domingo, 16 de agosto de 2015

11º Domingo Depois de Pentecostes

16 de Agosto de 2015 (CC) / 03 de Agosto (CE)
Ss. Salomé́, a Mirófora; Isaac, Dalmácio e Fausto (Séc. V); 
Antônio Romano, o Milagroso Abade de Nóvgorod (1147).
Jejum da Dormição da Santíssima Mãe de Deus
Modo 2





Os Veneráveis Isaac, Dalmácio e Fausto

O Venerável Isaac é celebrado também separadamente em 30 de maio. Primeiramente, São Dalmácio era um oficial durante o reinado do Imperador Teodósio, o Grande, a quem o Imperador tinha em grande estima. Quando o Espírito o despertou, ele menosprezou todas as coisas terrestres, renunciou seu posto e tomou seu único filho Fausto e, com ele, foi para a comunidade de Santo Isaac, nos arredores de Constantinopla, onde ambos foram tonsurados monges. Dalmácio era completamente devotado a uma vida agradável a Deus, pelo qual o ancião Isaac muito se alegrou. Quando a Isaac se aproximou a hora da morte, este Santo designou Dalmácio como abade em seu lugar. Mais tarde, esta comunidade recebeu o seu nome: os conhecidos Dalmacianos. Dalmácio se devotou ao jejum, às vezes por quarenta dias. Pelo jejum Dalmácio subjugou o poder demonico invisível. Ele participou do Terceiro Concílio Ecumênico e lutou contra a heresia Nestoriana. Agradando a Deus, morreu pacificamente no quinto século. Seu filho Fausto ajudou seu pai em tudo e, após uma vida agradável a Deus, morreu pacificamente na comunidade Dalmaciana.

O Venerável Antônio, o Romano

Antônio nasceu em Roma, no ano de 1086, filho de pais ricos e devotos. Naquele tempo, a Igreja Romana se separou da Igreja do Oriente e todos os que permaneceram fiéis à Igreja do Oriente foram perseguidos pelo clero romano. Entre os perseguidos estavam Antônio. Ele distribuiu toda sua riqueza herdada e foi tonsurado monge. Antônio viveu uma vida de mortificação ficando sobre uma rocha no mar por catorze meses. Enquanto isto, a rocha se separou de sua base e por providência milagrosa atravessou as águas até Novgorod, na Rússia. Em Novgorod, o Arcebispo Nicetas o recebeu amavelmente e o ajudou a construir uma igreja dedicada a Santíssima Mãe de Deus, que mais tarde veio a se tornar um mosteiro. Antônio viveu um longo tempo como o abade deste mosteiro e manifestou o grande poder da graça através de muitos milagres. Ele morreu pacificamente no ano 1147 e tomou habitação nas mansões do Senhor.

Santa Salomé, a Portadora de Mirra

Salomé era a mãe dos Apóstolos Tiago e João, a esposa de Zebedeu e filha de José, o esposo da Santíssima Virgem Maria Mãe de Deus. Ela serviu o Senhor durante Sua vida terrena e foi julgada merecedora de estar entre os primeiros a proclamar Sua ressurreição.





Troparion - Modo 2
Quando Te entregaste a morte, ó Vida Imortal,
aniquilaste os infernos pelo esplendor de Tua Divindade;
e quando ressuscitaste os mortos das profundezas da terra,
todas as potências celestes exclamaram:
Ó Cristo nosso Deus, ó Autor da Vida Senhor, glória a Ti

Kondakion - Modo 2
Tu Te levantaste da tumba, ó Salvador Onipotente,
e o inferno, vendo esta maravilha, estremeceu de medo,
e os mortos ressuscitaram de seus túmulos.
Adão e toda a Criação se alegram Contigo,
e o mundo, ó Salvador meu, Te louva para sempre.

Hino à Virgem
Ó Admirável Protetora dos cristãos e nossa Medianeira ante o Criador
Não desprezes as súplicas de nenhum de nós pecadores;
mas, apressa-te a auxiliar-nos como Mãe bondosa que és
Pois, te invocamos com fé.
Roga por nós junto de Deus,
Tu que defendes sempre aqueles que te veneram.

Tropário dos Santos Isaac, Dalmácio e João Modo 4
Ó Deus de nossos pais,
que sempre nos trata de acordo com a Tua ternura:
Não retire de nós Tua misericórdia de nós,
mas pelas súplicas dos teus santos
conduza em paz as nossas vidas.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

Kondákion Modo 2

Entoemos hinos em louvor a Isaac, Dalmácio e Fausto,
os quais por meio de jejuns resplandeceram qual faróis,
afastando pela fé as heresias;
pois são santos de Deus que por nós intercedem.

Prokímenon

O Senhor É minha força e meu vigor
Ele foi a minha salvação. (Sl 118,14)

O Senhor severamente me castigou,
mas não me entregou à morte. (Sl 118, 18)

1 Coríntios 9:2-12

Se para outros não sou apóstolo, ao menos para vós o sou, porque vós sois no Senhor o selo do meu apostolado. Esta é a minha defesa contra os que me denigrem. Não temos nós porventura o direito de comer e beber? Acaso não temos nós direito de deixar que nos acompanhe uma mulher irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar o trabalho? Quem, jamais, vai à guerra à sua custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Trata-se, acaso, de simples norma entre os homens? Ou a lei não diz também o mesmo? Na Lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que debulha {Dt 25,4}. Acaso Deus tem dó dos bois? Não é, na realidade, em atenção a nós que ele diz isto? Sim! É por nós que está escrito. Quem trabalha deve trabalhar com esperança e igualmente quem debulha deve debulhar com esperança de receber a sua parte. Se entre vós semeamos bens espirituais, será, porventura, demasiada exigência colhermos de vossos bens materiais? Se outros se arrogam este direito sobre vós, não o temos muito mais? Entretanto, não temos feito uso deste direito: sofremos tudo para não pôr obstáculo algum ao Evangelho de Cristo.

Aleluia

Aleluia, aleluia, aleluia!
O Senhor te ouça no dia da tribulação; 
te proteja o nome do Deus de Jacó! 

Aleluia, aleluia, aleluia!
Salva, Senhor, o teu povo 
e abençoa a tua herança! 

Aleluia, aleluia, aleluia!

Mateus 18:23-35

Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos. Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida. Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo! Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida. Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: Paga o que me deves! O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: Dá-me um prazo e eu te pagarei! Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida. Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado. Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti? E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida. Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração.

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