quinta-feira, 23 de abril de 2015

2ª Quinta-feira Após a Páscoa

23 de Abril de 2015 (CC) / 10 de Abril (CE)
Ss. Terêncio, Pompeu, Africanus, Maximus, Zeno, Alexandre, Theodoro 
e 33 outros Mártires de Cartago. († c. 250)




Durante a perseguição de Décio, Fortunato, o governador das províncias Africanas, publicou o decreto imperial anunciando ao povo de Cartago: «Prestai sacrifícios aos deuses, ou estejam preparados para o suplício!» E fez uma demonstração de instrumentos de tortura, pretendendo assim intimidá-los. 
Muitos cristãos, atemorizados, acabaram por renunciar a sua fé, mas quarenta deles mantiveram-se inabaláveis. Fortunato ordenou que comparecessem perante seu tribunal para censurá-los por sua obstinação. Então, um jovem cristão chamado Terêncio  falou em nome dos cristãos: «Jesus Cristo é o Filho de Deus, que morreu na cruz para nos salvar. A Ele somente adoramos». O governador respondeu: «Adorai nossos deuses, do contrário, morrereis todos!» Falo por mim mesmo e por meus irmãos, que nenhum de nós é tão covarde a ponto de abandonar a Jesus Cristo para adorar teus deuses de pedra. Faça o que quiseres de nós», disse Terêncio. 
O governador ordenou então que os quarenta cristãos fossem todos despidos e  levados para a esplanada do Templo de Hércules, onde reiterou as suas ameaças, mas como cristãos permanecessem firmes, ordenou que Terêncio, Pompeu, Africano e Maximus fossem açoitados até que invocassem o nome de Hércules. Ante a firmeza dos quatro, mandou que fossem jogados na fogueira na presença de seus companheiros. Em meio às chamas, os mártires de Cristo entoaram o hino dos Macabeus. 
Terminado o suplício, Fortunato tentou, em vão, convencer os trinta e seis outros a apostatar. Foram então enviados para a prisão suportando pesadas correntes e, um por um, alcançou a glória do martírio pela espada e pelo fogo.  Seus corpos foram recolhidos pelos cristãos e sepultados em Cartago onde permaneceram até o quarto século, quando foram transferidos para Constantinopla. Seus nomes estão registrados em diferentes datas do Synaxarion.


Atos 4:23-31

23 E soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes haviam dito os principais sacerdotes e os anciãos. 24 Ao ouvirem isto, levantaram unanimemente a voz a Deus e disseram: Senhor, tu que fizeste o céu, a terra, o mar, e tudo o que neles há; 25 que pelo Espírito Santo, por boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs? 26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram- se à uma, contra o Senhor e contra o seu Ungido. 27 Porque verdadeiramente se ajuntaram, nesta cidade, contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, não só Herodes, mas também Pôncio Pilatos com os gentios e os povos de Israel; 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho predeterminaram que se fizesse. 29 Agora pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falam com toda a intrepidez a tua palavra, 30 enquanto estendes a mão para curar e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Servo Jesus. 31 E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus.  

João 5:24-30

24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida. 25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. 26 Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmos; 27 e deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem. 28 Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: 29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo. 30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.   


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