27 de Abril de 2015 (CC) / 14 de Abril (CE)
Ss. Aristarco, Prudente e Trófimo, apóstolos [dos 70] séc. I)
Modo 3
Ss. Aristarco, Prudente e Trófimo, apóstolos [dos 70] séc. I)
Modo 3
Estes santos fazim parte do grupo dos 70 apóstolos, colaboradores de São Paulo. O Apóstolo refere-se a Aristarco em sua Epístola aos Colosenses: «Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o» (Cl 4,10); e em sua Epistola a Filemon: «Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores». (Fm 1,24). Na segunda Epistola a Timóteo faz referência a Prudente,com base na qual pode-se afirmar que ele era um de seus colaboradores, em Roma: “Procura vir antes do inverno. Éubulo, e Prudente, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos te saúdam” (2Tm 4,21). O apóstolo Paulo conheceu Trófimo em Éfeso. Depois de conhecer as palavras de Nosso Senhor, Trófimo tornou-se companheiro de Paulo nas viagens que fez a Jerusalém e a Roma. São Paulo se refere a Trófimo em sua carta a Timóteo: «Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto». (2Tm 4,20). Na terrível perseguição de Nero aos cristãos, os três foram martirizados, sendo decapitados por causa de sua fé e do reino de Deus que anunciavam, conforme escreve Paulo: «Colaboraram comigo em prol do reino de Deus». (Cl 4,11)
Atos 6:8-7:5, 47-60
8 Ora, Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9 Levantaram-se, porém, alguns que eram da sinagoga chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos, dos da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão; 10 e não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. 11 Então subornaram uns homens para que dissessem: Temo-lo ouvido proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. 12 Assim excitaram o povo, os anciãos, e os escribas; e investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao sinédrio; 13 e apresentaram falsas testemunhas que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras contra este santo lugar e contra a lei; 14 porque nós o temos ouvido dizer que esse Jesus, o nazareno, há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos transmitiu. 15 Então todos os que estavam assentados no sinédrio, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como de um anjo. 1 E disse o sumo sacerdote: Porventura são assim estas coisas? 2 Estêvão respondeu: Irmãos e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando ele na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã, 3 e disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar. 4 Então saiu da terra dos caldeus e habitou em Harã. Dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que vós agora habitais. 5 E não lhe deu nela herança, nem sequer o espaço de um pé; mas prometeu que lha daria em possessão, e depois dele à sua descendência, não tendo ele ainda filho. 47 Entretanto foi Salomão quem lhe edificou uma casa; 48 mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: 49 O céu é meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual o lugar do meu repouso? 50 Não fez, porventura, a minha mão todas estas coisas? 51 Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós. 52 A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que dantes anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e homicidas, 53 vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes. 54 Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão. 55 Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus, 56 e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus. 57 Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele 58 e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um mancebo chamado Saulo. 59 Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. 60 E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte.
João 4:46-54
46 Foi, então, outra vez a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. 47 Quando ele soube que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galileia, foi ter com ele, e lhe rogou que descesse e lhe curasse o filho; pois estava à morte. 48 Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e prodígios, de modo algum crereis. 49 Rogou-lhe o oficial: Senhor, desce antes que meu filho morra. 50 Respondeu-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe dissera, e partiu. 51 Quando ele já ia descendo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe disseram que seu filho vivia. 52 Perguntou-lhes, pois, a que hora começara a melhorar; ao que lhe disseram: Ontem à hora sétima a febre o deixou. 53 Reconheceu, pois, o pai ser aquela hora a mesma em que Jesus lhe dissera: O teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa. 54 Foi esta a segunda vez que Jesus, ao voltar da Judéia para a Galileia, ali operou sinal.
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