quinta-feira, 16 de agosto de 2018

12ª Quinta-feira Depois de Pentecostes

16 de Agosto 2018 (CC) / 03 de Agosto (CE)
Ss. Isaac (séc. I), Dalmatus († 440) e Faustus († 451)
jejum da Dormição
Modo 2


São Dalmatus tinha servido no exército do imperador Teodósio, o Grande (379-395). Tendo deixado o Exército entre os anos 381-383, foi com seu filho Fausto para o mosteiro de São Isaac, perto de Constantinopla. Santo Isaac (30 de maio) tonsurou o pai e o filho e os introduziu ao monaquismo, e ambos passaram a levar uma rigorosa vida ascética.

Certa vez, durante a Grande Quaresma, São Dalmatus privou-se totalmente de comer qualquer alimento durante os quarenta dias da Quaresma. Mais tarde, tendo recuperado  sua força, foi achado digno de uma visão divina.

Quando Santo Isaac estava se aproximando do fim de sua vida terrena, nomeou São Dalmatus como Igúmeno do mosteiro, que mais tarde seria conhecido como o Mosteiro de Dálmata.

São Dalmatus mostrou-se um defensor fervoroso da Fé Ortodoxa no Terceiro Concílio Ecumênico de Éfeso (431), que condenou a heresia de Nestório. Depois do Concílio, São Dalmatus tornou-se Arquimandrita do mosteiro da Dalmácia onde morreu com a idade de noventa anos.

São Faustus, assim como seu pai, foi um grande asceta e, particularmente, destacava-se por sua capacidade de jejuar rigorosamente. Após a morte de seu pai, Fausto tornou-se Igúmeno do mosteiro.


Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

2 Coríntios 7:1-10

1 Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus. 2 Recebei-nos em vossos corações; a ninguém fizemos injustiça, a ninguém corrompemos, a ninguém exploramos. 3 Não o digo para vos condenar, pois já tenho declarado que estais em nossos corações para juntos morrermos e juntos vivermos. 4 Grande é a minha franqueza para convosco, e muito me glorio a respeito de vós; estou cheio de consolação, transbordo de gozo em todas as nossas tribulações. 5 Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro. 6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito; 7 e não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que foi consolado a vosso respeito, enquanto nos referia as vossas saudações, o vosso pranto, o vosso zelo por mim, de modo que ainda mais me regozijei. 8 Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo; embora antes me tivesse arrependido (pois vejo que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo), 9 agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque o fostes para o arrependimento; pois segundo Deus fostes contristados, para que por nós não sofrêsseis dano em coisa alguma. 10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, a qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte.  

Marcos 1:29-35

29 Em seguida, saiu da sinagoga e foi a casa de Simão e André com Tiago e João.    30 A sogra de Simão estava de cama com febre, e logo lhe falaram a respeito dela. 31 Então Jesus, chegando-se e tomando-a pela mão, a levantou; e a febre a deixou, e ela os servia. 32 Sendo já tarde, tendo-se posto o sol, traziam-lhe todos os enfermos, e os endemoninhados; 33 e toda a cidade estava reunida à porta; 34 e ele curou muitos doentes atacados de diversas moléstias, e expulsou muitos demônios; mas não permitia que os demônios falassem, porque o conheciam. 35 De madrugada, ainda bem escuro, levantou-se, saiu e foi a um lugar deserto, e ali orava.

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REFLEXÃO

Eis aí o nosso Servidor, o Soberano que deixa o seu trono e palácio para nos servir, cuidando dos nossos corpos - quer após um dia exaustivo, no avançado da hora e apesar do seu cansaço físico - quer na madrugada, velando por nossas almas em oração ao Pai. Se assim o faz o Soberano, o que dizer de nós, seus súditos? Seguindo os passos do nosso Senhor, o Apóstolo Paulo em poucas palavras descreve a realidade do nosso serviço: “combate por fora e temores por dentro”. Por esta razão um Cristão Ortodoxo se apresenta para a Divina Liturgia trazendo uma vela acesa na mão para oferta-la a Deus: a chama aponta para a Luz que nos ilumina, e a cera que se consome, o sacrifício dos nossos corpos para que a chama da nossa fé ilumine o ambiente que nos envolve.
Padre Mateus (Antonio Eça)

ORAÇÃO

 2 Tem piedade de mim, ó Deus, tem piedade de mim, pois em ti minha alma se refugia! Abrigo-me à sombra de tuas asas, até que passe a calamidade. 3 Clamo a Deus, o Altíssimo, ao Deus que fará tudo por mim. 4 Do céu, ele me envie a salvação, confundindo os que me perseguem! 8 Meu coração está disposto, ó Deus, meu coração está disposto a cantar e salmodiar. 9 Desperta, minha alma! Harpa e cítara, despertai, pois quero despertar a aurora! 10 Vou exaltar-te, Senhor, entre os povos, celebrar-te entre as nações, 11, pois teu amor se eleva como os céus e tua fidelidade como as nuvens. 12 Ó Deus, eleva-te sobre os céus e sobre toda a terra, com tua glória!
Salmo 56(57): 2-12

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