S. Focas, mártir, bispo de Sinope († c. 110).
Modo 1
O Santo Mártir Focas nasceu na cidade de Sinope. Desde a juventude levou uma vida cristã virtuosa e em sua vida adulta, foi elevado a bispo de Sinope. São Focas converteu muitos pagãos à fé em Cristo. No momento de uma perseguição contra os cristãos sob o imperador Trajano (98-117), o Governador exigiu que o Santo renunciasse a Cristo. Após tortura feroz, eles submeteram São Focas em um banho de água fervente, onde morreu uma morte de mártir no ano 117.
No ano 404 as relíquias do Santo foram transferidas para Constantinopla (Comemoração da Transferência de Relíquias é de 22 de Julho).São Focas é especialmente venerado como um defensor contra os incêndios, mas também como ajudador de pessoas que sofrem afogamento.
Tropário da Ressurreição
Apesar da pedra do túmulo ter sido selada pelos judeus,
e o Teu puríssimo Corpo guardado pelos soldados,
Tu ressuscitaste ao terceiro dia, ó Salvador nosso,
dando a vida ao mundo. /Por isso, ó Autor da Vida,
os Poderes Celestes Te aclamaram, dizendo:
“Glória à Tua Ressurreição, ó Cristo!
Glória à Tua Realeza!
Glória à Tua Providência, ó Amigo do homem.
e o Teu puríssimo Corpo guardado pelos soldados,
Tu ressuscitaste ao terceiro dia, ó Salvador nosso,
dando a vida ao mundo. /Por isso, ó Autor da Vida,
os Poderes Celestes Te aclamaram, dizendo:
“Glória à Tua Ressurreição, ó Cristo!
Glória à Tua Realeza!
Glória à Tua Providência, ó Amigo do homem.
Kondákion da Ressurreição
Como Deus, Tu ressuscitaste gloriosamente do túmulo,
ressuscitando o mundo Contigo;
a natureza humana Te canta como Deus,
pois a morte foi dissipada.
Adão rejubila, Mestre;
e Eva, doravante liberta das suas cadeias, proclama na alegria:
Ó Cristo, Tu És Aquele que concede a todos os homens a ressurreição!
ressuscitando o mundo Contigo;
a natureza humana Te canta como Deus,
pois a morte foi dissipada.
Adão rejubila, Mestre;
e Eva, doravante liberta das suas cadeias, proclama na alegria:
Ó Cristo, Tu És Aquele que concede a todos os homens a ressurreição!
Prokímenon
Seja a Tua misericórdia, Senhor, sobre nós,
como em Ti esperamos. (Sl. 32:22)
Regozijai-vos no Senhor, vós, justos,
pois aos retos convém o louvor.
Filipenses 1:1-7
Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos: Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo. Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas, pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora. Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Lucas 3:19-22
Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito, Acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere. E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.
Estando você presente é impossível calar, pois eu sou a voz, e precisamente a voz que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor. Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Ao nascer, eu tornei fecunda a esterilidade da mãe que me gerou, e, quando ainda era um menino, procurei remédio na mudez de meu pai, recebendo de ti, menino, a graça de fazer milagres.
De tua parte, nascido de Maria a Virgem conforme quiseste e da maneira que só tu conheceste, não menosprezaste sua virgindade, mas a preservaste e a mimoseaste juntamente com o apelativo de mãe. Nem a virgindade impediu o teu nascimento, nem o nascimento feriu a virgindade, mas sim que ambas as realidades, o nascimento e a virgindade – realidades opostas se houver –, firmaram um pacto, porque para ti, Criador da natureza, isto é fácil e possível.
Eu sou somente homem, partícipe da graça divina; tu, porém, és ao mesmo tempo Deus e homem, pois és benigno e amas com loucura o gênero humano. Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Tu que eras ao princípio, e estavas junto a Deus e eras o próprio Deus; tu que és o esplendor da glória do Pai; tu que és a imagem perfeita do perfeito Pai; tu que és a luz verdadeira, que ilumina a todo homem que vem a este mundo; tu que para estar no mundo vieste onde já estavas; tu que te fizeste carne sem converter-se em carne; tu que habitaste entre nós e te tornaste visível aos teus servos na condição de escravo; tu que, com teu santo nome, como uma ponte uniste o céu e a terra: tu vens a mim? Tu, tão imenso, a um homem como eu? O rei ao precursor? O Senhor ao servo? Pois ainda que não tenhas te constrangido de nascer nas humildes condições da humanidade, eu não posso transpassar os limites da natureza. Tenho consciência do abismo que separa a terra do Criador. Conheço a diferença que existe entre o pó da terra e o seu Criador. Sou consciente de que a claridade do teu sol de justiça me supera imensamente, eu que sou a lâmpada de tua graça. E mesmo quando estás revestido da branca nuvem do corpo, contudo, reconheço teu senhorio. Confesso minha condição servil e proclamo tua magnificência. Reconheço a perfeição de teu domínio, e conheço minha própria baixeza e ignomínia.
Não sou digno de desatar a correia de tua sandália; como, pois, irei atrever-me a tocar o alto[1] de tua cabeça imaculada? Como estenderei sobre ti minha mão direita, sobre ti que estendeste os céus como uma tenda e estabeleceste a terra sobre as águas? Como abrirei minha mão de servo sobre tua cabeça divina? Como lavar aquele que é imaculado e isento de todo pecado? Como iluminar a própria luz? Que oração pronunciarei sobre ti, sobre ti que acolhes até mesmo as orações dos que não te conhecem?
ALELUIA
Aleluia, aleluia, aleluia!
É Deus Quem me reveste de fortaleza,
E Quem atrai os povos para Mim.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Ele fortalece a Davi, Seu ungido,
E à sua descendência para sempre.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito, Acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere. E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.
COMENTÁRIO
Estando você presente é impossível calar, pois eu sou a voz, e precisamente a voz que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor. Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Ao nascer, eu tornei fecunda a esterilidade da mãe que me gerou, e, quando ainda era um menino, procurei remédio na mudez de meu pai, recebendo de ti, menino, a graça de fazer milagres.
De tua parte, nascido de Maria a Virgem conforme quiseste e da maneira que só tu conheceste, não menosprezaste sua virgindade, mas a preservaste e a mimoseaste juntamente com o apelativo de mãe. Nem a virgindade impediu o teu nascimento, nem o nascimento feriu a virgindade, mas sim que ambas as realidades, o nascimento e a virgindade – realidades opostas se houver –, firmaram um pacto, porque para ti, Criador da natureza, isto é fácil e possível.
Eu sou somente homem, partícipe da graça divina; tu, porém, és ao mesmo tempo Deus e homem, pois és benigno e amas com loucura o gênero humano. Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Tu que eras ao princípio, e estavas junto a Deus e eras o próprio Deus; tu que és o esplendor da glória do Pai; tu que és a imagem perfeita do perfeito Pai; tu que és a luz verdadeira, que ilumina a todo homem que vem a este mundo; tu que para estar no mundo vieste onde já estavas; tu que te fizeste carne sem converter-se em carne; tu que habitaste entre nós e te tornaste visível aos teus servos na condição de escravo; tu que, com teu santo nome, como uma ponte uniste o céu e a terra: tu vens a mim? Tu, tão imenso, a um homem como eu? O rei ao precursor? O Senhor ao servo? Pois ainda que não tenhas te constrangido de nascer nas humildes condições da humanidade, eu não posso transpassar os limites da natureza. Tenho consciência do abismo que separa a terra do Criador. Conheço a diferença que existe entre o pó da terra e o seu Criador. Sou consciente de que a claridade do teu sol de justiça me supera imensamente, eu que sou a lâmpada de tua graça. E mesmo quando estás revestido da branca nuvem do corpo, contudo, reconheço teu senhorio. Confesso minha condição servil e proclamo tua magnificência. Reconheço a perfeição de teu domínio, e conheço minha própria baixeza e ignomínia.
Não sou digno de desatar a correia de tua sandália; como, pois, irei atrever-me a tocar o alto[1] de tua cabeça imaculada? Como estenderei sobre ti minha mão direita, sobre ti que estendeste os céus como uma tenda e estabeleceste a terra sobre as águas? Como abrirei minha mão de servo sobre tua cabeça divina? Como lavar aquele que é imaculado e isento de todo pecado? Como iluminar a própria luz? Que oração pronunciarei sobre ti, sobre ti que acolhes até mesmo as orações dos que não te conhecem?
São Gregório Taumaturgo (séc. III)
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