13 de Agosto 2020 (CC) / 31 de Julho (CE)
Pré-festa da Procissão da Cruz;
S. Eudokios da Capadócia († 840);
José de Arimateia (Séc. I) e Germanos, Bispo de Auxerre, na Bretanha (448);
Dionísio, o Justo Mártir de Vatopedi († 1822)
Tom 8
Pré-festa da Procissão da Cruz;
S. Eudokios da Capadócia († 840);
José de Arimateia (Séc. I) e Germanos, Bispo de Auxerre, na Bretanha (448);
Dionísio, o Justo Mártir de Vatopedi († 1822)
Tom 8
Santo Eudokimos, o Justo, era natural da Capadócia (Ásia Menor) e viveu no século IX, durante o reinado do imperador Theophilos (829-842). Era filho de um piedoso casal cristão, Basílio e Evdoquia, e formavam uma ilustre família conhecida do imperador. A vida de São Eudokimos, o Justo, foi totalmente orientada ao serviço de Deus e do próximo. Prosperava nos ensinamentos cristãos e, muito logo os frutos de sua vida foram surgindo. Desde cedo imitava seus pais na caridade, tudo compartilhando com os mais necessitados, especialmente com os órfãos, viúvas e com os pobres desamparados. Por sua vida virtuosa o imperador designou Santo Eudokimos como governador do distrito Kharsian, com especial missão de vigiar a fronteira da Capadócia. Santo Eudokimos cumpriu com seu dever como um servo temente a Deus, regendo o povo com justiça e bondade.
Aos 33 anos de idade, sua morte prematura trouxe grande dor àquelas incontáveis almas às quais transmitiu o Evangelho. «Então, no Reino de seu Pai, os justos resplandecerão como o sol. Aquele que tem ouvidos, ouça».(Mt 13,43).
Após a morte do filho, Basílio e Evdoquia foram para Constantinopla e 18 meses depois, sua mãe veio de lá para venerar os restos mortais do filho, ordenando que fosse removida a pedra e que cavassem o chão. Ao abrir o túmulo todos puderam ver o rosto brilhante do santo, tal como se ainda estivesse vivo, completamente intocado pela decomposição e exalando uma agradável fragrância. Retiraram então o caixão com as relíquias do santo, revestindo-o com novas roupas. Sua mãe queria levar as relíquias para Constantinopla, mas o povo de Kharsian a impediu. Passado algum tempo, um monge de nome José, que viveu e trabalhou próximo do túmulo do santo, trasladou as relíquias de Santo Eudokimos para Constantinopla. Lá foram colocadas num relicário de prata na Igreja da Santa Mãe de Deus, construída pelos pais do santo.
São José de Arimateia
O nobre José, um homem rico e membro do Sinédrio judeu, era secretamente um seguidor de cristo.
“Então quando era noite, veio um certo homem rico de Arimatéia, chamado José, que era ele mesmo um discípulo de Jesus” (Mt 27,57). “Então após estas coisas José de Arimatéia, porque ele era um discípulo de Jesus (apesar que secretamente por medo dos judeus, pediu a Pilatos que ele pudesse levar o corpo de Jesus” (Jo 19,38).
Junto com Nicodemos, José removeu o corpo de Cristo da cruz e colocou ele em seu sepulcro. Por causa disto, ele foi algemado pelos judeus e lançado na prisão. Mas o Senhor ressuscitado apareceu a ele e convenceu ele de Sua ressurreição. Após isto, os judeus o soltaram da prisão e o baniram da pátria. Ele foi pelo mundo para pregar o Santo Evangelho de Cristo, e estas “boas novas” ele trouxe para a Inglaterra onde, em paz, repousou no Senhor.
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
2 Coríntios 1:1-7
Mateus 21:43-46
43 Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos. 44 E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó. 45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas parábolas, entenderam que era deles que Jesus falava. 46 E procuravam prendê-lo, mas temeram o povo, porquanto este o tinha por profeta.
† † †
COMENTÁRIO
“Ai da Alma Na Qual Não Habita Cristo!”
Assim como Deus em outro tempo, irritado contra os judeus, entregou Jerusalém à afronta de seus inimigos e seus adversários os submeteram, de maneira que já não restaram nela nem festas nem sacrifícios; assim também agora, encolerizado contra a alma que viola os seus mandatos, a entrega em poder dos mesmos inimigos que a seduziram até torná-la feia.
E da mesma forma que uma casa, se não habita nela seu dono, se cobre de trevas, de ignomínia e de afronta, e fica toda cheia de sujeira e imundície; assim também a alma, privada de seu Senhor e da presença alegre de seus anjos, fica repleta das trevas do pecado, da fealdade das paixões e de todo tipo de desonra.
Ai do caminho pelo qual ninguém passa, e no qual não se ouve nenhuma voz humana, porque se torna asilo de animais! Ai da alma pela qual o Senhor não caminha, nem afugenta dela com a sua voz as bestas espirituais da maldade! Ai da casa na qual não habita o seu dono! Ai da terra privada de colono que a cultive! Ai do barco privado de piloto, porque, acometido pelas ondas e tempestades do mar, acaba por naufragar! Ai da alma que não traz em si o verdadeiro piloto, Cristo, porque, colocada em um cruel mar de trevas, sacudida pelas ondas de suas paixões e atacada pelos espíritos malignos como por uma tempestade de inverno, acabará naufragando!
Ai da alma privada do cultivo dedicado de Cristo, que é aquele que lhe faz produzir os bons frutos do Espírito, porque, encontrando-se abandonada, cheia de espinhos e de abrolhos, em vez de produzir fruto, acaba na fogueira! Ai da alma na qual não habita Cristo, seu Senhor, porque ao encontrar-se abandonada, cheia de espinhos e de abrolhos, em vez de produzir fruto, acaba na fogueira! Ai da alma na qual não habita Cristo, seu Senhor, porque ao encontrar-se abandonada e cheia dos maus odores de suas paixões, torna-se hospedagem de todos os vícios!
Assim como o colono, quando se dispõe a cultivar a terra, necessita dos instrumentos e vestes apropriados, assim também Cristo, o rei celestial e verdadeiro agricultor, ao visitar a humanidade desolada pelo pecado, tendo-se revestido de um corpo humano e levando a cruz como instrumento, cultivou a alma abandonada, arrancou dela os espinhos e abrolhos dos maus espíritos, extraiu a cizânia do pecado e lançou ao fogo toda a erva má; e, tendo-a assim trabalhado incansavelmente com o madeiro da cruz, plantou nela o belíssimo horto do Espírito: horto que produz para Deus, seu Senhor, um fruto agradável e suavíssimo.
São Macário, o Grande (séc. IV)
† † †
Nenhum comentário:
Postar um comentário