sábado, 22 de março de 2014

3º Sábado da Grande Quaresma

22 de Março de 2014 (CC) / 09 de Março (CE) - Modo 4
Sem Jejum
40 Mártires de Sebaste; São Priscus e São Aecius.




Hebreus 10:32-38

     32 Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições;    33 pois por um lado fostes feitos espetáculo tanto por vitupérios como por tribulações, e por outro vos tornastes companheiros dos que assim foram tratados.    34 Pois não só vos compadecestes dos que estavam nas prisões, mas também com gozo aceitastes a espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente.    35 Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa.    36 Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.    37 Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará.    38 Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.   

Marcos 2:14-17

     14 Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.    15 Ora, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também ali reclinados com ele e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; pois eram em grande número e o seguiam.    16 Vendo os escribas dos fariseus que comia com os publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que é que ele como com os publicanos e pecadores?    17 Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores.   



COMEMORAÇÃO DOS MORTOS

1 Tessalonicenses 4:13-17

     13 Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança.    14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele.    15 Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem.    16 Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.    17 Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.   

João 5:24-30

     24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.    25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.    26 Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmos;    27 e deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem.    28 Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão:    29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.    30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.


QUARENTA MÁRTIRES DE SEBASTE

Os Quarenta Mártires de Sebaste (em grego Ἃγιοι Τεσσεράκοντα) foram quarenta soldados pertencentes à Legio XII Fulminata e que prestavam serviço em Sebaste (Sivas), no século IV, por volta do ano 320, que se tornaram mártires cristãos ao se recusar a prestar juramento de fidelidade aos deuses romanos contra a vontade do imperador Valério Liciniano Licínio.
O relato mais antigo da existência e do martírio deles aparece numa homilia de Basílio de Cesareia(370-379) justamente na festa litúrgica dos mártires. Isso comprova que a festa é mais antiga que o episcopado de Basílio, menos de 50 anos depois dos atos relatados.
De acordo com São Basílio Magno, quarenta mártires que abertamente confessaram a Cristo foram condenados pelo superior à exposição, nus em um lago congelado perto de Sebaste em uma noite cruelmente fria, a fim de que morressem congelados. Entre os condenados, um apostatou e, deixando seus companheiros, buscou um banho quente próximo ao local, previamente preparado para quem renegasse o Cristianismo. Um dos guardas que vigiavam os mártires viu, neste momento, um brilho sobrenatural que encobria os condenados e proclamou a Cristo como seu Deus, despiu-se de suas vestes e juntou-se aos 39 restantes, completando, assim, o número dos 40 mártires. Ao amanhecer, o corpo dos confessores da fé que ainda demonstravam sinais de vida foram queimados e as cinzas atiradas ao rio. Os fiéis, contudo, recolheram esses preciosos restos e as relíquias foram distribuídas entre muitas cidades. Deste modo, a veneração aos 40 Mártires se disseminou e muitas igrejas foram erigidas em sua honra.

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