sábado, 16 de abril de 2016

5º Sábado da Grande Quaresma

5ª Semana da Grande Quaresma
16 de Abril de 2016 (CC) / 03 de Abril (CE)
São Nicetas, o Confessor, monge († 824)
Modo 4
Jejum






Os pais de São Nicetas residiam em Cesaréia, na Bitínia. Sua mãe morreu algumas semanas após o seu nascimento. Diante da morte de sua esposa, o pai de Nicetas o levou junto consigo e foram morar em um monastério. O menino cresceu na austeridade da vida monástica. Tão boa educação produziu excelentes frutos e o preparou para o ingresso ao Monastério de Medikion, no Monte Olimpos, Ásia Menor. Este monastério tinha sido fundado há pouco tempo pelo Abade Nicéforo que mais tarde foi canonizado. Em 790, Nicetas recebeu as sagradas ordens por São Tarásios. Foi bispo coadjutor de Nicéforo, sucedendo-o mais tarde. O imperador iconoclasta Leão, o armênio, tirou de Nicetas e de outros abades a paz dos monastérios e lhes convocou para irem a Constantinopla para que manifestassem sua adesão a quem tentava usurpar o trono de São Nicéforo, a sede Patriarcal. Como Nicetas se negasse a lhe obedecer, foi exilado em Anatólia. Ali foi preso em um cárcere sem teto, onde tinha que dormir exposto à neve e à chuva. Levado para Constantinopla deixou-se convencer, juntamente com outros monges, pela falácia do imperador. Todos receberam a comunhão do pseudopatriarca e retornaram aos seus monastérios. Contudo, Nicetas reconheceu seu erro durante a viagem à ilha de Proconeso, e sua consciência obrigou a retornar à Constantinopla onde se retratou do erro que cometera. Afirmou que jamais abandonaria a tradição dos Santos Padres acerca do culto aos sagrados ícones. Em 813, foi desterrado para uma ilha onde permaneceu encarcerado num calabouço. Alimentavam-se de pão velho que lhe era dado por uma abertura e de água contaminada. Quando o imperador Miguel, o Tartamudo, chegou ao Trono, colocou em liberdade Nicetas e muitos outros prisioneiros. Nikitas retornou às proximidades de Constantinopla, morando em um eremitério até o fim de sua vida.



Hebreus 9:24-28

24 Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; 25 nem também para se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote de ano em ano entra no santo lugar com sangue alheio; 26 doutra forma, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas agora, na consumação dos séculos, uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. 27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, 28 assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.  

Marcos 8:27-31

27 E saiu Jesus com os seus discípulos para as aldeias de Cesárea de Filipe, e no caminho interrogou os discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou? 28 Responderam-lhe eles: Uns dizem: João, o Batista; outros: Elias; e ainda outros: Algum dos profetas. 29 Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo. 30 E ordenou-lhes Jesus que a ninguém dissessem aquilo a respeito dele. 31 Começou então a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem padecesse muitas coisas, que fosse rejeitado pelos anciãos e principais sacerdotes e pelos escribas, que fosse morto, e que depois de três dias ressurgisse.  

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