14 de Maio de
2013(CC) / 01 de Maio (CE)
S. Jeremias,
profeta (séc. VI a.C.).
Atos 4:1-10
1 Enquanto eles estavam falando ao povo,
sobrevieram-lhes os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, 2 doendo-se muito de que eles ensinassem o
povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos, 3 deitaram mão neles, e os encerraram na
prisão até o dia seguinte; pois era já tarde.
4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra, creram, e se elevou o número
dos homens a quase cinco mil. 5 No dia
seguinte, reuniram-se em Jerusalém as autoridades, os anciãos, os
escribas, 6 e Anás, o sumo sacerdote,
e Caifás, João, Alexandre, e todos quantos eram da linhagem do sumo
sacerdote. 7 E, pondo-os no meio
deles, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes vós isto? 8 Então Pedro, cheio do Espírito Santo,
lhes disse: Autoridades do povo e vós, anciãos, 9 se nós hoje somos inquiridos acerca do
benefício feito a um enfermo, e do modo como foi curado, 10 seja conhecido de vós todos, e de todo o
povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós
crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este
aqui, são diante de vós.
João 3:16-21
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna. 17 Porque
Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele. 18 Quem crê
nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no
nome do unigênito Filho de Deus. 19 E
o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas
que a luz, porque as suas obras eram más.
20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a
luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. 21 Mas quem pratica a verdade vem para a
luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus.
COMEMORAÇÃO DO SANTO PROFETA JEREMIAS
Jeremias
nasceu cerca de 600 anos antes de Cristo, na aldeia de Anatote não muito longe
de Jerusalém. Ele começou a profetizar com a idade de 15 anos, durante o
reinado do rei Josias. Jeremias pregou o arrependimento ao rei e aos nobres,
falsos profetas e sacerdotes. Durante o reinado do rei Josias, Jeremias escapou
por pouco da morte pelas mãos assassinas dos nobres enfurecidos. Quanto o rei
Joaquim, ele profetizou que o enterro do rei seria como o enterro de um burro,
ou seja, o seu cadáver seria jogado fora de Jerusalém e que seu corpo iria ser
arrastado pelo chão sem o benefício de sepultamento:
“Sua pompa
fúnebre será qual a do asno, e o arrastarão, jogando-o para fora das portas de
Jerusalém." (Jeremias 22:18).
Por isso,
Jeremias foi lançado na prisão. Não sendo capaz de escrever na prisão, Jeremias
convidou Baruch (o filho de Nerias), o qual se postava próximo da pequena
janela da prisão, e copiava as palavras ditadas pelo profeta. Quando a profecia
foi lida perante o rei, este, enfurecido pegou o papel e o jogou no fogo. A
Divina Providência salvou Jeremias da prisão e a palavra do profeta cumpriu-se
em Jehoiaquim. Quanto ao Rei Jeconias (filho de Jehoaquim, rei de Judá),
Jeremias profetizou que ele seria levado para a Babilônia com toda a sua
família e que lá iria ele morreria, o que muito em breve se cumpriu:
"...Nabucodonosor,
rei de babilônia, levou em cativeiro a Jeconias, filho de Jehoiaquim, rei de
Judá, e os príncipes de Judá, e os carpinteiros, e os ferreiros de Jerusalém, e
os trouxe a babilônia" (Jeremias 24:1). E no tocante ao o rei Zedequias:
Jeremias pôs uma canga em torno de seu próprio pescoço e andou por Jerusalém
profetizando a queda de Jerusalém e da escravidão sob o jugo dos babilônios.
"Eis o
que me disse o Senhor: prepara laços e barras de jugo e coloca-os ao
pescoço" (Jeremias 27:2).
"Eu falei
com Zedequias, rei de Judá, conforme todas estas palavras dizendo: Colocai os
vossos pescoços no jugo do rei de Babilônia, e servi-lo e seu povo, e
viverá" (Jeremias 27:12).
Para os
hebreus cativos na Babilônia, Jeremias escreveu dizendo que não alimentassem a
esperança de um rápido retorno a Jerusalém, pois eles permaneceriam na
Babilônia ainda por setenta anos, o que veio a acontecer.
"Esta
terra inteira será uma ruína e um deserto. Setenta anos essas nações serão
escravizadas ao rei da Babilônia" (Jeremias 25:11).
No Vale de
Tofete, perto de Jerusalém (o Vale da Matança), onde os judeus ofereciam
crianças em sacrifício aos ídolos, Jeremias levou um vaso de oleiro de barro em
suas mãos e o quebrou diante do povo profetizando a humilhação iminente do
reino de Judá.
"Deste
modo quebrarei eu a este povo, e a esta cidade, como se quebra o vaso do
oleiro, que não pode mais refazer-se, e os enterrarão em Tofete, porque não
haverá mais lugar para os enterrar." (Jeremias 19:11).
Os babilônios
logo capturaram Jerusalém, mataram o rei Zedequias, saquearam e destruíram a
cidade, e decapitaram um grande número de judeus no Vale de Tofete, no mesmo
local onde as crianças eram abatidas em sacrifício aos ídolos e onde o profeta
Jeremias quebrou o vaso de barro do oleiro. Jeremias, com os levitas, removeu a
Arca da Aliança do Templo para o Monte Nebo, onde Moisés morrera, e escondeu a
Arca em uma caverna. No entanto, ele escondeu o fogo do Templo em um poço
profundo. Jeremias foi forçado a seguir junto a alguns judeus para o Egito,
onde viveu por quatro anos e foi apedrejado até a morte pelos seus
compatriotas.
Para os
egípcios, Jeremias profetizou a destruição de seus ídolos e com a chegada da
Virgem e do Menino Jesus para o Egito. Há uma tradição que afirma que o rei
Alexandre, o Grande visitou o túmulo do profeta Jeremias. Por ordem do rei
Alexandre, o corpo de Jeremias foi traduzido e enterrado em Alexandria.
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