domingo, 4 de setembro de 2016

11º Domingo Depois de Pentecostes

PÓS-FESTA DA DORMIÇÃO DA MÃE DE DEUS
04 de Setembro de 2016 (CC) / 22 de Agosto (CE)
Santo Mártir Agatônico e seus companheiros 
(Zotikos, Theoprepios, Akyndinos, Severiano, Zinon e outros (+ C. 305-311)
Modo 2







Agatônico era de uma ilustre descendência de Hypasians, e viveu em Nicomédia. Tendo se tornado muito instruído nas Escrituras Sagradas, converteu à fé cristã muitos pagãos, incluindo um dos membros mais eminente do Senado. Foi preso pelo nobre Evtolmios que retornava de sua viagem ao Ponto, onde tinha ido perseguir aos cristãos. Em Karpi encontrou Zotikos e o matou, juntamente com os seus discípulos. Estando nesta região, tomou conhecimento sobre o príncipe que se havia convertido à fé cristã e se batizado, influenciado por Agatônico. Ordenou então que o príncipe e Agatônico fossem presos e, depois de submetê-los a castigos, levou-os ao rei que se encontrava em Trácia. No caminho, porém, próximo de um povoado denominado Potamos, morreram Zinon, Theoprepios, Akyndinos e Severiano, em conseqüência dos graves ferimentos em seus pés que já havia impedido de prosseguirem caminhando. Aproximando-se de povoado de Silybria, Agatônico, Prigkipas e outros cristãos, assim como se encontravam, amarrados, foram decapitados por ordem real. Tiveram assim seus nomes inscritos no livro da vida eterna os santos mártires Agatônico e, junto com ele, Zotikos, Theoprepios, Akyndinos, Severiano, Zinon, Prigkipas e outros. Isto se deu durante o reinado do imperador Maximiano (284-305).  
As relíquias do Mártir Agatônico encontra-se no interior de uma igreja a ele dedicada em Constantinopla, no ano 1200. No século XIV Philotheos, Arcebispo de Selymbria, dedicou ao Mártir Santo Agatônico um discurso de louvou.



MATINAS (XI)

João 21:15-25

E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras. E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me. E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair? Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será? Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu. Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.


† † †

LITURGIA

Troparion - Modo 2
Quando Te entregaste a morte, ó Vida Imortal,
aniquilaste os infernos pelo esplendor de Tua Divindade;
e quando ressuscitaste os mortos das profundezas da terra,
todas as potências celestes exclamaram:
Ó Cristo nosso Deus, ó Autor da Vida Senhor, glória a Ti

Kondakion - Modo 2
Tu Te levantaste da tumba, ó Salvador Onipotente,
e o inferno, vendo esta maravilha, estremeceu de medo,
e os mortos ressuscitaram de seus túmulos.
Adão e toda a Criação se alegram Contigo,
e o mundo, ó Salvador meu, Te louva para sempre.

Hino à Virgem
Ó Admirável Protetora dos cristãos e nossa Medianeira ante o Criador
Não desprezes as súplicas de nenhum de nós pecadores;
mas, apressa-te a auxiliar-nos como Mãe bondosa que és
Pois, te invocamos com fé.
Roga por nós junto de Deus,
Tu que defendes sempre aqueles que te veneram.

Prokímenon

O Senhor É minha força e meu vigor
Ele foi a minha salvação. (Sl 117:14)

O Senhor severamente me castigou,
mas não me entregou à morte. (Sl 117:18)

1 Coríntios 9:2-12

Se para outros não sou apóstolo, ao menos para vós o sou, porque vós sois no Senhor o selo do meu apostolado. Esta é a minha defesa contra os que me denigrem. Não temos nós porventura o direito de comer e beber? Acaso não temos nós direito de deixar que nos acompanhe uma mulher irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar o trabalho? Quem, jamais, vai à guerra à sua custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Trata-se, acaso, de simples norma entre os homens? Ou a lei não diz também o mesmo? Na Lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que debulha {Dt 25,4}. Acaso Deus tem dó dos bois? Não é, na realidade, em atenção a nós que ele diz isto? Sim! É por nós que está escrito. Quem trabalha deve trabalhar com esperança e igualmente quem debulha deve debulhar com esperança de receber a sua parte. Se entre vós semeamos bens espirituais, será, porventura, demasiada exigência colhermos de vossos bens materiais? Se outros se arrogam este direito sobre vós, não o temos muito mais? Entretanto, não temos feito uso deste direito: sofremos tudo para não pôr obstáculo algum ao Evangelho de Cristo.

Aleluia

Aleluia, aleluia, aleluia!
O Senhor te ouça no dia da tribulação; 
te proteja o nome do Deus de Jacó! 

Aleluia, aleluia, aleluia!
Salva, Senhor, o teu povo 
e abençoa a tua herança! 

Aleluia, aleluia, aleluia!

Mateus 18:23-35

Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos. Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida. Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo! Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida. Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: Paga o que me deves! O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: Dá-me um prazo e eu te pagarei! Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida. Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado. Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti? E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida. Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração.


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