quinta-feira, 25 de maio de 2023

Festa da Ascensão de Nosso Senhor Deus e salvador Jesus Cristo

25 de Maio de 2023 (CC) / 12 de Maio (CE)
Ss. Mártires Georgianos da Pérsia (Comemorados no dia da Santa Ascensão)
São Germano, Patriarca de Constantinopla
Tom 5

Ao longo da história, a Geórgia foi frequentemente forçada a defender o que Santa Ilia, a Justa, chamou de seu “tríplice tesouro”: Língua, pátria e fé. Nesse sentido, os eventos do século XVII são alguns dos mais trágicos de toda a história da Geórgia. 
Em 1616, o sanguinário governante persa Shah Abbas I, invadiu a Geórgia com um enorme exército. Seu objetivo era nivelar o país completamente, para não deixar um único edifício em pé. O exército do Xá sequestrou centenas de milhares de georgianos cakhetianos* e os enviou para a Pérsia para serem vendidos como escravos. Ele, também, estabeleceu uma população Turco-otamana nas regiões recém-despovoadas da Geórgia. Em colaboração com o Xá, muitos povos Lezgin do norte montanhoso do Cáucaso se mudaram para o sul para ocupar as casas dos georgianos exilados. 
O viajante italiano do século XVII, Pietro Della Valle descreveu deste modo o exílio georgiano na Pérsia: 
“Seria muito longo para narrar tudo o que se passou nesta miserável migração, quantos assassinatos, quantas mortes causadas por privações, quantas seduções, estupros, e atos de violência, quantas crianças afogadas pelos próprios pais ou lançadas nos rios pelo desespero; algumas arrancadas à força do seio da mãe porque pareciam fracas demais para viver, e jogadas à beira do caminho e abandonadas ali para servir de comida para as feras ou pisoteado pelos cavalos e camelos do exército, que marchavam durante um dia inteiro em cima de cadáveres; quantos filhos separados de seus pais, esposas de seus maridos, irmãs de seus irmãos e levados para países distantes sem esperança de se encontrarem novamente. Por todo o acampamento, homens e mulheres eram vendidos, nesta ocasião, muito mais baratos que os animais, por causa do grande número deles”.**
Os exilados georgianos na Pérsia incluíam um grande número de clérigos. Muitos deles celebravam os Ofícios Divinos em segredo e inspiravam o povo a permanecer fiel a Deus. Os descobertos foram punidos severamente. Muitos georgianos foram martirizados pela fé cristã durante o exílio persa. Não apenas pesquisadores georgianos, mas historiadores e viajantes de outras nacionalidades atestam a verdade disso. Além disso, os georgianos étnicos que atualmente residem em territórios anteriormente persas, continuam a comemorar seus ancestrais tombados até hoje. Fazem peregrinações aos locais onde os seus antepassados ​​foram martirizados e ali preparam festas em honra da sua memória. Um desses sítios foi chamado de “Ascensão”. 
Da língua, da pátria e da fé, apenas a língua permanece viva entre os georgianos nos antigos territórios persas. A maioria perdeu contato com sua pátria e com a fé cristã. Aqueles afortunados o suficiente para poder retornar à Geórgia, retornam à Fé Ortodoxa. Em 2001, quando o Patriarca Ilia II visitou os georgianos étnicos no Irã, ele os presenteou com um monte de areia georgiana. Com grande emoção os georgianos espalharam o solo sobre o terreno onde seus ancestrais foram martirizados. 
Em 18 de setembro de 2003, o Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa da Geórgia,  declarou todos os martirizados nas mãos dos muçulmanos nos séculos XVII e XVIII, dignos de serem contados entre os santos. O dia da sua comemoração foi marcado na Festa da Santa Ascensão, em homenagem ao lugar onde muitos deles foram martirizados.
* Os Cakhetianos são um subgrupo etnográfico da Geórgia, conhecidos por serem grandes produtores e bebedores de vinho), que falam o dialeto cakhetiano da língua georgiana e possuidores de uma cultura muito pitoresca. 
** Citado por David Marshall Lang; "Lives and Legends of the Georgian Church"; Londres: George Allen & Unwin Ltd., 1956, p. 170.)
São Germano, Patriarca de Constantinopla 
São Germano I de Constantinopla foi o Patriarca de Constantinopla entre 715 e 730 d.C., e reinou durante um período conhecido como "Anarquia de vinte anos". De acordo com Teófanes, o Confessor, Germano era o filho do patrício Justiniano, que foi executado em 668 d.C. por ter, supostamente, se envolvido no assassinato de Constante II e na tomada do poder por Mecécio. 
Constantino IV, filho de Constante, derrotou o rival e puniu todos os que apoiaram o usurpador. Contudo, Germano sobreviveu às perseguições. Os nomes "Justiniano" e "Germano" eram comuns durante a Dinastia Justiniana e pode sugerir uma relação mais distante do que pai e filho e, daí, o motivo de ele ter escapado. 
Germano foi enviado para um mosteiro e reapareceu depois como bispo de Cízico. Ele tomou parte no Concílio de Constantinopla que decidiu favoravelmente ao monotelismo e renegando os cânones do concílio de 680-681 d.C, como queria o Imperador bizantino, Filípico Bardanes. No ano seguinte, Filípico foi deposto por Anastácio II, que logo reverteu todas as decisões religiosas de seu antecessor. O patriarca João VI, fortemente associado ao monotelismo e antecessor de Germano, foi então deposto. Em 11 de agosto de 714 (ou 715), Germano foi eleito em seu lugar. Posteriormente ele ajudou a negociar os termos da rendição de Anastácio II a Teodósio III. Em 715, Germano organizou um novo concílio para difundir o diotelismo e anatemizar vários líderes da facção adversária. Ele tentou melhorar as relações com a Igreja Apostólica Armênia com o objetivo de reconciliá-la novamente. Porém, o grande tema de seu patriarcado seria o início do Iconoclasmo, propagado pelo novo imperador, Leão III, o Isáurio. Germano era iconódulo. 
Após um aparente sucesso num plano para forçar o batismo a todos os judeus e montanistas do império, em 722 d.C., Leão emitiu uma série de éditos contra a veneração de imagens (726–729). Uma carta enviada pelo Patriarca, escrita antes de 726, a dois bispos iconoclastas afirma que "…agora cidades inteiras e multidões estão em considerável apreensão a respeito deste assunto", embora haja poucas evidências de que o debate realmente tenha crescido. Germano ou renunciou ou foi deposto logo em seguida. Em cartas que chegaram aos nossos dias, Germano escreveu muito pouco sobre teologia. O que preocupava Germano era que o banimento dos ícones iria provar que a Igreja esteve em erro durante um longo período, algo que poderia ser utilizado pelos judeus e pelos muçulmanos. 
Já a tradição representa Germano como sendo muito mais firme e determinado em seu ponto de vista, tendo até mesmo vencido um debate sobre o assunto com Constantino, o bispo de Nacoleia, um dos líderes iconoclastas. O Papa Gregório II (715 - 731), também um iconódulo, elogiou Germano por seu "zelo e firmeza". Germano foi substituído pelo Patriarca Anastácio, muito mais complacente com as ordens do Imperador. Ele então se retirou para a residência de sua família e morreu alguns anos depois, já em idade avançada, por volta do ano 740. Ele foi enterrado na Igreja de Chora e foi incluído no díptico dos santos no Segundo Concílio de Niceia (787). 

Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
MATINAS (III)

Marcos 16:9-20

Fragmento 71 - Naquela época, tendo Jesus ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando. E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram. E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo. E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.

LITURGIA


Primeira Antífona.

1. Povos todos batei palmas, aclamai a Deus com hinos de louvor.

Refrão: Pelas orações da Mãe de Deus, Ó Salvador, salva-nos!

2. Pois, o Senhor, o Deus Altíssimo É temível em toda a terra

3. Ele submeteu os povos sob o nosso jugo, e as nações por debaixo dos nossos pés.

4. Por entre aclamações o Senhor ascendeu, o Senhor se elevou ao toque da trombeta.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, eternamente agora e sempre, pelos séculos dos séculos. Amém.

Segunda Antífona

1. Grande É o Senhor e mui Digno de louvor na cidade do nosso Deus.

Refrão: Salva-nos, ó Filho de Deus, Tu que em glórias ascendeste aos céus: nós que a Ti cantamos: Aleluia!

2. Deus É reconhecido em Sua fortaleza.

3. Perante Ele vem a congregação dos reis.

Glória ao Pai  e ao Filho e ao Espírito Santo, eternamente agora e sempre, pelos séculos dos séculos. Amém.

Terceira Antífona

1. Escutai, ó povos todos; dai ouvidos, ó habitantes do universo.

Tropárion: Subiste glorioso ao céu, ó Cristo nosso Deus,/ enchendo de júbilo os discípulos/ pela promessa do Espírito Santo,/ e confirmando-os por Tua bênção,/ porque És o Filho de Deus, o Redentor do mundo.

2. Homens todos: ricos e pobres.

3. Minha boca falará sabedoria, a meditação do meu coração compreenderá.

4. Inclinarei os meus ouvidos às parábolas, decifrarei enigmas com a salmodia.

Glória ao Pai  e ao Filho e ao Espírito Santo, eternamente agora e sempre, pelos séculos dos séculos. Amém.

Atos 1:1-12

Fragmento 1A - O primeiro livro que te escrevi, Teófilo, acerca de tudo o que Jesus fez e o que ensinou desde o início até o dia em que ascendeu, dando mandamentos pelo Espírito Santo aos Apóstolos, a que Ele escolhera, aos quais Se revelou vivo, depois de Seu sofrimento, com muitas provas fiéis, durante quarenta dias aparecendo a eles e falando sobre o Reino de Deus. E, reunindo-os, ordenou-lhes: não saissem de Jerusalém, mas esperassem pelo Prometido do Pai, sobre Quem de mim ouvistes, porque João batizou com água, e vós, em poucos dias depois disso, sereis batizados com o Espírito Santo. E, estando eles perguntaram-Lhe, dizendo: Senhor, será neste tempo em que restaurarás o reino a Israel? Ele lhes disse: Não vos pertence saber os tempos ou estações que o Pai colocou em Seu poder, mas recebereis poder quando o Espírito Santo vier sobre vós, e você sereis Minhas testemunhas em Jerusalém, e em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. E, tendo dito isso, enquanto eles olhavam, Jesus foi elevado aos céus e uma nuvem o escondeu de seus olhos. E, enquanto olhavam para o céu, durante Sua partida, dois homens apareceram-lhes em vestes brancas e disseram: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Este Jesus, elevado diante de vós ao céu, virá da mesma maneira que você O viste subir. Então eles voltaram a Jerusalém da montanha chamada Oliveiras, que fica perto de Jerusalém, na distância da jornada do sábado. 

Lucas 24:36-53

Fragmento 114 - Naqueles dias, tendo o Senhor ressuscitado dentre os mortos, o próprio Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. Ele, porém, lhes disse: Por que estais perturbados? E por que surgem dúvidas em vossos corações? Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. Não acreditando eles ainda por causa da alegria, e estando admirados, perguntou-lhes Jesus: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então lhe deram um pedaço de peixe assado, o qual ele tomou e comeu diante deles. Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e que em Seu Nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder. Então os levou fora, até Betânia; e levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, enquanto os abençoava, apartou-se deles; e foi elevado ao céu. E, depois de o adorarem, voltaram com grande júbilo para Jerusalém; e estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus.

Canto da Comunhão
Subiu Deus por entre aclamações,
o Senhor, ao som das trombetas.
Aleluia, aleluia, aleluia!

† † †

HOMILIA DA ASCENSÃO DE CRISTO 

Por Protopresbítero George Dion Dragas*

A Ascensão como o auge das Festas do Senhor:

Como brilhante e maravilhosa é esta festa! É o auge de todas as festas do Senhor, porque com ela o sagrado propósito da Encarnação do Indizível Verbo de Deus se conclui, conforme a Divina economia. Para que o Filho e Verbo de Deus feito homem, foi submetido a paixão, a morte, a ressurreição e a ascensão ...? Todos estes eventos aconteceram de modo que a natureza humana não permanecesse prostrada, mas se elevasse para o céu, para que se tornasse divinizada e glorificada, de acordo com o projeto original do Criador. Esta, então, era a finalidade para a qual o Filho de Deus se dignou a assumir em Sua Santíssima pessoa (hipóstase) a nossa natureza humana, que havia caído de sua condição original, a fim de renová-la com a sua crucificação e ressurreição e erguê-la para as alturas celestiais com sua gloriosa ascensão, apresentando-a a Deus, o Pai, como o troféu radiante de Sua vitória.

A Ascensão como o triunfo da natureza humana:

Na Ascensão de Cristo, Deus o Pai aceitou as primícias de nossa humanidade, e se agradou não só por causa da dignidade d’Aquele que a ofereceu, mas também pela pureza da oferta . Esta, então, é a vitória perfeita contra o pecado. Este é o triunfo da natureza humana. A natureza humana não poderia ter descido para um ponto mais baixo do que a que chegou após a queda de Adão, mas também não poderia ascender a um ponto mais alto do que aquele em que o novo (ou último) Adão a ergueu com sua ascensão!

A Ascensão que o benefício final oferecido por Deus ao homem:

O que a mente poderia apreender das dimensões reais deste evento? A natureza desamparada e frágil ser humano, a natureza que fugiu de Deus e foi exilada do paraíso, a natureza rasteira, miserável condenada e escravizada dos seres humanos torna-se hoje mais gloriosa do que a dos anjos, projetada para sentar-se com Cristo no seio do Pai, agora é adorada por toda a criação visível e invisível! Que linguagem há que possa louvar a magnitude desta celebração ou descrever dignamente a maravilha da beneficência de Deus aos seres humanos? Hoje, a desejada entrada no paraíso, a Jerusalém celeste, é aberta aos descendentes do exilado Adão. Hoje, a restauração do novo Israel na Terra Prometida é realizada.

A Ascensão como a vitória final de Cristo para o homem:

Hoje, no Monte das Oliveiras o Céu e a Terra se beijam e anjos e seres humanos estão unidos. Aqui, o coro dos Apóstolos cumprimenta seu doce Mestre com alegria em sua partida, e as Ordens dos Anjos saúdam o Rei dos Céus com alegria inefável. Aqui, o cativeiro, é levado cativo pelo Vencedor da morte com a sua ascensão às alturas, ou seja, as almas dos justos que foram redimidos, têm seus olhos em seu Redentor com sentimentos de euforia e alegria. Aqui também, a Sua Mãe, a Virgem pura, se despede do seu Filho amado, o Qual sobe ao Céu, onde Deus, o Pai acolhe o seu Filho unigênito e O faz sentar sentar à Sua direita. Aqui, no prestigioso Monte das Oliveiras, também nós somos chamados a elevar nossas mentes e nos tornarmos testemunhas oculares dos eventos grandes e maravilhosos que ocorreram, tendo como nosso guia Lucas, o teólogo, o único entre os Evangelistas a narrar – de forma breve, mas no melhor estilo das narrativas sacerdotais - a solene e gloriosa ascensão de nosso Senhor e Deus e Salvador Jesus Cristo.

Por que a Ascensão ter lugar 40 dias após e não imediatamente após a Ressurreição?

O Senhor da vida, rompeu os laços da morte por sua ressurreição e se reuniu com seus discípulos durante 40 dias;  ressurreição que se tornou para eles inconteste por meio de várias provas. Cristo não subiu ao céu no dia em que ressuscitou, porque um evento como esse teria levantado dúvidas e perguntas. Se ele tivesse feito isso, muitos dos incrédulos estariam em condições de projetar o argumento de que a ressurreição era mais um sonho de aspirações piedosas que facilmente surgem e desaparecem mais facilmente. Por este motivo, então, Cristo permaneceu por 40 dias sobre a terra, e apareceu aos seus discípulos várias vezes, mostrando-lhes as marcas de suas feridas, explicando-lhes as profecias que Ele cumpriu em sua vida e sofrimentos como homem, e até mesmo comeu com eles.

* O Protopresbítero George Dion Dragas é um proeminente mestre e escritor Ortodoxo da atualidade. Padre George ensina Patrística na Escola Ortodoxa Grega de Teologia Santa Cruz em Brookline, Massachusetts (EUA).

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