16 de Julho de 2022 (CC) / 03 de Julho (CE)
São Jacinto de Cesárea († 108); Santos Mártires, Anatolio Arcebispo de Constantinopla († 458),
Traslado da Santas Relíquias de São Felipe, Metropolita de Moscou;
Anatólio, Patriarca de Constantinopla; Anatólio de Pechersk;
Hierarca Germano; Basílio, Bispo de Ryazan; João de Moscou, Louco por Cristo;
Nicodemos de Kozheezersk; Moquios e Marco;
Alexander, 1º Decapitado do Mosteiro da Incesante Vigilia;
Gerásimo de Karenesi.
Traslado da Santas Relíquias de São Felipe, Metropolita de Moscou;
Anatólio, Patriarca de Constantinopla; Anatólio de Pechersk;
Hierarca Germano; Basílio, Bispo de Ryazan; João de Moscou, Louco por Cristo;
Nicodemos de Kozheezersk; Moquios e Marco;
Alexander, 1º Decapitado do Mosteiro da Incesante Vigilia;
Gerásimo de Karenesi.
Tom 3
O Santo Mártir Jacinto, natural de Cesaréia da Capadócia, cresceu em uma família cristã. O Imperador Romano Trajano fez dele seu "cubicularius" (camareiro).
Certa ocasião, durante uma festa pagã, o Imperador Trajano se banqueteava em um templo pagão junto com seus companheiros, comendo a comida oferecida pelos ídolos, mas o jovem Jacinto, tendo permanecido no palácio, trancou-se em uma pequena sala e orou fervorosamente ao Senhor Jesus Cristo. Um dos servos ouviu as palavras de oração. Ele fez uma denúncia ao Imperador, que Jacinto, deixando a prática imperial, não honrava os deuses romanos, mas estava secretamente orando a Cristo.
Eles imediatamente prenderam São Jacinto e o levaram para Trajano. O Imperador exigiu que ele comesse da carne oferecida aos ídolos, mas o santo bravamente recusou e declarou ser cristão. Por ordem de Trajano, trancaram o santo mártir na prisão depois de ferozes torturas, e o esgotaram com fome e sede, para forçá-lo a comer comida idólatra. No dia 38, um dos guardas, trazendo a carne que oferecia ídolos, viu Anjos ao lado do mártir, vestindo-o com trajes brilhantes e colocando em sua cabeça uma coroa.
Os torturadores decidiram continuar com o julgamento sobre o santo, mas encontraram-no na prisão já morto. Jacinthus, de doze anos de idade, morreu no ano 108 na cidade de Roma. Eles, depois, transferiram as relíquias do santo para Cesaréia.
Santo Anatólio, Patriarca de Constantinopla
Santo Anatólio, Patriarca de Constantinopla, nasceu em Alexandria na 2ª metade do século IV, durante um tempo, quando muitos representantes de ilustres famílias bizantinas despertaram ardentemente na fé e no conhecimento da sabedoria filosófica grega, eles se esforçaram para servir a Igreja de Cristo. Tendo recebido uma educação filosófica, Santo Anatólio aceitou a dignidade sacerdotal como diácono sob o comando de São Cirilo de Alexandria (comemorado em 18 de janeiro). Juntamente com São Cirilo, Anatólio estava presente no Terceiro Concílio Ecumênico em Éfeso, no ano 431 (Comm. 9 de setembro), no qual os santos padres condenavam o falso ensinamento de Nestório.
Santo Anatólio permaneceu diácono em Alexandria, e depois da morte de São Cirilo (†444), quando a cátedra do Arcebispo de Constantinopla foi ocupada por Dióskoros, que apoiou outra heresia difundida por Eutykhios, afirmando que a natureza Divina em Cristo tinha engolido completamente e absorvido Sua natureza humana, não deixando nada disso para trás. Este falso ensino minou a própria base do ensinamento da Igreja sobre a salvação e redenção da humanidade•. No ano 449 Dioskoros, juntamente com seus adeptos, convocou em Éfeso um concílio herético, que ficou conhecido como "Concílio de Ladrões", e obteve o apoio do Imperador. O defensor da Ortodoxia, São Flaviano, Patriarca de Constantinopla, foi deposto e privado de sua dignidade patriarcal.
Escolhido, então, para o assento da Cátedra de Constantinopla, São Anatolios zelosamente começou a restauração da pureza da Ortodoxia. São Anatolios já no ano 450, no Concilho Local em Constantinopla, empreendeu uma condenação da heresia de Eutykhios e Dioskoros. Tendo morrido no exílio, o Patriarca-confessor, Flaviano, foi enumerado nas fileiras dos santos e suas relíquias foram transferidas para a capital.
No ano seguinte, 451, com a participação ativa do Patriarca Anatólio, o Quarto Concílio Ecumênico foi convocado em Calcedônia. Os pais do Concílio de Calcedônia afirmaram o dogma sobre a adoração do Senhor Jesus Cristo, "Perfeito na divindade e Perfeito na humanidade, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, tornado conhecido em duas naturezas - sem misturar-se, sem mudança, indivisível, inseparavelmente" (Grego: "asugkhutos, atreptos, adiairetos, akhoristos"; eslavo: "neslitno, neizmenno, nerazdel'no, nerazluchno").
Mas as heresias há muito incomodavam o mundo eclesial. Em luta incessante com falsos ensinamentos e ardente pela verdade, o Patriarca Anatólio morreu no ano de 458.
Entre as deliberações tomadas quanto à regra canônica, estava o 28º Cânon do Quarto Concílio Ecumênico, que rezava sobre a igual honra do Trono Patriarcal de Constantinopla ao Trono da Roma Antiga; e também uma declaração deste trono canônico a São Leão, Papa de Roma (440-461). Dentro da jurisdição do Patriarca de Constantinopla, de acordo com o 28º Cânon, foram colocadas as Igrejas da Ásia Menor, a Grécia e a região do Mar Negro, e igualmente todas as novas Igrejas, que poderiam surgir entre as nações dessas regiões. E por isso também a Igreja Russa foi deliberadamente incluída na enumeração eclesial das Igrejas Ortodoxas.
Santo Anatólio, também, fez uma grande contribuição para o tesouro literário da Igreja Ortodoxa. Por sua inspiração de oração e profundidade teológica, há nos stikhis versos dos serviços divinos aos domingos, para certas festas do Senhor (a Natividade e a Teofania de Cristo), e dias de mártir (para São Pantaleão, o Sanador, para São Jorge, o Portador da vitória, para São Demétrio de Tessalônica. Nos livros do serviço Divino eles são designados simplesmente como versos "Anatoliev".
•[Nota do Tradutor: uma vez que "o que não é assumido não é salvo", se Cristo é por natureza divino e não humano por natureza, então Cristo-Deus terá morrido e ressuscitado em vão pela salvação da humanidade em sua natureza humana, e mesmo a Encarnação de Cristo seria tornada hereticamente docética].
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
Romanos 8:14-21
Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Mateus 9:9-13
E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Mateus 9:9-13
E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
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