Santos Grão-Duques Mártires Bóris e Gleb († 1015 d.C)
Tom 6
Cristina nasceu na cidade de Tiro. Ela era filha de Urban, o vice-imperial, um adorador de ídolos. A razão pela qual seus pais lhe deram o nome de Christina é desconhecida, mas continha em si o mistério do seu futuro seguimento de Cristo. Até a idade de onze anos ela não sabia nada de Cristo. Quando chegou a essa idade, seu pai a fez viver no topo de uma torre alta, a fim de protegê-la do mundo, por causa de sua extraordinária beleza. Ele planejava que ela lá crescesse até atingir a maturidade plena. Todos os confortos da vida lhe foram oferecidos: escravos para servi-la, ouro e ídolos de prata, aos quais poderia lhes oferecer sacrifícios diariamente.
No entanto, a alma do jovem Cristina estava triste neste ambiente isolado e idólatra. Olhando pela janela todos os dias o sol e toda a beleza do mundo, e novamente à noite para as constelações de estrelas refulgentes, Cristina chegou a uma firme crença no Único Deus vivo através de seu próprio entendimento natural. Deus misericordioso, vendo seu desejo pela verdade, enviou o seu anjo para rastrear o sinal da cruz em cima de Cristina. O anjo chamou-a noiva de Cristo, e instruiu-a plenamente no conhecimento das coisas divinas.
Então, Cristina quebrou todos os ídolos em seus aposentos, provocando uma selvagem fúria em seu pai. Ele a trouxe a julgamento e entregou para ser torturada e presa, com a intenção de tê-la decapitado no dia seguinte. Naquela noite Urban, que tinha estado em plena saúde, vomitava sua alma e foi para a cova ante sua filha. Depois disso, dois deputados imperiais, Dion e Julian, continuaram a torturar esta santa virgem. A resistência corajosa de Cristina e os milagres operados pelo poder de Deus converteu muitos pagãos de Tiro ao cristianismo. Durante a tortura de Christina, Dion de repente caiu morto no meio do povo. O sucessor de Dion, Julian, extraiu os seios e a língua de Cristina. A mártir jogou sua língua cortada no rosto de Julian, e ele imediatamente ficou cego. Finalmente, o seu sofrimento por Cristo terminou sob a espada afiada, mas sua vida continua unida ao Imortal e aos anjos. Santa Cristina padeceu gloriosamente no século III.
Tropárion da Santa Mártir Cristina Modo 4
A Tua Cordeirinha Cristina altissonantemente exclama a Ti: /«Eu te amo, ó meu noivo, / e, procurando-Te, atravesso muitas lutas: / Estou crucificada e sepultada Contigo no Teu batismo; / e por amor a Ti padeço / para que eu possa Contigo reinar./ Eu morro por Ti para Contigo viver. / Aceita-me como sacrifício imaculado, / posto que me sacrifico por amor a Ti.» / E pelas súplicas de Santa Marina, salva as nossas almas, / posto que És misericordioso.
Bóris e Gleb, Os santos Grão-Duques Martires
Os grão-duques Boris e Gleb eram filhos do semelhante aos apóstolos grão-duque Vladimir e princesa Anna de Bizâncio. Desde a infância eles se destacavam pela sua religiosidade. Dos anais, sabe-se que o grão-duque Bóris gostava muitos dos cânticos da igreja. Santo grão-duque Vladimir sentia muita ternura pelos dois, devido a sua abnegação à Santa Fé e pela seu amor fraterno muito carinhoso de um pelo outro.
Ainda durante sua vida o grão-duque Boris recebeu a administração do ducado de Rostov, e Glieb, o de Murmansk. Ambos aplicaram grandes esforços na divulgação da fé cristã em seus ducados em meio de rudes pagãos. São Gleb é considerado o iluminador da região de Murmansk-Riazan, onde desde os tempos antiquíssimos e até hoje, conserva-se sua memória, como primeiro pregador do cristianismo e o protetor do país.
Em 1015, após a morte de São Vladimir o grão-ducado foi tomado pelo Sviatopolk que foi apelidado de Furioso. Temendo a adversidade dos santos irmãos, ele resolveu matá-los. São Bóris estava naquele tempo com seu exército junto do rio Alta. O exército oferecia-lhe a ir contra Kiev e tomar o poder do grão-ducado, mas São Bóris não quis destruir os laços sagrados das relações de parentesco e indignado recusou a oferta. Entretanto Sviatopolk informando o São Bóris sobre a morte do pai, traiçoeiramente oferecia-lhe manter relações de bem-querença, prometendo-lhe aumentar sua propriedade, enviando-lhe juntamente os assassinos. Na noite de 24 de julho, os assassinos chegaram à tenda de Bóris e escutando o canto dos salmos vindo de dentro, resolveram esperar quando Bóris adormecesse. Assim que o Santo grão-duque se deitou na cama, os assassinos invadiram a tenda e cravaram o corpo do santo com as lanças assim como o de seu criado Jorge, que era húngaro e tentava proteger o seu amo com o próprio corpo. O mártir, ainda respirando, foi envolto com o pano da tenda e levado a Sviatopolk, que ao saber que São Bóris ainda estava vivo, mandou dois variagues traspassar com a espada seu coração. O corpo do santo grão-duque secretamente foi trazido para Vishgorod e aí sepultado na igreja de São Basílio.
Após o assassinato de São Bóris, Sviatopolk mandou atrás de São Gleb, que estava na ocasião próximo de Smolensk, para trazê-lo à presença do pai supostamente adoentado gravemente. O jovem grão-duque já avisado sobre a maldade de Sviatopolk com lágrimas rezava pela alma do pai e irmão quando os assassinos chegaram a ele, mandados por Sviatopolk. Goracer que encabeçava os assassinos mandou o seu próprio cozinheiro, que era descendente de turcos, esfaquear o grão-duque. Isto ocorreu 5 de setembro de 1015.
Em 1019 após a ocupação do Kiev por Iaroslav Vladimirovich (filho de Vladimir), graças à preocupação deste grão-duque, o corpo de São Gleb foi encontrado, trazido para Vishgorod e sepultado junto do corpo de São Bóris. Logo no túmulo dos grão-duques começaram a acontecer milagres. Quando a igreja de São Basílio se queimou, os restos mortais dos grão-duques foram transladados para recém-construída igreja em sua homenagem em Vishgorod. Durante a abertura dos caixões dos grão-duques, o metropolita João com os sacerdotes viram o milagre: os corpos dos santos apareceram brancos como a neve, os seus rostos reluziam com a luz celestial, tanto que o metropolita e todo povo se espantavam, sentindo um aroma especial.
Em 1240 durante a ocupação de Kiev, pelo Batii, os restos mortais dos Santos Boris e Gleb desapareceram. A memória de ambos os grão-duques mártires se honra na Rússia desde os tempos antigos, o que se testemunha, entre outras coisas pelos numerosos mosteiros e igrejas em sua homenagem, que permaneceram até hoje, em vários cantos da Rússia.
O povo russo via nos santos grão-duques mártires, os seus protetores que rezavam por ele. Os anais estão cheios de narrativas sobre as curas milagrosas que aconteceram ao pé dos restos mortais dos santos e sobre as vitórias que celebravam com sua ajuda (por exemplo: do Riurik Rostislavich sobre o Konchak; do santo Alexandre de Neva sobre os alemães).
TropárionOs verdadeiros mártires e obedientes à verdade do evangelho de Cristo
O bem-aventurado Bóris com o bondoso Gleb,
Não resistiram a seu inimigo, pois este era seu irmão,
Que matando seus corpos não pode tocar as suas almas.
Que chore então o raivoso amante do poder,
enquanto vos alegrais junto dos anjos perante a Santíssima Trindade.
Orai, ó Santos Mártires, por vossa dinastia,
pela existência que agrade a Deus
E que os filhos da Rússia se salvem.
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
1 Coríntios 10:5-12
5 Mas Deus não se agradou da maior parte deles; pelo que foram prostrados no deserto. 6 Ora, estas coisas nos foram feitas para exemplo, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. 7 Não vos torneis, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar. 8 Nem nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num só dia vinte e três mil. 9 E não tentemos o Senhor, como alguns deles o tentaram, e pereceram pelas serpentes. 10 E não murmureis, como alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor. 11 Ora, tudo isto lhes acontecia como exemplo, e foi escrito para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. 12 Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia.
Mateus 16:6-12
6 E Jesus lhes disse: Olhai, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. 7 Pelo que eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. 8 E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós por não terdes pão, homens de pouca fé? 9 Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para os cinco mil, e de quantos cestos levantastes? 10 Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantas alcofas levantastes? 11 Como não compreendeis que não nos falei a respeito de pães? Mas guardai-vos do fermento dos fariseus e dos caduceus 12 Então entenderam que não dissera que se guardassem, do fermento dos pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.
5 Mas Deus não se agradou da maior parte deles; pelo que foram prostrados no deserto. 6 Ora, estas coisas nos foram feitas para exemplo, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. 7 Não vos torneis, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar. 8 Nem nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num só dia vinte e três mil. 9 E não tentemos o Senhor, como alguns deles o tentaram, e pereceram pelas serpentes. 10 E não murmureis, como alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor. 11 Ora, tudo isto lhes acontecia como exemplo, e foi escrito para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. 12 Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia.
Mateus 16:6-12
6 E Jesus lhes disse: Olhai, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. 7 Pelo que eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. 8 E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós por não terdes pão, homens de pouca fé? 9 Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para os cinco mil, e de quantos cestos levantastes? 10 Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantas alcofas levantastes? 11 Como não compreendeis que não nos falei a respeito de pães? Mas guardai-vos do fermento dos fariseus e dos caduceus 12 Então entenderam que não dissera que se guardassem, do fermento dos pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.
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