiro a pregar em Roma e Milão. Barnabé padeceu na Ilha de Chipre nas mãos dos judeus, e foi sepultado por Marcos além do portão ocidental da cidade de Salamis, com o Evangelho de São Mateus em seu peito que ele, com sua própria mão, havia copiado. Sua sepultura permaneceu desconhecida por séculos e já que muitos recebiam cura de doenças neste sítio. Este lugar foi chamado: “O lugar da saúde”. 

No tempo do Imperador Zeno e do Concílio de Calcedônia (451), o Apóstolo apareceu ao Arcebispo Antemius, de Chipre, em três noites sucessivas em sonho, revelando-lhe a localização de sua sepultura. Esta aparição do Apóstolo ocorreu exatamente no tempo quando Pedro, o Patriarca de Antioquia faminto por poder, quis que a igreja em Chipre estivesse sob a jurisdição de Antioquia. Após a aparição e descoberta das milagrosas relíquias do Santo Apóstolo Barnabé, foi estabelecido que a Igreja em Chipre, como uma Igreja Apostólica, deveria permanecer sempre independente. Assim, a autocefalia da Igreja em Chipre foi estabelecida.
Santo Ícone da Mãe de Deus "Axion Estin" 

O ícone da Santíssima mãe de Deus, chamado isso estin na tradição grega (pelas duas primeiras palavras do hino do mesmo nome, que traduzem aproximadamente " é justo verdadeiramente"), foi pintado ("Hagiografiado", "escrito", para Ser mais exato, usando o termo próprio, usado exclusivamente para os ícones) aparentemente em Constantinopla (hoje istambul), seguindo o modelo do célebre ícone da " Virgem da ternura " (a "Eleousa", como também é conhecido). , tradicionalmente atribuído a são Lucas Evangelista, encontrado no santo mosteiro de kykkos. 
É um ícone de clássico estilo bizantino, em que o rosto da virgem mantém a típica sobriedade doce de outros ícones bizantinos contemporâneos a este. 
Para 1836, já a maior parte do ícone estava coberta de prata, ouro e pedras semipreciosas, em um clássico estilo "Atônita"; isto é, próprio dos monges do monte Athos. De fato, o ícone apresenta as marcas dos selos dos vinte mosteiros do monte. 
Devido à passagem do tempo, a imagem chegou a deteriorar-se ao ponto de que a imagem da virgem poderia ser apenas vista. Não foi senão graças aos trabalhos de restauração que o ícone pôde ser mantido em boas condições.
De acordo com uma tradição, um velho monge e o seu discípulo viviam numa pequena cela num dos mosteiros do monte Athos. 
Num sábado à noite, o velho não pôde assistir a uma vigília, que era suposto durar toda a noite. Ele disse ao seu discípulo que cantasse, ele sozinho, o serviço nessa ocasião. 
Nessa noite, um monge desconhecido, de nome Gabriel, chegou à cela, e começou a rezar a vigília com o jovem discípulo. 
Durante a nona ode do Canon dessa vigília, quando começaram a cantar o magnificat, o discípulo cantou o hino original, que inclui a frase "mais honrada que os querubins" com a qual se honra a Santíssima Mãe de Deus e sempre virgem Maria, e depois o monge visitante cantou o hino de novo, incluindo a frase "Verdadeiramente é digna" (incluída no hino "Axion Estin"). 
Enquanto cantava, o ícone começou a irradiar uma luz sobrenatural. 
Quando o discípulo pediu ao monge visitante que escrevesse as palavras do hino que estava cantando, este pegou uma telha e escreveu sobre ela com o dedo, como se o azulejo fora de cera. O discípulo soube então que não era um monge comum, mas sim o arcanjo Gabriel. 
Nesse momento, o arcanjo desapareceu, mas o ícone da mãe de Deus continuou a irradiar luz por algum tempo. Adicionamos um vídeo em que você pode ouvir o hino, na sua versão grega original. 


Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

MATINAS (IV)

Lucas 24:1-12

1 Mas já no primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. 2 E acharam a pedra revolvida do sepulcro. 3 Entrando, porém, não acharam o corpo do Senhor Jesus. 4 E, estando elas perplexas a esse respeito, eis que lhes apareceram dois varões em vestes resplandecentes; 5 e ficando elas atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais entre os mortos aquele que vive? 6 Ele não está aqui, mas ressurgiu. Lembrai-vos de como vos falou, estando ainda na Galileia. 7 dizendo: Importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressurja. 8 Lembraram-se, então, das suas palavras; 9 e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais. 10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago; também as outras que estavam com elas relataram estas coisas aos apóstolos. 11 E pareceram-lhes como um delírio as palavras das mulheres e não lhes deram crédito. 12 Mas Pedro, levantando-se, correu ao sepulcro; e, abaixando-se, viu somente os panos de linho; e retirou-se, admirando consigo o que havia acontecido.   


LITURGIA

Romanos 6:18-23

18 tendo sido libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça. 19 Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros como servos da impureza e da iniquidade para iniquidade, assim apresentai agora os vossos membros como servos da justiça para santificação. 20 Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres em relação à justiça. 21 E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? pois o fim delas é a morte. 22 Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.

Tropárion Da Ressurreição
Rejubilem-se os céus e alegre-se a terra, / pois o Senhor manifestou a força de Seu braço; / com sua morte venceu a morte, / tornou-Se o primogênito dos mortos; / libertou-nos das entranhas dos infernos // revelando ao mundo a grande misericórdia!

Kondákion Da Ressurreição
Hoje Te levantaste da tumba, ó Compassivo, / e nos conduziste para fora das portas da morte, / Hoje Adão dança e Eva se regozija e com eles os Profetas / e os Patriarcas louvam sem cessar // o divino poder de Tua autoridade.

Theotókion
Tu, que te preocupavas com a salvação do gênero humano / a ti cantamos, Virgem Mãe de Deus! / Teu Filho e nosso Deus, com o puríssimo corpo recebido de ti, / padecendo os sofrimentos da cruz / livrou-nos da iniquidade, // Ele, o amigo dos seres humanos.


Tropárion dos Santos Apóstolos Bartolomeu e Barnabé Modo 3
Ó santos Apóstolos / suplicai ao Deus misericordioso // que Ele conceda às nossas almas a remissão das transgressões.

Kondákion do Apóstolo Barnabé Modo 2
Tu foste o mais verdadeiro servo do Senhor, / e, como o principal dos Setenta Apóstolos, / resplandeceste na tua pregação com Paulo, / proclamando a Cristo o Salvador a todos. / Por isto, ó Barnabé, entoamos louvores à tua divina memória!

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...


Kondákion do Apóstolo Bartolomeu Modo 4
Um grande sol para o mundo inteiro, / brilhando com o esplendor de doutrinas e impressionantes milagres, / e iluminando aqueles que te honram; / é o que te revelaste ser,  ó Bartolomeu, Apóstolo do Senhor!

Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém

Prokímenon

Cantai salmos ao nosso Deus, cantai!
Cantai salmos ao nosso Rei, cantai! (Sl. 46:6)

Nações, aplaudi todas com as mãos,
Aclamai a Deus com vozes alegres! (Sl. 46:1)

Aleluia

Aleluia, aleluia, aleluia!
Junto de Ti, Senhor, me refugiei;
não seja eu confundido para sempre,
por Tua justiça, livra-me!

Aleluia, aleluia, aleluia!
Sê para mim um Deus protetor
e uma casa de refúgio que me abrigue.

Aleluia, aleluia, aleluia!

Mateus 8:5-13

5 Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, chegou-se a ele um centurião que lhe rogava, dizendo: 6 Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico, e horrivelmente atormentado. 7 Respondeu-lhe Jesus: Eu irei, e o curarei. 8 O centurião, porém, replicou-lhe: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; mas somente dize uma palavra, e o meu criado há de sarar. 9 Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz. 10 Jesus, ouvindo isso, admirou-se, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que a ninguém encontrei em Israel com tamanha fé. 11 Também vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se-ão à mesa de Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus; 12 mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. 13 Então disse Jesus ao centurião: Vai-te, e te seja feito assim como creste. E naquela mesma hora o seu criado sarou.    

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