28 de Setembro de 2018 (CC) / 15 de Setembro (CE)
Pós-festa da Exaltação da Cruz
São Nicetas, o Grande Mártir († 372)
Modo 8
Pós-festa da Exaltação da Cruz
São Nicetas, o Grande Mártir († 372)
Modo 8
O Santo e Hieromártir Nicetas era um Godo (uma tribo germânica). Ele nasceu e morou nas margens do rio Danúbio e padeceu por Cristo no ano de 372.
A fé cristã já estava amplamente disseminada por todo o território dos Godos, quando São Nicetas creu em Cristo e recebeu o Batismo pelas mãos do bispo gótico Theophilus, participante do Primeiro Concílio Ecumênico. Contudo, os Godos pagãos começaram a se opor à propagação do Cristianismo, o que resultou em conflitos internos.
Após a vitória de Fritigern, liderando um exército cristão e infligindo derrota ao pagão Athanarik, a Fé Cristã começou a se espalhar cada vez mais entre os godos. O bispo Wulfil, sucessor do bispo Theophilus, criou um alfabeto gótico e traduziu na língua gótica muitos livros sacerdotais.
São Nicetas trabalhou intensamente entre os seus colegas godos na difusão do Cristianismo. Por seu exemplo pessoal e palavras inspiradas, converteu muitos pagãos para a Fé Cristã. No entanto, Athanarik após sua derrota novamente conseguiu reunir suas forças, e retornou ao seu país alcançando sucesso em restabelecer seu antigo poder. Mantendo-se pagão, ele continuou odiando os cristãos e perseguindo-os.
São Nicetas, após ter sofrido muitas torturas, foi queimado vivo, morrendo no ano de 372. O amigo de São Nicetas, um cristão chamado Marianus, recuperou - à noite o corpo do mártir, - ileso pelo fogo e iluminado por uma luz milagrosa, e o sepultou na Cilícia. Posteriormente foi transferido para Constantinopla. Parte das relíquias do Grande Mártir Nicetas, foi posteriormente transferida para o mosteiro de Vysokie Dechany, na Sérvia.
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
Efésios 6:18-24
Com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos, e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar. Ora, para que vós também possais saber como estou e o que estou fazendo, Tíquico, irmão amado e fiel ministro no Senhor, vos informará de tudo; o qual vos envio para este mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele vos conforte o coração. Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível.
Mateus 24:27-51
Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias. E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá; E começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios, Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.
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COMENTÁRIO
“Vigiai: Cristo Virá de Novo”
Mesmo que o Senhor tenha dado a conhecer os sinais de sua vinda, não fica claro quando acontecerá, pois estes sinais, submetidos a uma troca constante, tanto tem aparecido como já passaram, e, podemos dizer mais, eles ainda continuam. A última vinda do Senhor, de fato, será semelhante à primeira, pois, do mesmo modo que os justos e os profetas o desejavam, crendo que ele apareceria na sua época, assim, cada um dos atuais fiéis deseja recebê-lo na sua, porque Cristo não revelou o dia de sua aparição. E não o revelou para que ninguém pense que ele – que é soberano do decurso e do tempo – está submetido a algum imperativo ou a alguma hora. O que o próprio Senhor estabeleceu, como poderia lhe estar oculto, visto que pessoalmente detalhou os sinais de sua vinda? Estes sinais foram destacados para que, desde então, todos os povos e todas as épocas pensassem que o advento de Cristo se realizaria em sua própria época.
Velai, portanto, quando o corpo dorme, porque nesta ocasião é a natureza quem nos domina, e nossa atividade não se encontra dirigida pela vontade, mas pelos impulsos da natureza. E quando reina sobre a alma um pesado torpor, por exemplo, a pusilanimidade ou a melancolia, é o inimigo que domina a alma e a conduz contra sua aspiração natural. Apropria-se do corpo a força da natureza, e da alma o inimigo.
Por isso nosso Senhor falou da vigilância da alma e do corpo, para que o corpo não caia em um pesado torpor, nem a alma no entorpecimento e temor, como diz a Escritura: Despertai, como é justo; e também: Eu me levantei e estou contigo; e ainda: Não vos acovardeis. Por tudo isso, nós, encarregados deste ministério, não nos acovardamos.
Santo Efrém, o Sírio (séc. IV)
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