domingo, 3 de junho de 2018

O Domingo de Todos os santos

1º Domingo Depois de Pentecostes 
1º Domingo de São Mateus
03 de Junho de 2018 (CC) / 21 de Maio (CE)
Santos Iguais-aos-Apóstolos, Constantino e Helena, Imperadores (327 dC);
Santo Príncipe Constantino e Seus  Milagrosos Filhos, Miguel e Teodoro de Murom; Comemoração dos Falecidos
Modo 8




O primeiro domingo após a Festa do Santo Pentecostes é observado pela Igreja Ortodoxa como o Domingo de Todos os Santos. Este dia foi designado como uma comemoração de todos os santos, todos os justos: Profetas, Apóstolos, Mártires, Confessores, Pastores, Professores e Santos Monásticos; igualmente a homens e mulheres – quer conhecidos ou desconhecidos – que foram adicionados aos coros dos santos, desde o tempo de Adão até o fim do mundo; que foram aperfeiçoados em piedade e glorificavam a Deus por suas vidas santas. 

Origem da Festa 
Honrando os amigos de Deus com muita reverência, o Profeta e Rei Davi diz: 
"Mas, para mim, extremamente admiráveis são os Teus amigos, ó Senhor" (Sl 138:17 - Bíblia Septuaginta). 
E o apóstolo Paulo, contando as conquistas dos Santos, e estabelecendo o seu memorial como um exemplo para que possamos nos afastar das coisas terrenas e do pecado, e imitar suas paciência e coragem nas lutas pela virtude, diz: 
"Portanto vendo nós também que estamos rodeados por uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo fardo e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta" (Heb. 12: 1). 
Esta comemoração começou como o Domingo (Synaxis) de Todos os Mártires (palavra grega que quer dizer “testemunhas”); foram-lhes adicionados todos os escalões de santos que deram testemunho de Cristo em múltiplas formas, mesmo se a ocasião não exigia o derramamento de sangue. 
Portanto, guiados pelo ensino das Divinas Escrituras e da Tradição Apostólica, honramos todos os Santos, os amigos de Deus, pois eles são os detentores dos mandamentos de Deus, resplandecentes exemplos de virtude, e benfeitores da humanidade. Claro, que nós honramos os santos conhecidos - especialmente em seu próprio dia do ano - como é evidente no Menologion (Livro Litúrgico que contém a vida dos Santos e as datas de suas comemorações). Mas, uma vez que muitos santos são desconhecidos, e seu número tem aumentado com o tempo, e continuará a aumentar até o fim dos tempos, a Igreja designou que uma vez por ano uma comemoração comum de todos os Santos deve ser feita. E esta é a festa que hoje celebramos. É a colheita da vinda do Espírito Santo no mundo; é o "muito fruto" produzido pelo "Grão de trigo que caiu na terra e morreu" (João 12:24); é a glorificação dos Santos como "o fundamento da Igreja, a perfeição do Evangelho, eles que cumpriram em ação as palavras do Salvador"  (Doxastikon das Vésperas do Domingo de Todos os Santos,). 
Nesta celebração, então, nós reverentemente honramos e suplicamos as bênçãos de todos os justos: Profetas, Apóstolos, Mártires, Confessores, Pastores, Professores e Santos Monásticos; igualmente a homens e mulheres – quer conhecidos ou desconhecidos – que foram adicionados aos coros dos santos, desde o tempo de Adão até o fim do mundo; que foram aperfeiçoados em piedade e glorificavam a Deus por suas vidas santas. Todos estes, bem como às ordens dos Anjos, e especialmente a nossa santíssima Senhora e Rainha, Theotókos e sempre Virgem Maria, honramos neste dia, pondo a sua vida diante de nós como exemplo de virtude, e pedindo-lhes para intercederem junto a Deus em nosso favor, para que Sua graça e infinita misericórdia estejam sempre conosco. Amém. 

O Ícone Do Domingo De Todos Os Santos 
O Ícone do Domingo de Todos os Santos descreve nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo sentado sobre o trono do céu cercado pelos santos. As linhas dos Santos incluiu o Arcanjo Miguel e outros anjos, a Theotókos e João Batista, os Apóstolos, os Bispos, os grandes mártires, ascetas e monges. Ao lado do trono estão Adão e Eva, curvando-se em reverência a Cristo. Eles são unidos pelos santos, que estão levantando suas mãos em adoração ao Rei da Glória. Na parte inferior esquerda do ícone está o Patriarca Abraão, que tem uma alma justa no seu seio, como é dito pelo Evangelho na história de Lázaro e o homem rico. No centro mais abaixo está o Ladrão Arrependido (São Dimas) que foi crucificado com Cristo. No canto inferior direito está o Patriarca Jacó. 
Comemoração do Santo Imperador e Igual aos Apóstolos, Constantino.

O Imperador Constantino, o Grande, era filho de Santa Helena e de Constâncio Cloro, o qual administrava a parte ocidental do Império Romano (Gália e Britânia). Por ordem do Imperador Diocleciano, aos 18 anos, Constantino foi retirado dos pais, passando a viver na corte de Nicomédia. Após a abdicação de Diocleciano, Constantino voltou para a Gália e, depois da morte do seu pai Constâncio, no ano de 306, foi proclamado Imperador. 

Graças à sua mãe, Santa Helena, ele foi benevolente ao Cristianismo. Seu pai, apesar de pagão, protegia os cristãos, pois percebeu que eram cidadãos fiéis e honestos. Quando Diocleciano ainda não perseguia os cristãos, na sua corte havia muitos deles ocupando os mais variados cargos. Constantino teve a oportunidade de convencer-se de sua lealdade. Depois, viu todos os horrores da perseguição e a firmeza invulgar dos confessores de Cristo, o que também influenciou na sua tolerância e benevolência para com eles. Mais tarde, disse que a sua permanência na corte de Diocleciano contribuiu muito para a sua conversão ao cristianismo:

“Eu comecei a me afastar dos administradores, pois percebi a selvageria dos seus temperamentos”.
 
Constantino era trabalhador e muito ativo, acessível a todos, generoso, previdente e perspicaz, podemos dizer que ele era um gênio mundial, e por todas estas suas qualidades a Providencia Divina o escolheu para empreender a maior reviravolta no seu império e no mundo todo.

O Imperador Constantino durante o sua reinado lutava principalmente com três inimigos, e durante esta luta aos poucos, mas, decididamente, resolveu se converter ao cristianismo.

No ano 308 ele foi vitorioso na luta contra o Imperador Maximiano Hércules e se apressou a expressar a sua gratidão na forma de ricas oferendas à um ídolo no templo do Apolo. Neste ato se revelou o seu traço característico: Embora sendo ainda pagão, ele era uma pessoa pia e estava convencido de que venceu só com a ajuda do céu.

No ano 312 surgiu uma nova guerra do Imperador Constantino com o Imperador Maxêncio, filho do Maximiano. Durante esta guerra, um pouco antes da batalha final, na parte da tarde, quando o sol já começou a se pôr, Constantino viu com os seus próprios olhos no céu uma cruz luminosa com a inscrição: "Com isto vencerás" (em grego: NIKA). Durante a noite, Jesus apareceu à ele num sonho com a mesma cruz e lhe disse, que com a cruz ele venceria o inimigo. No dia seguinte Constantino mandou fazer em todos os lábaros e estandartes do seu exército a imagem da Santa Cruz.

Vencendo Maxêncio, Constantino entrou em Roma com grande triunfo e lá na praça principal mandou colocar a sua estátua com uma cruz na mão e com a inscrição: "Com esta cruz salvei a cidade do jugo do tirano." Após esta vitória, o Imperador Constantino, junto com o seu genro Licínio, publicou em Milão o primeiro edito, permitindo a todos se converterem a cristianismo. O segundo edito assinado por ele no mesmo, ano de 313, mandava devolver aos cristãos todos os lugares de seus cultos, assim como os seus bens materiais, sequestrados durante as perseguições.

Ao mesmo tempo, as relações amigáveis entre Constantino e Licínio começaram a deteriorar, passando a uma luta aberta. Esta guerra deveria decidir o destino dos cristãos no Império Romano, pois Licínio achava, que os cristãos orientais eram mais dedicados a Constantino do que à ele. Assim Licínio começou a oprimi-los, passando a uma aberta perseguição; mas Constantino era um defensor dos cristãos. Ambos imperadores começaram a preparar-se para uma guerra, cada um conforme a sua religião. Os oráculos profetizavam vitória a Licínio, no entanto os cristãos rezavam por Constantino. Deus deu a vitória a Constantino na batalha de Adrianópolis (322). Licínio perdeu o trono e a vida. Constantino virou o único monarca do Império, e o cristianismo venceu.

O Imperador Constantino dedicou toda a sua vida ao bem da Igreja, pelo que mereceu o título de "Igual-aos-Apóstolos." Desde o seu tempo, todas as instituições, leis, serviço militar, eram dirigidos conforme os preceitos cristãos.

Podemos mencionar, além dos editos acima mencionados, as seguintes medidas e atos do imperador Constantino, em favor do cristianismo: Ele aboliu os jogos pagãos (314); liberou o Clero dos deveres cívicos e as terras da igreja dos impostos (313-315); aboliu a crucificação e promulgou uma lei muito severa contra os judeus, que se revoltavam contra a Igreja (315); permitiu libertar, sem maiores formalidades os escravos que trabalhavam para as igrejas, o que antigamente era muito complicado (316); proibiu às pessoas de fazerem oferendas particulares aos ídolos pagãos, bem como chamar oráculos para a sua casa, deixando este direito somente às associações (319); ordenou em todo o Império festejar o dia de Domingo (321); defendo as virgens celibatárias, aboliu as leis romanas contra o celibato; conferiu à Igreja o direito de receber bens conforme o testamento das pessoas; permitiu aos cristãos o acesso às altas posições no governo; mandou construir igrejas cristãs e proibiu colocar lá estátuas dos imperadores, como era comum nos templos pagãos (325).

O Imperador Constantino encontrava muita oposição em Roma, onde o paganismo era ainda muito forte. Esta oposição dos pagãos foi demonstrada principalmente durante os seus festejos do vigésimo aniversário do seu reinado e esfriou o seu interesse pela antiga capital do Império, até que, enfim, ele saiu definitivamente da Roma e fundou uma nova capital cristã junto ao estreito do Bósforo, e chamou bispos cristãos para abençoa-la, dando-lhe o nome de Constantinopla. Nesta nova capital, no lugar dos templos pagãos começaram a ser construídas igrejas cristãs, e no lugar de estátuas de ídolos pagãos eram colocados santos ícones.

O Imperador Constantino revelou um grande interesse nas agitações causadas pelas heresias dos donatistas, principalmente de Ário, tentando de todos os modos reconciliar os que estavam divididos. Um dos maiores méritos dele foi a convocação do Primeiro Concílio Ecumênico na cidade de Nicéia em 325. 
Apesar de ser devoto à santa Igreja, Constantino, de acordo com o costume daquela época, estava adiando seu batismo até os últimos dias de sua vida. Ao sentir a aproximação da morte, Constantino, demonstrando uma grande devoção por este importante sacramento, foi batizado e morreu em paz, quando orava, em 21 de maio de 337. A história o agraciou com o epíteto "Grande". Por seus muitos serviços prestados ao cristianismo, a Igreja o chama de "Igual-aos-Apóstolos".

Tropárion
Senhor, o Teu apóstolo entre os reis viu no céu a imagem de Tua Cruz,
e o seu chamamento, igual ao de Paulo, não foi feito pelos homens,
e ele colocou a capital do seu reino em Tuas mãos. 
Por isso sempre o salvaste pelas orações da Theotokos, ó Único Benevolente. 
Comemoração da Santa Imperatriz e Igual aos Apóstolos, Helena 
Helena nasceu em meados do século III, provavelmente em Bitínia, região da Ásia Menor. Os autores britânicos afirmam que ela nasceu na Inglaterra, que naquele tempo era uma província romana; e que Constâncio Cloro, tribuno e mais tarde governador da ilha, enamorou-se dela e a tomou por esposa. Por volta do ano 274 tiveram um filho a quem deram o nome de Constantino. 
Constâncio Cloro chegou a ser marechal de campo e o Imperador Maximiano o nomeou corregente e, portanto, seu sucessor no Império, mas com a condição de que repudiasse sua mulher e esposasse sua enteada Teodora. 
Tanto Helena, quanto Constâncio Cloro eram pagãos. Levado pela ambição, Constâncio se separou dela e levou para Roma seu pequeno filho, Constantino. Por catorze anos Helena chorou sua desgraça. Em 306, com a morte de Constâncio, Constantino foi nomeado Imperador, iniciando para ela uma nova vida. Constantino mandou vir sua mãe para viver na corte, conferindo-lhe o nome de Augusta e o título de imperatriz. 
Helena recebeu o Batismo, provavelmente no ano 307, e foi uma cristã exemplar. A piedosa Imperatriz dedicou-se inteiramente a socorrer os pobres e aliviar as misérias de seus semelhantes. 
Quando já anciã - tinha então setenta e sete anos - visitou os lugares santos. Subiu ao topo do Gólgota onde havia sido erguido um templo à Vênus. Este templo fora construído por ordem do Imperador Adriano, que odiava os cristãos, e certamente quis com isso evitar que aquele local fosse venerado pelos discípulos de Nosso Senhor. Conhecendo o costume judaico de enterrar no lugar da execução de um malfeitor os instrumentos que serviram para sua morte, Santa Helena mandou derrubar o templo e procurar a cruz onde padecera o Redentor. Tendo sido encontradas três cruzes, era difícil saber qual delas era a de Nosso Senhor. Uma antiga tradição narra o modo milagroso como se conseguiu identificar a que correspondia a Jesus: a cura de uma agonizante. Tradicionalmente esta descoberta é festejada em 14 de setembro. 
A Imperatriz permaneceu algum tempo na Palestina, servindo ao Senhor com oração e obras de caridade. Cuidava dos doentes, libertava os cativos e dava alimento aos pobres; levando sempre em seu espírito, como exemplo, a imagem da Virgem Maria. Ela também ordenou a construção de Igrejas, como da Natividade, em Belém e a Basílica da Ressurreição, em Jerusalém (também conhecida por Igreja do Santo Sepulcro, pois é nesta Basílica que se encontra o túmulo vazio do Senhor). Helena faleceu pouco tempo depois de ter regressado da peregrinação, em Constantinopla, por volta do ano 327. Uma capela a ela dedicada em Roma, conserva algumas de suas relíquias.

Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

MATINAS (I)

Mateus 28:16-20

16 Partiram, pois, os onze discípulos para a Galileia, para o monte onde Jesus lhes designara. 17 Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. 18 E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. 19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

LITURGIA

Tropárion da Ressurreição
Tu desceste do alto dos Céus Ó Deus misericordioso, / e aceitaste estar sepultado durante três dias,/ afim de nos libertares de nossas paixões. // Glória à Ti, Senhor, nossa vida e nossa Ressurreição!

Kondákion da Ressurreição
Ressuscitando do túmulo, Tu despertaste os mortos / e levantaste Adão, e Eva dançou de alegria na Tua Ressurreição, / e os confins da terra mantiveram festas triunfais // na Tua Ressurreição dentre os mortos, ó Tu Que És misericordiosíssimo.

Theotókion
Tu, que pela nossa salvação nasceste da Virgem, / sofreste a crucifixão, ó Misericordioso, / e com a morte venceste a morte, / como Deus, revelando a Ressurreição; / não abandones a nós, criaturas de tuas mãos! / Mostra a tua bondade pela humanidade, / atende as preces da tua Mãe, que roga por nós, ó Misericordioso, / e salva, ó Salvador, nosso povo desolado!

Canto de Entrada (Issodikon)
Levanta-Te, Senhor, com Tua força;
cantaremos e celebraremos o Teu poder. (3x)

Salva-nos, Espírito de Deus, Tu que És o Bom Consolador,
A nós  que a Ti cantamos: aleluia!

Os Anjos nos céus, ó Cristo Salvador,
Cantam a Tua ressurreição,
Concede-nos, a nós que estamos na Terra
De Te glorificar com um coração puro!

Tropárion da Festa Modo 4
Revestida, como de púrpura e de linho fino, / do sangue de todos aqueles que, no mundo inteiro, foram Tuas testemunhas, / Tua Igreja, por eles, Te clama: / mostra ao Teu povo a Tua compaixão; / concede a paz à nossa pátria // e tem misericórdia das nossas almas”.


Tropárion de São Constantino
Senhor, o Teu Apóstolo entre os reis viu no céu a imagem de Tua Cruz, / e o seu chamamento, igual ao de Paulo, não foi feito pelos homens, / e ele colocou a capital do seu reino em Tuas mãos. / Por isso sempre o salvaste pelas orações da Theotokos, ó Único Benevolente.

Kondákion Modo 3

Hoje Constantino e sua mãe Helena revelam a cruz, / a árvore mais preciosa, que envergonha todos os judeus / e é a arma dos reis fiéis contra o adversário. .

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...

Kondákion da Festa de Todos os Santos
Senhor, Autor da Criação, / o universo te oferece os Mártires revestidos de Deus / como primícias da natureza. / Pelas suas súplicas e em consideração à Mãe de Deus, // guarda a tua Igreja sempre em paz, ó Bondoso!

Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém

Prokímenon

Deus É admirável nos Seus santos,
o Deus de Israel.

Bendizei o Senhor nas vossas assembleias,
bendizei o Senhor, Filhos de Israel.

Hebreus 11:33-12:2

33 os quais por meio da fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam a boca dos leões, 34 apagaram a força do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram forças, tornaram-se poderosos na guerra, puseram em fuga exércitos estrangeiros. 35 As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; 36 e outros experimentaram escárnios e açoites, e ainda cadeias e prisões. 37 Foram apedrejados e tentados; foram serrados ao meio; morreram ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, aflitos e maltratados 38 (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montes, e pelas covas e cavernas da terra. 39 E todos estes, embora tendo recebido bom testemunho pela fé, contudo não alcançaram a promessa; 40 visto que Deus provera alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados. 1 Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, 2 fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus.   

Aleluia

Aleluia, aleluia, aleluia!
Os justos clamaram e o Senhor os ouviu
e os salvou de todas as tribulações.

Aleluia, aleluia, aleluia!
Muitas são as tribulações dos justos,
e de todas elas os livrará o Senhor.

Aleluia, aleluia, aleluia!

Mateus 10:32-33, 37-38; 19:27-30

32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. 33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus. 37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. 38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. 27 Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que recompensa, pois, teremos nós? 28 Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29 E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. 30 Entretanto, muitos que são primeiros serão últimos; e muitos que são últimos serão primeiros.   

† † †

Nenhum comentário:

Postar um comentário