Santo Emiliano, mártir († 362); Valentina e Paulo,
Pacientíssimo João, o Recluso, do Mosteiro de Pechersk; Jacinto; de Amastridea;
Pamba, Eremita de Pechersk; Pambos, Eremita; Grande Mártir Atanásio;
Leôncio, Louco por Cristo, de Ustiug; João, Arcebispo de Constantinopla;
Theneva, de Glasgow; Santo Ícone da Mãe de Deus de Kaluzhsk.
Pacientíssimo João, o Recluso, do Mosteiro de Pechersk; Jacinto; de Amastridea;
Pamba, Eremita de Pechersk; Pambos, Eremita; Grande Mártir Atanásio;
Leôncio, Louco por Cristo, de Ustiug; João, Arcebispo de Constantinopla;
Theneva, de Glasgow; Santo Ícone da Mãe de Deus de Kaluzhsk.
Modo 8
Durante o reinado de Juliano o Apóstata, na cidade da Trácia de Dorostolon, vivia um homem jovem, Emiliano, servo do prefeito da cidade. Quando o imperador apóstata começou - pelo fogo e pela espada - a causar danos ao Cristianismo em todo o domínio do Império Romano e, quando o representante do imperador veio a Dorostolon para matar os cristãos, lá não encontrou um único cristão. Regozijando-se com isso, o Legado Imperial promoveu um grande banquete para os cidadãos de Dorostolon e ordenou que sacrifícios fossem oferecidos aos ídolos e alegria tomou conta da cidade inteira, dia e noite. Naquela noite, Santo Emiliano pegou uma marreta e com ela saiu destruindo todos os ídolos que encontrara nos templos pagãos, nos mercados e nas ruas da cidade.
No dia seguinte houve terror na cidade. Todo mundo procurou o destruidor de seus deuses. Um camponês estava passando pelo templo naquela manhã e foi apreendido. Emiliano, vendo que um homem inocente iria sofrer, disse para si mesmo:
"Se eu esconder minha ação, que benefício iria receber de Deus? não serei eu tido como o assassino deste homem inocente?"
Assim, Emiliano apareceu ante o Legado do Imperador e confessou tudo. O Legado enfurecido perguntou a Emiliano:
“O que levou você a fazer isso?”
O mártir de Cristo respondeu:
"Deus e minha alma me ordenaram a destruir os pilares sem vida que vocês chamam de deuses."
O juiz, então, ordenou que Emiliano fosse açoitado e, depois de flagelação e outras torturas, ordenou que fosse enterrado vivo. Assim terminou a vida terrena de São Emiliano e sendo recebido na vida celeste em 18 de julho, 362 dC.
Tropárion de Santo Emiliano Modo 4
Em seu sofrimento, ó Senhor, / Teu mártir Emiliano recebeu uma coroa imperecível de Ti, ó nosso Deus; / pois, repleto de Teu poder, / desbancou seus algozes e esmagou a débil ousadia dos demônios. // Por suas súplicas, salva as nossas almas, Senhor.
Kondákion de Santo Emiliano Modo 3
Inflamado com o divino zelo, não temeste o fogo do ministério, / antes, destemidamente ascendente à tua própria vontade, / e foste consumido pelas chamas, / fazendo-te oferta ao Mestre com o glorioso sacrifício do martírio. // Ó Emiliano, suplica a Cristo Deus, que nos conceda a Sua grande misericórdia.
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
1 Coríntios 15:29-38
29 De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles? 30 E por que nos expomos também nós a perigos a toda hora? 31 Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de vós tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias. 32 Se, como homem, combati em Éfeso com as feras, que me aproveita isso? Se os mortos não são ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos. 33 Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes. 34 Acordai para a justiça e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa. 35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? e com que qualidade de corpo vêm? 36 Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer. 37 E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como o de trigo, ou o de outra qualquer semente. 38 Mas Deus lhe dá um corpo como lhe aprouve, e a cada uma das sementes um corpo próprio.
Acerca do batismo pelos mortos, muitos intérpretes entendem que era uma espécie de batismo vicário que os cristãos batizados faziam pelos catecúmenos falecidos. Contudo, não existe na Santa Tradição nenhuma referência sobre a pratica de batismo pelos mortos nas santas Igrejas de Deus. São João Crisóstomo dizia que a referência de São Paulo a este costume, nada mais era do que um comentário irônico sobre as práticas dos hereges marcionitas. Epiphanius diz que se refere a um costume dos seguidores de Cerinthus, outro mestre gnóstico, além de Marcião.
Como os mortos ressuscitarão? Como é o corpo da ressurreição? O presente corpo é apenas uma semente (v. 38) do corpo que virá.
Mateus 21:23-27
23 Tendo Jesus entrado no templo, e estando a ensinar, aproximaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, e perguntaram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? e quem te deu tal autoridade? 24 Respondeu-lhes Jesus: Eu também vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, eu de igual modo vos direi com que autoridade faço estas coisas. 25 O batismo de João, donde era? do céu ou dos homens? Ao que eles arrazoavam entre si: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes? 26 Mas, se dissermos: Dos homens, tememos o povo; porque todos consideram João como profeta. 27 Responderam, pois, a Jesus: Não sabemos. Disse-lhe ele: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.
Como Cristo não era um sacerdote levítico, os principais sacerdotes, os anciãos O inquirem sobre Sua autoridade para purificar o templo. Como Cristo tem o cuidado de não se revelar àqueles farsantes, Ele os confunde com uma pergunta sobre a autoridade de João Batista. Tanto a pergunta dos anciãos quanto a pergunta de Cristo exigem a mesma resposta e, portanto, levariam uma pessoa a confessar que Jesus veio do céu. Ao não responder diretamente a eles, Cristo ensina que não devemos responder às pessoas que trazem perguntas sobre coisas santas com intenção maliciosa.
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