30 de Junho de 2020 (CC) / 17 de Junho (CE)
Santos Mártires Manuel, Sabel e Ishmael, da Pérsia († 362);
Santos Mártires Manuel, Sabel e Ishmael, da Pérsia († 362);
Ss. Hipácio, Abade; Aetius, o eunuco batizado por S. Felipe, Diácono (Séc. I)).
Jejum dos Apóstolos (peixe, azeite e vinho permitidos)
Jejum dos Apóstolos (peixe, azeite e vinho permitidos)
Tom 2
16 Mas, a quem compararei esta geração? É semelhante aos meninos que, sentados nas praças, clamam aos seus companheiros: 17 Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e não pranteastes. 18 Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. 19 Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Entretanto a sabedoria é justificada pelas suas obras. 20 Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operara a maior parte dos seus milagres, o não se haverem arrependido.
Manuel, Sabel e Ismael eram irmãos nascidos na Pérsia, de um pai pagão e de uma mãe cristã. Eles foram batizados e educados no espírito do cristianismo. Como cristãos, eram altos funcionários da corte do rei Alamundar. Foram enviados ao Imperador juliano, o Apóstata para realizar negociações e confirmar a paz entre os Impérios Persa e Grego-romano. O Imperador apóstata organizou uma celebração blasfema em homenagem aos ídolos, em Calcedônia. Nesta celebração, o Imperador, com seus nobres, ofereceu sacrifícios aos ídolos. Os emissários persas se abstiveram desta celebração. O Imperador convocou-os e ordenou que eles também participem da celebração e ofereçam sacrifícios aos deuses. Eles declararam que eram cidadãos estrangeiros e que eles vieram como emissários do Rei persa por causa do estabelecimento da paz entre os dois impérios, e não por mais nada; Que eram cristãos e que consideravam indigno adorar ídolos mortos e oferecer-lhes sacrifícios. O Imperador se enfureceu e os lançou na prisão. No dia seguinte, ele os tirou e novamente começou a discutir com eles sobre a Fé, mas os santos irmãos foram inflexíveis e inabaláveis. Eles foram então amarrados nus às árvores, espancados e raspados com uma escova de ferro. Durante sua tortura, eles oraram a Deus com ação de graças por suas torturas:
"Ó doce Jesus, esses tormentos são bons por causa do Teu amor!".
Um anjo de Deus apareceu a eles, os consolou e removeu cada dor deles. Contrariamente a todas as regras das relações internacionais, o perverso Imperador Juliano finalmente pronunciou a sentença condenando os três irmãos à decapitação. Quando foram decapitados, houve um grande terremoto. A terra se separou e recebeu os corpos dos santos mártires, para que os pagãos não pudessem queimar seus corpos, conforme indicado pelo Imperador. A Terra devolveu mais tarde os corpos desses mártires para que os cristãos pudessem encontrá-los e honrá-los. Sobre suas relíquias, ocorreram muitos milagres e muitos pagãos se converteram à fé cristã. Quando o Rei persa ouviu como Juliano violentara seus emissários, preparou um exército para marchar contra ele. Convencido da vitória, Juliano partiu contra o Império Persa, mas ele sofreu uma esmagadora derrota e pereceu com vergonha, tornando-se objeto de piada e galhofaria do mundo inteiro.
Comemoração de Santo Hipácio
No subúrbio de Calcedônia, conhecido como «La Encina», que deu seu nome ao infame pseudo-sínodo que condenou São João Crisóstomo, certo funcionário consular, de nome Rufino, construiu uma igreja dedicada a São Pedro e São Paulo e, junto dela, um monastério. A comunidade monástica que ali viveu e que dava assistência à igreja, teve o seu período de prosperidade, mas a morte do fundador causou a dispersão dos monges ficando, tanto o monastério como a igreja, abandonados e, logo conhecidos popularmente como abrigo de fantasmas e almas penadas. Como ninguém se atrevesse a entrar lá, os edifícios permaneceram abandonados por muitos anos, até que um santo asceta chamado Hipácio e seus dois companheiros, Timóteo e Mosquion, decidissem ocupá-los, depois de uma viagem a Bithynia que fizeram em busca de um lugar onde pudessem viver retirados. Habitando aquelas ruínas, em pouco tempo começou a chegar os discípulos, reunindo muito rapidamente uma grande comunidade que empreendeu a recuperação da igreja e do monastério.
Hipácio governou o monastério por muitos anos e, depois de sua morte, o local recebeu o seu nome. A vida de Santo Hipácio chegou até nossos dias sob a forma de uma biografia escrita por Callinicos. Segundo o biógrafo, São Hipácio nasceu em Frigia, tendo sido educado por seu pai que pretendia que seu filho seguisse os seus passos. No entanto, Hipácio sempre se mostrou inclinado para a vida religiosa. Com dezoito anos de idade, depois de uma impiedosa surra que recebeu de seu pai, fugiu de casa indo para a Trácia. Lá trabalhou como pastor de ovelhas por um longo tempo. Um sacerdote que o ouviu cantar ficou impressionado com ele e passou a ensiná-lo os Salmos e Cânticos. Aconselhado por aquele sacerdote, ao que parece, Hipácio juntou-se a um solitário ex-soldado chamado Jonas, com quem viveu entregue a oração e a penitência tão rigorosa que, segundo se conta, algumas vezes os dois se abstinham de comer ou beber durante quarenta dias consecutivos.
Mais tarde, Jonas e Hipácio se transferiram para Constantinopla, onde Jonas passou a viver. Hipácio atravessou mais uma vez o Estreito, em direção a Ásia Menor e, instalado nas ruínas do monastério de Rufino, empreendeu uma missão para fazer reviver a prática da religião. Lá, chegou a dirigir uma grande comunidade de monges, tendo sido um grande defensor da Ortodoxia. Ainda antes que os erros de Nestório fossem condenados pela Igreja o abade ordenou que o nome daquele hierarca fosse apagado dos livros oficiais de sua igreja, sob os protestos do bispo Eulálio de Calcedônia. Quando Santo Alexandre Akimetes e seus monges fugiram de Constantinopla para Bithynia, foi Hipácio quem lhes deu generosa hospitalidade em seu monastério. Santo Hipácio, conhecido como «o estudioso de Cristo», ficou famoso por seus milagres e profecias. Morreu, segundo consta, em meados do V século, com a idade de oitenta anos.`
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
MATINAS (II)
Romanos 10:11-11:2
11 Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será desapontado. 12 Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos, rico para com todos os que o invocam. 13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 14 Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? 15 E como pregarão, se não forem enviados? assim como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam coisas boas! 16 Mas nem todos deram ouvidos ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem deu crédito à nossa mensagem? 17 Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo. 18 Mas pergunto: Porventura não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até os confins do mundo. 19 Mas pergunto ainda: Porventura Israel não o soube? Primeiro diz Moisés: Eu vos porei em ciúmes com aqueles que não são povo, com um povo insensato vos provocarei à ira. 20 E Isaías ousou dizer: Fui achado pelos que não me buscavam, manifestei-me aos que por mim não perguntavam. 21 Quanto a Israel, porém, diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente. 1 Pergunto, pois: Acaso rejeitou Deus ao seu povo? De modo nenhum; porque eu também sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. 2 Deus não rejeitou ao seu povo que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como ele fala a Deus contra Israel...
Mateus 11:16-20
16 Mas, a quem compararei esta geração? É semelhante aos meninos que, sentados nas praças, clamam aos seus companheiros: 17 Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e não pranteastes. 18 Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. 19 Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Entretanto a sabedoria é justificada pelas suas obras. 20 Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operara a maior parte dos seus milagres, o não se haverem arrependido.
† † †
Nenhum comentário:
Postar um comentário