sábado, 20 de abril de 2019

Sábado de Lázaro

6ª Semana da Grande Quaresma
20 de Abril de 2019 (CC) - 07 de Abril (CE)
Venerável George , o Confessor, bispo de Mitylene (820); 
Novo Hieromartir Arcádio,  Sacerdote (1933); Mártir Eudócia (1939); 
Venerável Daniel, o Abade, de Pereyaslavl-Zalesski (1540); 
Mártir Calliopus em Pompeiopolis, na Cilícia (304); 
Mártires Rufinus, Diácono, Aquilina, e 200 soldados em Sinope (310); 
Venerável Serapião do Egito, monge (5º séc.); 
Venerável Nilo, Abade de Sora (1508); Venerável Serapião Arcebispo de Novgorod; 
O Ícone Bizantino da Mãe de Deus; São George, Patriarca de Jerusalém (807);
São Gerasimus de Bizâncio (1739); Venerável Leucius, Abade de Volokolamsk (1492); 
São Govan da Cornualha.
Tom 5
Jejum




«Sábado de Lázaro: O Prelúdio da Cruz»

Aqueles que estão familiarizados com a liturgia ortodoxa, conhecem o caráter singular e paradoxal dos ofícios desse sábado de Lázaro. Esse sábado é celebrado como um domingo, quer dizer que se celebra aí o ofício da Ressurreição quando, normalmente, o sábado é consagrado à comemoração dos defuntos. A alegria que ressoa no ofício sublinha o tema principal: a vitória próxima de Cristo sobre o Hades. Na Bíblia, o Hades significa a morte e seu poder universal, a noite inevitável e a destruição que traga toda a vida, envenenando com suas trevas devastadoras o mundo inteiro. Mas eis que, pela ressurreição de Lázaro, «a morte começa a tremer»; é o começo de um duelo decisivo entre a vida e a morte, um duelo que nos dá a chave de todo o mistério litúrgico da Páscoa. Para a Igreja primitiva, o sábado de Lázaro era, o «anúncio da Páscoa»; de fato, esse sábado proclama e já faz aparecer a maravilhosa luz e a paz do sábado seguinte: o grande e santo Sábado, o dia do túmulo vivificante que dá a vida.

Compreendemos logo que Lázaro, «o amigo de Jesus», personifica cada um de nós e toda a humanidade, e que Betânia, «a casa» do homem Lázaro, é o símbolo de todo o universo, habitat do homem. Todo homem foi criado amigo de Deus e chamado a esta amizade divina que consiste no conhecimento de Deus, na comunhão com ele, o compartilhar da mesma vida: «A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens» (Jo 1:4). E, portanto este amigo bem amado de Deus, criado por amor, ei-lo destruído, aniquilado por um poder que Deus não criou: a morte. Deus é afrontado em sua obra por um poder que a destrói e torna nulo seu desígnio. A criação é apenas tristeza, lamentação, lágrimas e finalmente morte. Como é possível? Essas questões se encontram latentes no texto detalhado que João nos faz da vinda de Jesus à tumba de seu amigo. «Uma vez chegado à tumba de seu amigo», diz o evangelista, «Jesus chorou» (Jo 11:35). Por que ele chora, uma vez que ele sabe que dentro de um instante ele ressuscitará Lázaro à vida?

Os hinógrafos bizantinos não souberam compreender o sentido verdadeiro dessas lágrimas, atribuindo-as à sua natureza humana, uma vez que, de sua natureza divina ele detinha o poder de ressuscitar os mortos. Entretanto, a Igreja ortodoxa ensina claramente que todas as ações de Cristo são teândricas, isto é, ao mesmo tempo divinas e humanas, sendo as ações do único e mesmo Deus-Homem, o Filho de Deus encarnado. É o Homem-Deus que vemos chorar, é o Homem-Deus que fará sair Lázaro de seu túmulo. Ele chora.... são lágrimas divinas; ele chora porque contempla o triunfo da morte e da destruição da criação saída das mãos de Deus. «Ele já cheira mal», dizem os judeus, como para impedir Jesus de se aproximar do corpo; terrível advertência que vale para todo o universo, para toda a Vida. Deus é Vida e Doador de Vida, ele chamou o homem para esta realidade divina da vida, e eis "que ele cheira mal." O mundo foi criado para refletir e proclamar a glória de Deus, e eis «que ele cheira mal»! No túmulo de Lázaro Deus encontra a morte, a realidade da antivida, da destruição e do desespero. Ele se encontra face à face com seu Inimigo que lhe arrebatou a criação, que era sua, para tornar-se o Príncipe. Nós que seguimos Jesus se aproximando do túmulo, entramos com ele na sua Hora, aquela que ele anunciou frequentemente como o apogeu e o cumprimento de toda sua obra. Neste curto versículo do Evangelho: «Jesus chorou», é a Cruz que é anunciada, sua necessidade e seu significado universal. Compreendemos agora que é porque «Jesus chorou», melhor dizendo porque ele amava seu amigo Lázaro, que ele tem o poder de o chamar à vida. A ressurreição não é a simples manifestação de um poder divino, mas antes o poder de um amor, o amor tornado poder. Deus é Amor e Amor é Vida, ele é criador de vida... É o Amor que chora sobre o túmulo e é o Amor também que dá a vida; lá está o sentido das lágrimas divinas de Jesus. Elas nos mostram o amor de novo à obra, recriando, resgatando e restaurando a vida humana presa das trevas: "Lázaro, sai para fora!...»

Eis porque esse sábado de Lázaro inaugura ao mesmo tempo a cruz como supremo sacrifício de Amor, e a ressurreição como seu último triunfo:

«O Cristo é para todos alegria, verdade, luz e vida, 
Ele é a ressurreição do mundo, /n'Ele o amor apareceu para aqueles que estão na terra,/ imagem da ressurreição,/ concedendo a todos o perdão divino».

(Kondakion do Sábado de Lázaro)

Comemoração de São Jorge 
Por causa de suas grandes virtudes, que ele alcançou através de uma longa e difícil mortificação, Jorge foi escolhido e investido como Metropolita de Mitilne. Este santo governou seu rebanho espiritual prudente e zelosamente até uma velhice madura. Quando uma perseguição começou sob Leão V, o Armênio, que, ao destruir os santos ícones, chamou este santo ancião à Constantinopla para uma assembleia de bispos convocada por ele e, cuja intenção era para descontinuar a veneração dos ícones; Jorge não apenas recusou cumprir o desejo do maligno Imperador, também - com outros corajosos bispos – se pôs em defesa dos santos ícones. Por isto, São Jorge foi ridicularizado e condenado ao exílio pelo Imperador para a região de Cherson. Lá suportou todas as sortes de aflições físicas e privações pelos anos restantes de sua vida.

Jorge morreu e foi transladado para vida eterna no ano 816. Por causa de sua grande santidade e amor para com o Senhor Jesus, o santo foi um grande operador de milagres, tanto em sua vida como depois de sua morte.
Santos Kaliópios, Rufinos, diácono e Akylina, mártires de Sinope 
Kaliópios foi o único filho concedido por Deus a um senador de Perga, na Panfilia em virtude das muitas lágrimas do senador em oração. 

Comemoração de São Kaliópios 
Em sua tenra juventude, sua devota mãe, Teoclea, o ensinou a honrar a Deus e a viver uma vida casta. Kaliópios era ainda criança quando um terrível perseguição começou durante o reino do Imperador Maximiano. Para poupa-lo da morte, sua mãe o colocou em um bote, deu-lhe uma grande quantia de dinheiro e o mandou para a cidade de Pompeiópolis. Entretanto, Deus em Sua Divina Providência, planejou o contrário. Chegando em Pompeiópolis, Kaliópios caiu no meio de uma tumultuosa celebração politeísta. Quando se recusou participar desta festa ridícula, à insistência da turba enlouquecida, foi empurrado ao comandante Maximus, perante o qual Kaliópios confessou ser cristão. O comandante ordenou que o santo fosse espancado com canas e queimado no fogo. Totalmente tomado por ferimentos, Kaliópios foi jogado na prisão. Tomando ciência das torturas de seu filho, Teoclea distribuiu toda sua propriedade aos pobres e necessitados e foi estar com seu filho na prisão. Ao entrar na prisão, Teoclea se prostrou perante seu filho e tratou de suas feridas. 

Finalmente, o comandante pronunciou a sentença final: Kaliópios deveria ser crucificado. Alegria e dor se misturaram no coração de sua mãe. Quando eles trouxeram seu filho para o lugar da execução, ela deu cinco peças de ouro aos executores para ter seu filho crucificado, não como o Senhor foi, mas sim de cabeça para baixo, como fora com o Apóstolo Pedro. Teoclea fez isso cheia de humildade perante o Senhor. Kaliópios foi crucificado de cabeça para baixo na Quinta Feira Santa. Sua mãe permaneceu debaixo da cruz dando louvores a Deus. No segundo dia, quando eles removeram seu corpo sem vida da cruz, Teoclea caiu sobre seu filho e ela mesmo, morreu. Assim, os dois se apresentaram perante o Trono do Rei da Glória juntos. Kaliópios e Teoclea honrosamente padeceram no ano 304. 



Hebreus 12:28-13:8

28 Pelo que, recebendo nós um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e temor; 29 pois o nosso Deus é um fogo consumidor. 1 Permaneça o amor fraternal. 2 Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos. 3 Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo. 4 Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará. 5 Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei. 6 De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem? 7 Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, limitai-lhes a fé. 8 Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.  

João 11:1-45

1 Ora, estava enfermo um homem chamado Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta. 2 E Maria, cujo irmão Lázaro se achava enfermo, era a mesma que ungiu o Senhor com bálsamo, e lhe enxugou os pés com os seus cabelos. 3 Mandaram, pois, as irmãs dizer a Jesus: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. 4 Jesus, porém, ao ouvir isto, disse: Esta enfermidade não é para a morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela. 5 Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. 6 Quando, pois, ouviu que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde se achava. 7 Depois disto, disse a seus discípulos: Vamos outra vez para Judéia. 8 Disseram-lhe eles: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá? 9 Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; 10 mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz. 11 E, tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. 12 Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, ficará bom. 13 Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do repouso do sono. 14 Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu; 15 e, por vossa causa, folgo de que eu lá não estivesse, para que creiais; mas vamos ter com ele. 16 Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele. 17 Chegando pois Jesus, encontrou-o já com quatro dias de sepultura. 18 Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios. 19 E muitos dos judeus tinham vindo visitar Marta e Maria, para as consolar acerca de seu irmão. 20 Marta, pois, ao saber que Jesus chegava, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa. 21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se meu irmão não teria morrido. 22 E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. 23 Respondeu-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir. 24 Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia. 25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto? 27 Respondeu-lhe Marta: Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo. 28 Dito isto, retirou-se e foi chamar em segredo a Maria, sua irmã, e lhe disse: O Mestre está aí, e te chama. 29 Ela, ouvindo isto, levantou-se depressa, e foi ter com ele. 30 Pois Jesus ainda não havia entrado na aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara. 31 Então os judeus que estavam com Maria em casa e a consolavam, vendo-a levantar-se apressadamente e sair, seguiram-na, pensando que ia ao sepulcro para chorar ali. 32 Tendo, pois, Maria chegado ao lugar onde Jesus estava, e vendo-a, lançou-se lhe aos pés e disse: Senhor, se tu estiveras aqui, meu irmão não teria morrido. 33 Jesus, pois, quando a viu chorar, e chorarem também os judeus que com ela vinham, comoveu-se em espírito, e perturbou-se, 34 e perguntou: Onde o puseste? Responderam-lhe: Senhor, vem e vê. 35 Jesus chorou. 36 Disseram então os judeus: Vede como o amava. 37 Mas alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também que este não morreste? 38 Jesus, pois, comovendo-se outra vez, profundamente, foi ao sepulcro; era uma gruta, e tinha uma pedra posta sobre ela. 39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse- lhe: Senhor, já cheira mal, porque está morto há quase quatro dias. 40 Respondeu-lhe Jesus: Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus? 41 Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, graças te dou, porque me ouviste. 42 Eu sabia que sempre me ouves; mas por causa da multidão que está em redor é que assim falei, para que eles creiam que tu me enviaste. 43 E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! 44 Saiu o que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir. 45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele.  

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VÉSPERAS DO DOMINGO DE RAMOS

Gênesis 49:1-2, 8-12

1 Então, Jacó chamou seus filhos, e disse-lhes:
2 Ajuntai-vos, para que eu possa dizer o que vos sobrevirá nos últimos dias. Ajuntai-vos e ouvi-me, filhos de Jacó; ouvi a Israel, ouvi o vosso pai!
8 Judá, teus irmãos te têm louvado, e as tuas mãos estarão nas costas de teus inimigos. Os filhos de teu pai far-te-ão reverência.
9 Judá é um leãozinho. De uma tenra planta cresceste, meu filho. Tendo terminado, estás reclinado como um leão, e como um filhote de leão. Quem o despertará?
10 Um governante não deverá faltar de Judá, nem um príncipe dos seus lombos, até que venham as coisas que lhe estão reservadas. Eis que ele é a expectativa das nações.
11 Atando o seu jumentinho à vide, a cria de seu jumento no ramo dela, lavará o seu manto no vinho e as suas vestes no sangue da uva.
12 Seus olhos são mais agradáveis do que o vinho, os seus dentes mais brancos do que o leite.

Sofonias 3:14-19

14 Alegra-te, ó filha de Sião; clama bem alto, ó Israel. Alegra-te e regozija-te com todo o teu coração, ó filha de Jerusalém!
15 O Senhor levou as tuas iniquidades, ele te resgatou das mãos de teus inimigos; o Senhor, o Rei de Israel, está no meio de ti. Já não verás mal algum.
16 Naquele tempo, o Senhor dirá a Jerusalém: Tem bom ânimo, Sião; não deixes que se enfraqueçam as tuas mãos.
17 O Senhor teu Deus está no meio de ti; o Poderoso te salvará. Ele trará alegria sobre ti, e renovar-te-á com o seu amor. Ele se deleitará em ti com alegria, como em um dia de festa.
18 E irei reunir os teus aflitos. Ai de mim! quem lançou uma censura contra ela?
19 Eis que eu irei operar no meio de ti, por tua causa, naquele tempo, diz o Senhor. Irei salvar a que fora oprimida e receberei a que era antes rejeitada. E farei deles um louvor e honra em toda a terra.

Zacarias 9:9-15

9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; proclama em voz alta, ó filha de Jerusalém! Eis que o teu rei está vindo a ti, justo e Salvador. Ele é manso e está montado num jumento, num jumentinho.
10 Ele irá eliminar os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém; o arco de guerra será destruído totalmente, e haverá abundância e paz dentre as nações. Ele dominará as águas até o mar, e os rios até os confins da terra.
11 Porquanto tu, pelo sangue do teu pacto, tens libertado os teus prisioneiros da cova em que não há água.
12 Vós habitareis em fortalezas, ó prisioneiros da congregação. Por cada dia de teu cativeiro recompensar-te-ei em dobro.
13 Pois eu te tenho vergado, ó Judá, para mim, como um arco. Eu tenho enchido a Efraim, e levantarei os teus filhos, ó Sião, contra os filhos dos gregos; usar-te-ei como a espada de um guerreiro.
14 O Senhor será sobre eles, e a sua flecha sairá como o relâmpago; o Senhor Todo-Poderoso fará soar a trombeta, e avançará com o tumulto de suas ameaças.
15 O Senhor Todo-Poderoso os protegerá, e por isto eles os destruirão e conquistarão com fundas; tragá-los-ão como vinho, e preencherão as taças do altar.

† † 

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