O Santo Ícone Milagroso da Mãe de Deus de Pochaiv;
Santo Hieromártir Apolinário († 75 d.C);
Santo Hieromártir Apolinário († 75 d.C);
Os Santos Mártires Trófimos, Teófilos e Treze Santos Mártires com eles († 308);
O Santo Ícone da Mãe de Deus "Alegria de Todas as Tristezas" ("Com pequenas mudanças")
Modo 1
O Ícone da Mãe de Deus de Pochaiv é muito milagroso. Pochaiv é o local onde ocorreu a primeira aparição da virgem deixando marcada a sua pegada do pé sobre uma rocha que hoje se encontra na Lavra da Santa Dormição de Pochaiv, na Ucrânia Ocidental.
A Ucrânia é terra de inúmeras aparições da Mãe de Deus, todas elas com fatos prodigiosos e impressionantes.
O lugar onde se encontra a rocha com a pegada da mãe de Deus está sob a proteção de um vidro. Da Pegada Brota (em pequena quantidade) água que cura.
Na Colina onde se encontra o Mosteiro de Pochaiv se instalaram dois monges no ano de 1340. Um dos monges foi até o topo do morro depois da oração e de pronto viu a Mãe de Deus, em pé em cima de uma rocha, rodeada de fogo. Ele convocou o irmão para que ele visse essa maravilha. Uma terceira testemunha do surgimento foi um pastor chamado Ivan Bosoi. Este correu até o morro, e os três juntos glorificaram a Deus.
Em 1559 o Metropolita Neófito, de Constantinopla, viajando através de volínia (região onde se encontra Pochaiv), visitou a nobre Ana Goiskaya que morava em sua propriedade de Orlya, não longe de Pochaiv. Em sua bênção de despedida, ele entregou para Ana um ícone da Mãe de Deus trazido de Constantinopla. Começaram a notar que do ícone emanava uma luminosidade.
Quando o Felipe, irmão da Ana foi curado na presença de um monge em 1597, ela entregou a imagem milagrosa ao monge, que morava no morro de Pochaiv. A Santa imagem foi colocada na Igreja erguida em honra da Dormição da Mãe de Deus. Mais tarde, lá se estabeleceu um mosteiro, em sua maior parte com a contribuição da Ana goiskaia. Assim se relacionou o Ícone milagroso com a aparição e o lugar onde a Mãe de Deus deixou a sua pegada, virando um só milagre.
No ano de 1675 ocorreu um evento prodigioso na Guerra de Zbarazh, onde a mesma Rainha dos Céus aparecendo com seu omophorion e com as mãos abertas, acompanhada de anjos celestiais, defendeu o mosteiro do ataque dos turcos e tártaros. Esse episódio é comemorado em 5 de agosto (23 de julho de acordo com o Calendário Juliano).
O Ícone milagroso começou a se chamar de "de pochaiv". São célebres entre os seus devotos os relatos de socorro da celestial soberana aos que se acolhem ao seu pedido de mãe. É comovente o modo como os peregrinos de toda a Ucrânia convergem neste Santuário cheio de graça celestial em nossos dias.
A comemoração do Ícone de Pochaiv também é realizada no dia 8 de setembro (Calendário Juliano) e na Sexta-feira da Semana Luminosa (oitava de Páscoa).
Este lugar é um dos santuários de peregrinação mais importantes da Ucrânia, e no local onde está a marca da Virgem os peregrinos costumam levar objetos para lhes tocar na pegada santa.
A Mãe de Deus de Pochaiv é muito venerada então na zona de Volinia.
Santo Hieromártir Apolinário
Lá, existem duas grandiosas igrejas dedicadas a santo Apolinário, ambas célebres na história da arte e do cristianismo. Na igreja nova de Santo Apolinário, no centro da cidade, encontramos o célebre mosaico representativo, mais extenso do que um quarteirão, com todos os mártires e as virgens. No destaque, encontra-se santo Apolinário. Na outra igreja, fora da cidade, está o outro esplendido mosaico, no qual, pela primeira vez, a figura de um santo, e não a de Cristo, ocupa o centro de uma composição, circundado por duas fileiras de ovelhas.
Apolinário, o primeiro bispo de Ravena, segundo a tradição, teria sua origem no Oriente. A mando do próprio apóstolo Pedro, de quem foi discípulo, foi enviado para converter os pagãos nas terras ao norte do Império Romano.
A sua obra de evangelização transcorreu num ambiente repleto de imensas dificuldades, fruto do ódio, do egoísmo, da incredibilidade que o cercavam, além do culto aos ídolos pagãos que teve de combater. A tal apostolado dedicou toda a sua vida. Embora representado no mosaico da cidade, sereno e tranquilo, na realidade era um homem de vida dura, combativa e atuante. Apolinário sempre foi considerado um mártir. Mártir de um suplício muito longo, que foi todo o seu episcopado.
Ele não viu o resultado de sua obra, que só se revelou após a sua morte. A população da nova capital do Império Romano tornou-se exclusivamente cristã, reforçando suas raízes no próprio culto de seu primeiro bispo, considerado por eles um exemplo de santidade.
Apolinário morreu como mártir da fé no dia 23 de julho, durante as primeiras perseguições impostas contra os cristãos. Entretanto não se encontrou nenhuma referência indicando o ano e a localidade. Suas relíquias, encontradas nas catacumbas, repousam na catedral de Santo Apolinário, em Ravena, na Itália.
A Basílica de Santo Apolinário
A Basílica de Santo Apolinário em Classe (em italiano: Basilica di Sant'Apollinare en Classe) é um importante monumento da arte bizantina localizado em Ravena, na Itália. Foi erguida por ordem do bispo Ursicino, usando dinheiro do banqueiro grego Juliano Argentário. Certamente ficava localizada perto de um cemitério cristão, e foi consagrada em 549 pelo bispo Maximiano e dedicada ao primeiro Bispo de Ravena em Classe.
Em 856 as relíquias de Santo Apolinário de Ravena foram transferidas para a Basílica de Santo Apolinário Novo, em Ravena.
As paredes laterais são nuas, mas certamente foram cobertas por mosaicos, provavelmente demolidos pela República de Veneza em 1449, deixando intactos apenas os mosaicos na abside e no arco do triunfo.
Os Santos Mártires Trófimos, Teófilos e Treze Santos Mártires com eles
Os Santos Mártires Trophymos, Teófilos e com eles mais Treze Santos Mártires, padeceram durante o tempo da perseguição contra os cristãos sob o Imperador Diocleciano (284-305). Levados a julgamento, bravamente se confessaram cristãos e se recusaram a oferecer sacrifícios aos ídolos. Depois de ferozes torturas, os santos mártires foram jogados com as pernas quebradas no fogo. Fortalecidos pelo Senhor, saíram do fogo completamente ilesos e, assim, todos os demais glorificaram a Cristo. Desesperados, então, os torturadores lhes decapitaram.
O Santo Ícone da Mãe de Deus "Alegria de Todas as Tristezas" ("Com pequenas mudanças")O ícone da Mãe de Deus "Alegria de Todas as Tristezas" ("Com Pequenas Mudanças") foi glorificado no ano de 1888 em São Petesburgo, em comemoração ao milagre ocorrido no tempo em que durante uma terrível trovoada, um raio atingiu uma capela, incendiando-a; mas o ícone da Rainha dos Céus que nela estava permaneceu ileso.
Coladas ao ícone ficaram pequenas moedas de metal derretidas. Uma igreja foi construída em 1898 no local da capela.
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
MATINAS (X)
João 21:1-14
1 Depois disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-se deste modo: 2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos. 3 Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Responderam-lhe: Nós também vamos contigo. Saíram e entraram no barco; e naquela noite nada apanharam. 4 Mas ao romper da manhã, Jesus se apresentou na praia; todavia os discípulos não sabiam que era ele. 5 Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, não tendes nada que comer? Responderam-lhe: Não. 6 Disse-lhes ele: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam puxar por causa da grande quantidade de peixes. 7 Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: Senhor. Quando, pois, Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava despido, e lançou-se ao mar; 8 mas os outros discípulos vieram no barquinho, puxando a rede com os peixes, porque não estavam distantes da terra senão cerca de duzentos côvados. 9 Ora, ao saltarem em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão. 10 Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que agora apanhastes. 11 Entrou Simão Pedro no barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. 12 Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor. 13 Chegou Jesus, tomou o pão e deu-lho, e semelhantemente o peixe. 14 Foi esta a terceira vez que Jesus se manifestou aos seus discípulos, depois de ter ressurgido dentre os mortos.
1 Depois disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-se deste modo: 2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos. 3 Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Responderam-lhe: Nós também vamos contigo. Saíram e entraram no barco; e naquela noite nada apanharam. 4 Mas ao romper da manhã, Jesus se apresentou na praia; todavia os discípulos não sabiam que era ele. 5 Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, não tendes nada que comer? Responderam-lhe: Não. 6 Disse-lhes ele: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam puxar por causa da grande quantidade de peixes. 7 Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: Senhor. Quando, pois, Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava despido, e lançou-se ao mar; 8 mas os outros discípulos vieram no barquinho, puxando a rede com os peixes, porque não estavam distantes da terra senão cerca de duzentos côvados. 9 Ora, ao saltarem em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão. 10 Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que agora apanhastes. 11 Entrou Simão Pedro no barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. 12 Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor. 13 Chegou Jesus, tomou o pão e deu-lho, e semelhantemente o peixe. 14 Foi esta a terceira vez que Jesus se manifestou aos seus discípulos, depois de ter ressurgido dentre os mortos.
LITURGIA
Tropário da Ressurreição
Apesar da pedra do túmulo ter sido selada pelos judeus, / e o Teu puríssimo Corpo guardado pelos soldados, / Tu ressuscitaste ao terceiro dia, ó Salvador nosso, / dando a vida ao mundo. / Por isso, ó Autor da Vida, / os Poderes Celestes Te aclamaram, dizendo: / “Glória à Tua Ressurreição, ó Cristo! / Glória à Tua Realeza! / Glória à Tua Providência, ó Amigo do homem.
Kondákion da Ressurreição
Como Deus, Tu ressuscitaste gloriosamente do túmulo, / ressuscitando o mundo Contigo; / a natureza humana Te canta como Deus,/ pois a morte foi dissipada./ Adão rejubila, Mestre;/ e Eva, doravante liberta das suas cadeias, proclama na alegria:// Ó Cristo, Tu És Aquele que concede a todos os homens a ressurreição!
Em seus sofrimentos, ó Senhor, / Teus mártires receberam de Ti, nosso Deus, coroas imperecíveis; /e, sendo possuidores do Teu poder, / desprezaram seus algozes e esmagaram a débil audácia dos demônios. // Por suas súplicas, salva as nossas almas.
Prokímenon
Seja a Tua misericórdia, Senhor, sobre nós,
como em Ti esperamos. (Sl. 32:22)
Regozijai-vos no Senhor, vós, justos,
pois aos retos convém o louvor.
1 Coríntios 4:9-16
9 Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, tanto a anjos como a homens. 10 Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós desprezíveis. 11 Até a presente hora padecemos fome, e sede; estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, 12 e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o suportamos; 13 somos difamados, e exortamos; até o presente somos considerados como o refugo do mundo, e como a escória de tudo. 14 Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. 15 Porque ainda que tenhais dez mil aios em Cristo, não tendes contudo muitos pais; pois eu pelo evangelho vos gerei em Cristo Jesus. 16 Rogo-vos, portanto, que sejais meus imitadores.
ALELUIA
Aleluia, aleluia, aleluia!
É Deus Quem me reveste de fortaleza,
E Quem atrai os povos para Mim.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Ele fortalece a Davi, Seu ungido,
E à sua descendência para sempre.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Mateus 17:14-23
14 Quando chegaram à multidão, aproximou-se de Jesus um homem que, ajoelhando-se diante dele, disse: 15 Senhor, tem compaixão de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água. 16 Eu o trouxe aos teus discípulos, e não o puderam curar. 17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui. 18 Então Jesus repreendeu ao demônio, o qual saiu de menino, que desde aquela hora ficou curado. 19 Depois os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, perguntaram-lhe: Por que não pudemos nós expulsá-lo? 20 Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. 21 [mas esta casta de demônios não se expulsa senão à força de oração e de jejum.] 22 Ora, achando-se eles na Galileia, disse-lhes Jesus: O Filho do homem está para ser entregue nas mãos dos homens; 23 e matá-lo-ão, e ao terceiro dia ressurgirá. E eles se entristeceram grandemente.
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