14 de Junho de
2012 (CC) / 01 de Junho (CE)
Ss. Justino
Filósofo e cc., mártires († 165); S. Simeão de Siracusa († 1037).
Romanos
5:10-16
10 Porque se nós, quando éramos inimigos,
fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida. 11 E não somente
isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual
agora temos recebido a reconciliação. 12 Portanto, assim como por
um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a
morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram. 13 Porque
antes da lei já estava o pecado no mundo, mas onde não há lei o pecado não é
levado em conta. 14 No entanto a morte reinou desde Adão até
Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de
Adão o qual é figura daquele que havia de vir. 15 Mas não é assim
o dom gratuito como a ofensa; porque, se pela ofensa de um morreram muitos,
muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo,
abunde em muitos. 16 Também não é assim o dom como a ofensa, que
veio por um só que pecou; porque o juízo veio, na verdade, de uma só ofensa
para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para
justificação.
Mateus 8:23-27
23 E, entrando ele no barco, seus discípulos
o seguiram. 24 E eis que se levantou no mar tão grande tempestade
que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.
25 Os discípulos, pois, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Salva-nos,
Senhor, que estamos perecendo. 26 Ele lhes respondeu: Por que
temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se repreendeu os ventos e o mar,
e seguiu-se grande bonança. 27 E aqueles homens se maravilharam,
dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
O Santo Mártir
Justino, o Filósofo
Justin nasceu
de pais gregos, na cidade samaritana de Siquém, mais tarde chamada de Nablus,
cem a cinco anos depois de Cristo. Justino zelosamente procurou a sabedoria
entre os filósofos: primeiramente com os estoicos e depois com os
peripatéticos, os pitagorianos e, finalmente, com os platônicos.
Ainda que a
filosofia de Platão não o satisfizesse, no entanto, aderiu a ela por maior
tempo porque não ter qualquer outra coisa que pudesse lhe atrair mais. Pela
Providência de Deus um venerado ancião encontrou Justino que confundia-o acerca
da filosofia de Platão, persuadindo-o de que os homens não podem saber a
verdade sobre Deus, a não ser que Deus se
revele, e que Deus revelou a verdade sobre Si mesmo nos livros da Sagrada
Escritura. Justino começou a ler a Sagrada Escritura e se tornou um cristão
completamente convicto. No entanto, ele não queria ser batizado, nem de ser
chamado de cristão, até que foi pessoalmente convencido da falsidade de todas
as acusações que os pagãos levantavam contra os cristãos. A partir deste
momento, Justino dedicou seus talentos e seus vastos conhecimentos filosóficos
para pregar o Evangelho entre os pagãos. Ele empreendeu viagens por todo o
Império Romano semeando a fé. "Todo
aquele que é capaz de proclamar a Verdade e não o faz, será condenado por
Deus", escreveu Justino.
Em Roma abriu
uma escola de filosofia cristã, alcançando rapidamente grande respeito assim
como muitos seguidores. São Justino presenciou as torturas e martírio de muitos
cristãos inocentes, e isto o motivou a escrever uma Apologia (Defesa) dos
cristãos e dos ensinamentos cristãos. Justino apresentou sua apologia dos
cristãos ao Imperador Antonino e ao
Senado. O imperador a leu com cuidado e tão impressionado ficou com seus
argumentos que ordenou cessar imediatamente a perseguição aos cristãos. Justino
pegou uma cópia do decreto do Imperador e, com isso, viajou para a Ásia, onde,
com a ajuda deste decreto, salvo muitos cristãos perseguidos.
Ao retornar
para Roma, o trono estava com o Imperador Marcus Aurelius, que desencadeou mais
uma perseguição aos cristãos, e mais uma vez São Justino escreveu outra
Apologia e a enviou ao Imperador. No entanto, Crescente - filósofo de mau
caráter, um cínico – invejoso de São Justino (pois por este fora derrotado
todas as vezes que com ele debateu), arquitetou intrigas contra Justino a ponto
de o levar a prisão. Desejando a morte de Justino e temendo que ele, de alguma
forma se defende-se e fosse justificado no tribunal, Crescente providenciou
para que Justino fosse envenenado na prisão. Assim terminou a vida terrena
deste grande defensor da fé cristã que assumiu habitação na bem-aventurada
eternidade em 166 d.C.
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