sexta-feira, 2 de junho de 2017

7ª Sexta-feira da Páscoa

CONCLUSÃO DA FESTA DA ASCENÇÃO
02 de Junho de 2017 (CC) / 20 de Maio (CE)
São Talaleus, Mártir († 284)
Jejum: Peixe e Azeite São Permitidos
Modo 6



São Talaleus foi era médico e tratava gratuitamente os doentes; os gregos lhe chamavam, por isso “o Misericordioso” e lhe tinham entre os santos “desinteressados”. Este santo foi martirizado em Aegae na Cilícia. Conta-se que nasceu no Líbano e que era filho de um general romano. Teria exercido a medicina em Anazarbus. Quando estourou a perseguição de Numeriano, Talaleus se refugiou em um olival onde foi capturado. Conduzido à costa da Aegae, foi amarrado de pés e mãos atirado ao mar. Mesmo assim, teria conseguido chegar vivo à costa, sendo aí decapitado. São Talaleus é associado a muitos outros mártires, entre eles Alexander e Astério, soldados que foram os responsáveis pela execução do mártir ou, pelo menos, testemunharam o seu martírio.


Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

Atos 27:1-44

1 E, como se determinou que navegássemos para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião por nome Júlio, da coorte augusta. 2 E, embarcando em um navio de Adramítio, que estava prestes a navegar em demanda dos portos pela costa da Ásia, fizemo-nos ao mar, estando conosco Aristarco, macedônio de Tessalônica. 3 No dia seguinte chegamos a Sidom, e Júlio, tratando Paulo com bondade, permitiu-lhe ir ver os amigos e receber deles os cuidados necessários. 4 Partindo dali, fomos navegando a sotavento de Chipre, porque os ventos eram contrários. 5 Tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia. 6 Ali o centurião achou um navio de Alexandria que navegava para a Itália, e nos fez embarcar nele. 7 Navegando vagarosamente por muitos dias, e havendo chegado com dificuldade defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos a sotavento de Creta, à altura de Salmone; 8 e, costeando-a com dificuldade, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia. 9 Havendo decorrido muito tempo e tendo-se tornado perigosa a navegação, porque já havia passado o jejum, Paulo os advertia, 10 dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem vai ser com avaria e muita perda não só para a carga e o navio, mas também para as nossas vidas. 11 Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao dono do navio do que às coisas que Paulo dizia. 12 E não sendo o porto muito próprio para invernar, os mais deles foram de parecer que daí se fizessem ao mar para ver se de algum modo podiam chegar a Fênice, um porto de Creta que olha para o nordeste e para o sueste, para ali invernar. 13 Soprando brandamente o vento sul, e supondo eles terem alcançado o que desejavam, levantaram ferro e iam costeando Creta bem de perto. 14 Mas não muito depois desencadeou-se do lado da ilha um tufão de vento chamado euro-aquilão; 15 e, sendo arrebatado o navio e não podendo navegar contra o vento, cedemos à sua força e nos deixávamos levar. 16 Correndo a sota-vento de uma pequena ilha chamada Clauda, somente a custo pudemos segurar o batel, 17 o qual recolheram, usando então os meios disponíveis para cingir o navio; e, temendo que fossem lançados na Sirte, arriaram os aparelhos e se deixavam levar. 18 Como fôssemos violentamente açoitados pela tempestade, no dia seguinte começaram a alijar a carga ao mar. 19 E ao terceiro dia, com as próprias mãos lançaram os aparelhos do navio. 20 Não aparecendo por muitos dia nem sol nem estrelas, e sendo nós ainda batidos por grande tempestade, fugiu-nos afinal toda a esperança de sermos salvos. 21 Havendo eles estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Senhores, devíeis ter-me ouvido e não ter partido de Creta, para evitar esta avaria e perda. 22 E agora vos exorto a que tenhais bom ânimo, pois não se perderá vida alguma entre vós, mas somente o navio. 23 Porque esta noite me apareceu um anjo do Deus de quem eu sou e a quem sirvo, 24 dizendo: Não temas, Paulo, importa que compareças perante César, e eis que Deus te deu todos os que navegam contigo. 25 Portanto, senhores, tende bom ânimo; pois creio em Deus que há de suceder assim como me foi dito. 26 Contudo é necessário irmos dar em alguma ilha. 27 Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós ainda impelidos pela tempestade no mar de Ádria, pela meia-noite, suspeitaram os marinheiros a proximidade de terra; 28 e lançando a sonda, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, e tornando a lançar a sonda, acharam quinze braças. 29 Ora, temendo irmos dar em rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, e esperaram ansiosos que amanhecesse. 30 Procurando, entrementes, os marinheiros fugir do navio, e tendo arriado o batel ao mar sob pretexto de irem lançar âncoras pela proa, 31 disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. 32 Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. 33 Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. 34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós. 35 E, havendo dito isto, tomou o pão, deu graças a Deus na presença de todos e, partindo-o começou a comer. 36 Então todos cobraram ânimo e se puseram também a comer. 37 Éramos ao todo no navio duzentas e setenta e seis almas. 38 Depois de saciados com a comida, começaram a aliviar o navio, alijando o trigo no mar. 39 Quando amanheceu, não reconheciam a terra; divisavam, porém, uma enseada com uma praia, e consultavam se poderiam nela encalhar o navio. 40 Soltando as âncoras, deixaram-nas no mar, largando ao mesmo tempo as amarras do leme; e, içando ao vento a vela da proa, dirigiram-se para a praia. 41 Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam o navio; e a proa, encravando-se, ficou imóvel, mas a popa se desfazia com a força das ondas. 42 Então o parecer dos soldados era que matassem os presos para que nenhum deles fugisse, escapando a nado. 43 Mas o centurião, querendo salvar a Paulo, estorvou-lhes este intento; e mandou que os que pudessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra; 44 e que os demais se salvassem, uns em tábuas e outros em quaisquer destroços do navio. Assim chegaram todos à terra salvos.

João 17:18-26

18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviarei ao mundo. 19 E por eles eu me santifico, para que também eles sejam santificados na verdade. 20 E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; 21 para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um; 23 eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim. 24 Pai, desejo que onde eu estou, estejam comigo também aqueles que me tens dado, para verem a minha glória, a qual me deste; pois que me amaste antes da fundação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheço; e estes conheceram que tu me enviaste; 26 e eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer ainda; para que haja neles aquele amor com que me amaste, e também eu neles esteja.

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