Semana Do Juízo Final
Semana da Abstinência de Carne
07 de Março de 2016 (CC) - 23 de Fevereiro (CE)
São Policarpo, bispo de Esmirna, hieromártir (†155)
São Policarpo, bispo de Esmirna, hieromártir (†155)
Peixe e Lacticínios São Permitidos
Modo 7
Ele pertence ao grupo dos chamados «Padres Apostólicos», quer dizer, discípulos dos primeiros Apóstolos, e foi Bispo e Mártir, São Policarpo – nome que significa: «muito fruto» – deve ter sido discípulo de São João, o autor do 4° Evangelho, Por sua vez, teve ele um aluno, que até o superou, tornando-se até mais célebre, É Santo Irineu, apóstolo da França, Esse mesmo Irineu lembra que Policarpo enviava cartas às comunidades vizinhas e a alguns irmãos, em particular, para os ensinar e os admoestar, Conserva-se até hoje sua belíssima Carta aos Filipenses. Também nos foi transmitida a narração do seu martírio, com as suas últimas palavras, proferidas com muita suavidade perante o juiz que o condenava, Dizia ele: «Finges ignorar quem eu sou? Escuta-o com toda clareza: eu sou cristão», Foi então queimado vivo. Corria o ano de 155, Ser cristão é uma graça, mas também, uma honra, Igualmente, um compromisso com o Evangelho.
Policarpo teve a felicidade de conhecer e abraçar a fé cristã ainda menino, tendo sido instruído pelos próprios apóstolos, em particular, por São João, o Teólogo quem, mais tarde, o nomeou Bispo de Esmirna, cidade da Ásia Menor, Policarpo governou a Igreja de Esmirna por quarenta anos. O resplendor de suas virtudes o projetava como a cabeça e primeiro de todos os bispos da Ásia; era ainda venerado por todos os fiéis a ponto de não deixarem ele mesmo tirar seus sapados ou sandálias, apressando por fazê-lo para ter o privilégio de tocá-lo. Policarpo conquistou e formou muitos discípulos, do mesmo modo como ele próprio havia sido tratado pelos apóstolos. Santo Irineu, bispo de Lião, na França, foi um deles, Tudo o que dizia era perfeitamente de acordo com as Sagradas Escrituras, como referido pelos que haviam sido testemunhas oculares do Verbo, e da Palavra de Vida, Seu zelo pela pureza da fé era tal, segundo afirma o mesmo Santo Irineu, que quando algum erro era dito em sua presença, tapava seus ouvidos e dizia: «Para que tempo me reservaste?» E fugia imediatamente.
Após o martírio de São Germânico e de outros mártires, o povo de Esmirna começou a reagir com irritação: «Que os ímpios sejam exterminados! Que tragam Policarpo!» – Haviam escondido o santo bispo numa casa de campo, mas os que o buscavam conseguiram encontrá-lo, O santo encontrava-se num aposento, no alto, e teria conseguido se salvar se quisesse, mas se recusou, reagindo com estas palavras: «Faça-se a vontade de Deus», Os soldados, vendo sua idade e firmeza, não se atreviam a cumprir a missão, O santo então pediu para que lhe preparassem a ceia e que lhe dessem uma hora para rezar em liberdade, Tendo sido concedido, cheio da graça de Deus orou de pé por duas horas pedindo por todos os seus conhecidos e encomendando a Deus a sua Igreja.
Assim que chegaram à cidade, apresentaram-no ao governador da província que lhe interrogou se era mesmo Policarpo, Ele respondeu que sim, O magistrado então o instou a que renunciasse sua fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, Policarpo lhe respondeu: «Eu já o sirvo há oitenta e seis anos, e nunca me fez nenhum algum. Como poderia blasfemar contra meu Rei que me salvou? » O pró cônsul o ameaçou de ordenar que fosse jogado às feras, A resposta de São Policarpo foi que, a ele seria de mais vantagem passar dos suplícios à perfeita justiça, «Pois, já que não temes as feras, ordenarei que sejas queimado vivo por tua desobediência», O santo lhe respondeu: «Ameaças com um fogo que, em algum momento, se apagará porque não conheces o fogo eterno que está reservado aos ímpios, Mas, o que te detém? Faça logo o que queres», Irritado, o pró cônsul o condenou que fosse atirado ao fogo, Policarpo então desnudou-se a si mesmo e, como quisessem amarrá-lo a um poste, disse: «Deixe-me que assim terei mais força para padecer no fogo e a graça de deixará permanecer imóvel sobre a fogueira, sem necessidade dos cravos», Contentaram-se, pois, com amarrar-lhe as mãos às suas costas, Assim, elevou os olhos aos céus, deu graças à Santíssima Trindade pela honra de ser um dos mártires por Nosso Senhor Jesus Cristo, e lhe suplicou que o recebesse qual sacrifício de agradável aroma, Terminada sua oração, acenderam o fogo; mas, ao invés de as chamas consumirem seu corpo, o rodearam formando como que uma muralha de proteção, e de seu corpo exalava um suave perfume. Ainda mais irritados por este milagre, os pagãos o partiram com uma espada, O sangue que verteu do ferimento foi suficiente para apagar o fogo, Assim, São Policarpo chegou ao fim de seu sacrifício e de sua vida terrena.
3 João 1:1-15
1 O ancião ao amado Gaio, a quem eu amo em verdade. 2 Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma. 3 Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. 4 Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. 5 Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, especialmente para com os estranhos, 6 os quais diante da igreja testificaram do teu amor; aos quais, se os encaminhares na sua viagem de um modo digno de Deus, bem farás; 7 porque por amor do Nome saíram, sem nada aceitar dos gentios. 8 Portanto aos tais devemos acolher, para que sejamos cooperadores da verdade. 9 Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia, não nos recebe. 10 Pelo que, se eu aí for, trarei à memoria as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, ele não somente deixa de receber os irmãos, mas aos que os querem receber ele proíbe de o fazerem e ainda os exclui da igreja. 11 Amado, não imites o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus. 12 De Demétrio, porém, todos, e até a própria verdade, dão testemunho; e nós também damos testemunho; e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro. 13 Tinha eu muitas coisas que te escrever, mas não o quero fazer com tinta e pena. 14 Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos face a face. 15 Paz seja contigo. Os amigos te saúdam. Saúda os amigos nominalmente.
Lucas 19:29-40; 22:7-39
29 Ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, junto do monte que se chama das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, 30 dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte, e aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que ninguém jamais montou; desprendei-o e trazei-o. 31 Se alguém vos perguntar: Por que o desprendeis? respondereis assim: O Senhor precisa dele. 32 Partiram, pois, os que tinham sido enviados, e acharam conforme lhes dissera. 33 Enquanto desprendiam o jumentinho, os seus donos lhes perguntaram: Por que desprendeis o jumentinho? 34 Responderam eles: O Senhor precisa dele. 35 Trouxeram-no, pois, a Jesus e, lançando os seus mantos sobre o jumentinho, fizeram que Jesus montasse. 36 E, enquanto ele ia passando, outros estendiam no caminho os seus mantos. 37 Quando já ia chegando à descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinha visto, 38 dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas. 39 Nisso, disseram-lhe alguns dos fariseus dentre a multidão: Mestre, repreende os teus discípulos. 40 Ao que ele respondeu: Digo-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão... 7 Ora, chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia imolar a páscoa; 8 e Jesus enviou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos. 9 Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? 10 Respondeu-lhes: Quando entrardes na cidade, sair-vos-á ao encontro um homem, levando um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar. 11 E direis ao dono da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? 12 Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado; aí fazei os preparativos. 13 Foram, pois, e acharam tudo como lhes dissera e prepararam a páscoa. 14 E, chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. 15 E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão; 16 pois vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. 17 Então havendo recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; 18 porque vos digo que desde agora não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus. 19 E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. 20 Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós. 21 Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. 22 Porque, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! 23 Então eles começaram a perguntar entre si qual deles o que ia fazer isso. 24 Levantou-se também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. 25 Ao que Jesus lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores. 26 Mas vós não sereis assim; antes o maior entre vós seja como o mais novo; e quem governa como quem serve. 27 Pois qual é maior, quem está à mesa, ou quem serve? porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, estou entre vós como quem serve. 28 Mas vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas provações; 29 e assim como meu Pai me conferiu domínio, eu vo-lo confiro a vós; 30 para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos senteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel. 31 Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; 32 mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos. 33 Respondeu-lhe Pedro: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte. 34 Tornou-lhe Jesus: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes tenhas negado que me conheces. 35 E perguntou-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. 36 Disse-lhes pois: Mas agora, quem tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e quem não tiver espada, venda o seu manto e compre-a. 37 Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito tem seu cumprimento. 38 Disseram eles: Senhor, eis aqui duas espadas. Respondeu-lhes: Basta. 39 Então saiu e, segundo o seu costume, foi para o Monte das Oliveiras; e os discípulos o seguiam.
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