25 de Outubro de 2025 (CC) / 12 de Outubro (CE)
Santos Mártires Probo, Táracos e Andrônico († 304)
Tom 2
Os Santos Mártires Probo, Táracos e Andrônico foram martirizados por amor a Cristo no ano 304, na cidade de Tarso da Silícia.
Diante da proposta dos pagãos para que oferecessem sacrifícios aos ídolos, Táracos, o mais velho dos três, que era militar, respondeu que ele só ofereceria sacrifício ao Único e Verdadeiro Deus. Vendo a firmeza dos santos em confessar a verdadeira fé, o procônsul os entregou para serem torturados.
"Enquanto o meu corpo padece", – disse São Probo aos idólatras torturadores, "a minha alma é curada e revigorada". Os algozes então passaram a sofisticar ainda mais as suas formas de tortura, tanto quanto o ódio podia fazê-lo, e depois que os santos entregaram suas almas a Deus, os seus corpos foram jogados num lugar distante. Os cristãos recolheram secretamente os restos mortais dos santos dando a eles uma sepultura digna.
Oração Antes de Ler as EscriturasFaz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
2 Coríntios 1:8-11
Fragmento 168 - Irmãos, não desejamos que desconheçais as tribulações que atravessamos na província da Ásia, as quais foram muito acima da nossa capacidade de suportar, de tal maneira que chegamos a perder a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas somente em Deus, que ressuscita os mortos. Ele nos livrou e seguirá nos livrando de tão horrível perigo de morte. É n’Ele que depositamos toda a nossa fé que continuará nos livrando, contando também com a ajuda das vossas orações por nós, para que, pelo favor que nos foi concedido pela intercessão de muitos; da mesma forma, por muitos, sejam oferecidas ações de graças a nosso respeito.
Os discípulos do Senhor colhem as espigas, esfregam-nas nas mãos e comem-nas no sábado – um ato sem muita importância tanto na aparência como na essência; entretanto, os fariseus não conseguiram se conter e os repreenderam. O que os fez levantar essa questão?
Fragmento 168 - Irmãos, não desejamos que desconheçais as tribulações que atravessamos na província da Ásia, as quais foram muito acima da nossa capacidade de suportar, de tal maneira que chegamos a perder a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas somente em Deus, que ressuscita os mortos. Ele nos livrou e seguirá nos livrando de tão horrível perigo de morte. É n’Ele que depositamos toda a nossa fé que continuará nos livrando, contando também com a ajuda das vossas orações por nós, para que, pelo favor que nos foi concedido pela intercessão de muitos; da mesma forma, por muitos, sejam oferecidas ações de graças a nosso respeito.
Lucas 6:1-10
Fragmento 22 - Naquela época, aconteceu que, no segundo sábado após o primeiro*, passou pelas searas, e os Seus discípulos iam arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam. E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados? E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, e os comeu, e deu também aos que estavam com ele, os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes? E dizia-lhes: O Filho do Homem é Senhor até do sábado. E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada. E os escribas e fariseus observavam-No, se o curaria no sábado, para acharem de que O acusar. Mas Ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra.
Nota: A expressão “segundo sábado após o primeiro” significa o segundo sábado que ocorre após o primeiro sábado de um determinado mês ou período. É possível que São Lucas esteja se referindo ao período dos sete sábados contados ente a Páscoa (Pessach) e o Pentecostes (Shavuot), ou ao Shabat Shuvah, que ocorre, no judaísmo, entre as festividades do Rosh Hashanah (ano novo judaico) e o Yom Kippur (o dia do perdão).
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ENSINO DOS SANTOS PADRES
Os discípulos do Senhor colhem as espigas, esfregam-nas nas mãos e comem-nas no sábado – um ato sem muita importância tanto na aparência como na essência; entretanto, os fariseus não conseguiram se conter e os repreenderam. O que os fez levantar essa questão?
Na aparência – zelo irracional, e em essência – o espírito de julgamento. Isto engloba a tudo e apresenta tudo numa forma sombria de ilegalidade e destrutividade. Essa enfermidade, em maior ou menor grau, é comum a quase todas as pessoas que não se cuidam. Nem todo mundo expressará pensamentos de julgamento em palavras, mas é raro que uma pessoa se abstenha deles. Tais pensamentos assentados no coração, transbordam e despertam os julgamentos. Mas, ao mesmo tempo, o próprio juiz está preparado para praticar ações que não são boas, desde que ninguém veja, e ele esteja infalivelmente num estado que não é tão bom de alguma forma. É como se ele julgasse e condenasse exatamente por essa razão – a fim de satisfazer seu sentimento de justiça interiormente insultado e reprimido com ataques a outros, por mais infundados que sejam.
Aquele que ama a justiça e permanece nela, sabendo quão difícil é alcançar a correção nas ações e ainda mais nos sentimentos, nunca julgará; ele está pronto mais cedo para cobrir com clemência não apenas as pequenas, mas também as grandes transgressões dos outros. O Senhor não julga os fariseus que julgam, mas explica-lhes com indulgência que os discípulos fizeram algo que qualquer um desculparia se pensassem corretamente. E quase sempre é assim: Pense razoavelmente sobre as ações do seu próximo e você descobrirá que ele não tem de forma alguma aquele caráter sério e medonho que você viu a princípio.
São Teófano, o Recluso
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