terça-feira, 23 de agosto de 2016

10ª Terça-feira Depois de Pentecostes

PÓS-FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO
23 de Agosto de 2016 (CC) / 10 de Agosto (CE)
Ss. Lourenço Arquidiácono; Sixto II, Papa de Roma e Hipólito († 258).
Jejum da Dormição da Santíssima Mãe de Deus
Modo 8






São Lourenço sofreu o martírio durante a perseguição de Valeriano, em 258. Era o primeiro dos sete diáconos da Igreja romana. A sua função era muito importante o que fazia com que, depois do Papa, fosse o primeiro responsável pelas coisas da Igreja. Como diácono, São Lourenço tinha o encargo de assistir o Papa nas celebrações, administrava os bens da Igreja, dirigia a construção dos cemitérios e olhava pelos necessitados, pelos órfãos e viúvas. 
Ao ver que levavam o bispo Sixto para o martírio, São Lourenço pôs-se a chorar. Não era o sofrimento do seu bispo o que lhe arrancava lágrimas, mas o fato de este partir para o martírio sem ele. Por isso pôs-se a interpelá-lo nestes termos: 
«Onde vais, meu Pai, sem o teu filho? Apressas-te tanto em direção a quê, padre santo, sem este teu diácono? Tu tinhas por hábito nunca oferecer o sacrifício sem ministro! [...] Dá, pois prova de que escolheste um bom diácono, a quem confiaste o ministério do sangue do Senhor, com quem partilhas os sacramentos; recusar-te-ias a comungar com ele no sacrifício do sangue?» [...] 
O Papa Sixto respondeu a Lourenço: 
«Não te esqueço, meu filho, nem te abandono. Mas deixo-te maiores combates. Sou velho e já só aguento uma ligeira luta. Quanto a ti, és jovem e hás de obter um triunfo bem mais glorioso contra o tirano. Logo virás ter comigo. Seca essas lágrimas. Dentro de três dias, seguir-me-ás. [...]» 
Três dias depois, foi dada ordem de prisão a Lourenço. O Prefeito Cornelius Saecularis, ordenara-lhe que prestasse contas dos bens e das riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo, dizendo que tudo entregaria. Confessou que a Igreja era muito rica e que a sua riqueza ultrapassava a do Imperador. Foram-lhe concedidos três dias. São Lourenço reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte de enfermos, crianças e velhos, e os apresentou ao Governante, dizendo: 
«Eis os tesouros da Igreja. Teria Cristo tesouros melhores que esses acerca dos quais disse: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40)? 
Indignado, o Prefeito condenou-o a um suplício especialmente cruel: amarrado sobre uma grelha, foi lentamente assado vivo. Em meio dos tormentos mais atrozes, ele conservou o seu “bom humor cristão”. Dizia ao carrasco: 
“Vira-me, que deste lado já está bem assado … Agora está bom, está bem assado. Podes comer!…”  
A Roma cristã venera o hispano Lourenço com a mesmo veneração e respeito com que honra os primeiros apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estêvão em Jerusalém, foi São Lourenço em Roma. As Festividades em sua comemoração remontam ao século IV. 



1 Coríntios 15:29-38

29 De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles? 30 E por que nos expomos também nós a perigos a toda hora? 31 Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de vós tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias. 32 Se, como homem, combati em Éfeso com as feras, que me aproveita isso? Se os mortos não são ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos. 33 Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes. 34 Acordai para a justiça e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa. 35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? e com que qualidade de corpo vêm? 36 Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer. 37 E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como o de trigo, ou o de outra qualquer semente. 38 Mas Deus lhe dá um corpo como lhe aprouve, e a cada uma das sementes um corpo próprio.

Mateus 21:23-27

23 Tendo Jesus entrado no templo, e estando a ensinar, aproximaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, e perguntaram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? e quem te deu tal autoridade? 24 Respondeu-lhes Jesus: Eu também vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, eu de igual modo vos direi com que autoridade faço estas coisas. 25 O batismo de João, donde era? do céu ou dos homens? Ao que eles arrazoavam entre si: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes? 26 Mas, se dissermos: Dos homens, tememos o povo; porque todos consideram João como profeta. 27 Responderam, pois, a Jesus: Não sabemos. Disse-lhe ele: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas. 

† † †

Nenhum comentário:

Postar um comentário