segunda-feira, 25 de maio de 2020

6ª Segunda-feira da Páscoa

25 de Maio de 2020 (CC) / 12 de Maio (CE)
São Germano, Patriarca de Constantinopla
Tom 5



«Cristo ressuscitou dos mortos, 
Pisoteando a morte com Sua morte, 
E outorgando a vida 
Aos que jaziam nos sepulcros!»


São Germano I de Constantinopla foi o Patriarca de Constantinopla entre 715 e 730 d.C., e reinou durante um período conhecido como "Anarquia de vinte anos". De acordo com Teófanes, o Confessor, Germano era o filho do patrício Justiniano, que foi executado em 668 d.C. por ter, supostamente, se envolvido no assassinato de Constante II e na tomada do poder por Mecécio. 
Constantino IV, filho de Constante, derrotou o rival e puniu todos os que apoiaram o usurpador. Germano sobreviveu as perseguições. Os nomes "Justiniano" e "Germano" eram comuns durante a Dinastia Justiniana e pode sugerir uma relação mais distante do que pai e filho e, daí, o motivo de ele ter escapado. 
Germano foi enviado para um mosteiro e reapareceu depois como bispo de Cízico. Ele tomou parte no Concílio de Constantinopla que decidiu favoravelmente ao monotelismo e renegando os cânones do concílio de 680-681 d.C, como queria o Imperador bizantino, Filípico Bardanes. No ano seguinte, Filípico foi deposto por Anastácio II, que logo reverteu todas as decisões religiosas de seu antecessor. O patriarca João VI, fortemente associado ao monotelismo e antecessor de Germano, foi então deposto. Em 11 de agosto de 714 (ou 715), Germano foi eleito em seu lugar. Posteriormente ele ajudou a negociar os termos da rendição de Anastácio II a Teodósio III. Em 715, Germano organizou um novo concílio para difundir o diotelismo e anatemizar vários líderes da facção adversária. Ele tentou melhorar as relações com a Igreja Apostólica Armênia com o objetivo de reconciliá-la novamente. Porém, o grande tema de seu patriarcado seria o início do Iconoclasmo, propagado pelo novo imperador, Leão III, o Isáurio. Germano era iconódulo. 
Após um aparente sucesso num plano para forçar o batismo a todos os judeus e montanistas do império, em 722 d.C., Leão emitiu uma série de éditos contra a veneração de imagens (726–729). Uma carta enviada pelo Patriarca, escrita antes de 726, a dois bispos iconoclastas afirma que "…agora cidades inteiras e multidões estão em considerável apreensão a respeito deste assunto", embora haja poucas evidências de que o debate realmente tenha crescido. Germano ou renunciou ou foi deposto logo em seguida. Em cartas que chegaram aos nossos dias, Germano escreveu muito pouco sobre teologia. O que preocupava Germano era que o banimento dos ícones iria provar que a Igreja esteve em erro durante um longo período, algo que poderia ser utilizado pelos judeus e pelos muçulmanos. 
Já a tradição representa Germano como sendo muito mais firme e determinado em seu ponto de vista, tendo até mesmo vencido um debate sobre o assunto com Constantino, o bispo de Nacoleia, um dos líderes iconoclastas. O Papa Gregório II (715 - 731), também um iconódulo, elogiou Germano por seu "zelo e firmeza". Germano foi substituído pelo Patriarca Anastácio, muito mais complacente com as ordens do Imperador. Ele então se retirou para a residência de sua família e morreu alguns anos depois, já em idade avançada, por volta do ano 740. Ele foi enterrado na Igreja de Chora e foi incluído no díptico dos santos no Segundo Concílio de Niceia (787).


Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

Atos 17:1-15

1 Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos judeus. 2 Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles; e por três sábados discutiu com eles as Escrituras, 3 expondo e demonstrando que era necessário que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos; este Jesus que eu vos anuncio, dizia ele, é o Cristo. 4 E alguns deles ficaram persuadidos e aderiram a Paulo e Silas, bem como grande multidão de gregos devotos e não poucas mulheres de posição. 5 Mas os judeus, movidos de inveja, tomando consigo alguns homens maus dentre os vadios e ajuntando o povo, alvoroçavam a cidade e, assaltando a casa de Jáson, os procuravam para entregá-los ao povo. 6 Porém, não os achando, arrastaram Jáson e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui, 7 os quais Jáson acolheu; e todos eles procedem contra os decretos de César, dizendo haver outro rei, que é Jesus. 8 Assim alvoroçaram a multidão e os magistrados da cidade, que ouviram estas coisas. 9 Tendo, porém, recebido fiança de Jáson e dos demais, soltaram-nos. 10 E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia; tendo eles ali chegado, foram à sinagoga dos judeus. 11 Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim. 12 De sorte que muitos deles creram, bem como bom número de mulheres gregas de alta posição e não poucos homens. 13 Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que também em Beréia era anunciada por Paulo a palavra de Deus, foram lá agitar e sublevar as multidões. 14 Imediatamente os irmãos fizeram sair a Paulo para que fosse até o mar; mas Silas e Timóteo ficaram ali. 15 E os que acompanhavam a Paulo levaram-no até Atenas e, tendo recebido ordem para Silas e Timóteo a fim de que estes fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram.

João 11:47-57

47 Então os principais sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: Que faremos? Porquanto este homem vem operando muitos sinais. 48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. 49 Um deles, porém, chamado Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis, 50 nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça a nação toda. 51 Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação, 52 e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos. 53 Desde aquele dia, pois, tomavam conselho para o matarem. 54 De sorte que Jesus já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a região vizinha ao deserto, a uma cidade chamada Efraim; e ali demorou com os seus discípulos. 55 Ora, estava próxima a páscoa dos judeus, e dessa região subiram muitos a Jerusalém, antes da páscoa, para se purificarem. 56 Buscavam, pois, a Jesus e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá ele à festa? 57 Ora, os principais sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para que o prendessem.

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