22 de Maio de 2022 (CC) / 09 de Maio (CE)
Santo Isaías, profeta (Séc VIII a.C); Santo Mártir Cristóvão († 250);Traslado das relíquias de São Nicolau, o Prodigioso, de Myra para Bari (1087)
Tom 5
"Cristo ressuscitou dos mortos,
Pisoteando a morte com Sua morte,
E outorgando a vida
Aos que jaziam nos sepulcros!"
O Santo Profeta Isaías, nasceu em Jerusalém e teria vivido entre 765 a.C e 681 a.C. (Séc. VIII e VII), durante os reinados de Ozias, Jotam, Acaz e Ezequias, sendo contemporâneo à destruição de Samaria pela Assíria e à resistência de Jerusalém ao cerco das tropas de Senaqueribe, que sitiou a cidade com um exército de 185 mil assírios em 701 a.C.
Isaías, filho de Amoz, era de família nobre e homem de elevada cultura e exerceu o seu ministério no reino de Judá, tendo-se casado com uma esposa conhecida como a profetisa que foi mãe de dois filhos Sear-Jasube e Maher-Shalal-Hash-Baz. O profeta Isaías tem o seu livro classificado na secção dos “Profetas Maiores” do Antigo Testamento, sendo considerado “O MAIOR DE TODOS”. Tal classificação deve-se à extensão dos escritos, assim como diante do conteúdo de suas mensagens, para além da sua pessoa. Várias foram as designações que lhe foram dadas, tais como “o Rei dos Profetas”, “O Profeta Messiânico” e “O Profeta Evangelista”. Seu livro é considerado por alguns como “a Bíblia em miniatura”.
Santo Mártir Cristóvão
São Cristóvão, viveu no 3º século, nos tempos da perseguição cristã pelo Imperador Décio (249-251). Conta a tradição que era belo e de grande estatura, dotado de uma extraordinária força. Mesmo sendo pagão, acusava aos perseguidores dos cristãos.
Décio, ao saber que São Cristóvão possuía uma grande força, ordenou a seus soldados que o trouxessem à sua presença. São Cristóvão, então, já havia sido abençoado com a graça da fé em Jesus Cristo, mas ainda não havia sido batizado. No caminho, seu bastão seco, usado como báculo de peregrino, floresceu em suas mãos. Em seguida, através de suas mãos, os pães que não eram suficientes a todos os peregrinos, foram multiplicados por intermédio de suas orações. Os soldados, assombrados com a maravilha dos milagres, passaram a crer em Jesus Cristo e, com Cristóvão, foram batizados pelo bispo Babillas, de Antioquia. O Imperador, ao tomar conhecimento de que São Cristóvão havia aderido à fé cristã, decidiu, com esperteza, persuadí-lo a renunciar a Cristo. Incumbiu, então, duas mulheres que levavam vida de indecências, Callinica e Aquilina, para que o seduzissem e o convencessem a abandonar a fé cristã. Mas, ao contrário, Cristóvão converteu estas mulheres que também aderiram a fé cristã, sendo por isso, submetidas à tortura, terminando suas vidas como mártires. Os soldados que trouxeram Cristóvão e que se fizeram também batizar, foram decapitados. Depois, lançaram Cristóvão em um recipiente com cobre ardente, mas ele saiu incólume.
São Cristóvão foi então submetido a várias outras formas de torturas e, por fim, seus algozes o decapitaram. Isto aconteceu em Licia (na Ásia Menor) por volta do ano 250. Venera-se a sua memória, tanto no Oriente como no Ocidente, mas, sobretudo, na Espanha. No Ocidente, a ele recorrem para pedir ajuda em momentos de doenças contagiosas e durante viagens ou travessias perigosas. As relíquias do Santo Mártir Cristóvão encontra-se no Monastério de São Denis, em Paris, onde foram sepultados os reis franceses. Seu nome significa “Portador de Cristo”.
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
Atos 17:1-15
Fragmento 39 – Naqueles dias, Paulo e Silas, tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos judeus. Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles; e por três sábados discutiu com eles as Escrituras, expondo e demonstrando que era necessário que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos; e dizia-lhes: “Este Jesus que eu vos anuncio, é o Cristo”. E alguns deles ficaram persuadidos e aderiram a Paulo e Silas, bem como grande multidão de gregos devotos e não poucas mulheres de posição. Mas os judeus, movidos de inveja, tomando consigo alguns homens maus dentre os vadios e ajuntando o povo, alvoroçavam a cidade e, assaltando a casa de Jáson, os procuravam para entregá-los ao povo. Porém, não os achando, arrastaram Jáson e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui, os quais Jáson acolheu; e todos eles procedem contra os decretos de César, dizendo haver outro rei, que é Jesus”. Assim alvoroçaram a multidão e os magistrados da cidade, que ouviram estas coisas. Tendo, porém, recebido fiança de Jáson e dos demais, soltaram-nos. E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia; tendo eles ali chegado, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes tinham mais gente da nobresa do que os de Tessalônica, e recebendo a palavra com toda avidez, examinavam diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim. De sorte que muitos deles creram, bem como bom número de mulheres gregas de alta posição e não poucos homens. Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que também em Beréia era anunciada por Paulo a palavra de Deus, foram lá agitar e sublevar as multidões. Imediatamente os irmãos fizeram sair a Paulo para que fosse até o mar; mas Silas e Timóteo ficaram ali. E os que acompanhavam a Paulo levaram-no até Atenas e, tendo recebido ordem para Silas e Timóteo a fim de que estes fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram.
Fragmento 39 – Naqueles dias, Paulo e Silas, tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos judeus. Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles; e por três sábados discutiu com eles as Escrituras, expondo e demonstrando que era necessário que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos; e dizia-lhes: “Este Jesus que eu vos anuncio, é o Cristo”. E alguns deles ficaram persuadidos e aderiram a Paulo e Silas, bem como grande multidão de gregos devotos e não poucas mulheres de posição. Mas os judeus, movidos de inveja, tomando consigo alguns homens maus dentre os vadios e ajuntando o povo, alvoroçavam a cidade e, assaltando a casa de Jáson, os procuravam para entregá-los ao povo. Porém, não os achando, arrastaram Jáson e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui, os quais Jáson acolheu; e todos eles procedem contra os decretos de César, dizendo haver outro rei, que é Jesus”. Assim alvoroçaram a multidão e os magistrados da cidade, que ouviram estas coisas. Tendo, porém, recebido fiança de Jáson e dos demais, soltaram-nos. E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia; tendo eles ali chegado, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes tinham mais gente da nobresa do que os de Tessalônica, e recebendo a palavra com toda avidez, examinavam diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim. De sorte que muitos deles creram, bem como bom número de mulheres gregas de alta posição e não poucos homens. Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que também em Beréia era anunciada por Paulo a palavra de Deus, foram lá agitar e sublevar as multidões. Imediatamente os irmãos fizeram sair a Paulo para que fosse até o mar; mas Silas e Timóteo ficaram ali. E os que acompanhavam a Paulo levaram-no até Atenas e, tendo recebido ordem para Silas e Timóteo a fim de que estes fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram.
João 11:47-57
Fragmento 40 - Naqueles dias, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus contra Jesus e diziam: Que faremos? Porquanto este homem vem operando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. Um deles, porém, chamado Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça a nação toda. Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos. Desde aquele dia, pois, tomavam conselho para o matarem. De sorte que Jesus já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a região vizinha ao deserto, a uma cidade chamada Efraim; e ali demorou com os seus discípulos. Ora, estava próxima a páscoa dos judeus, e dessa região subiram muitos a Jerusalém, antes da páscoa, para se purificarem. Buscavam, pois, a Jesus e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá ele à festa? Ora, os principais sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para que o prendessem.
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