quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

31ª Quinta-feira Depois de Pentecostes


03 de janeiro de 2013 (CC) 21 de Dezembro de 2012 (CE)
S. Juliana de Nicomédia, mártir (início do séc. IV).


Tiago 1:19-27

     19 Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar.    20 Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.    21 Pelo que, despojando-vos de toda sorte de imundícia e de todo vestígio do mal, recebei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas.    22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.    23 Pois se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante a um homem que contempla no espelho o seu rosto natural;    24 porque se contempla a si mesmo e vai-se, e logo se esquece de como era.    25 Entretanto aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bem-aventurado no que fizer.    26 Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã.    27 A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo.   

Marcos 10:17-27

     17 Ora, ao sair para se pôr a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?    18 Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? ninguém é bom, senão um que é Deus.    19 Sabes os mandamentos: Não matarás; não adulterarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; a ninguém defraudarás; honra a teu pai e a tua mãe.    20 Ele, porém, lhe replicou: Mestre, tudo isso tenho guardado desde a minha juventude.    21 E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Uma coisa te falta; vai vende tudo quanto tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.    22 Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitos bens.    23 Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!    24 E os discípulos se maravilharam destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é [para os que confiam nas riquezas] entrar no reino de Deus!    25 É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.    26 Com isso eles ficaram sobremaneira maravilhados, dizendo entre si: Quem pode, então, ser salvo?    27 Jesus, fixando os olhos neles, respondeu: Para os homens é impossível, mas não para Deus; porque para Deus tudo é possível. 



A FESTA DO NATAL NA IGREJA ORTODOXA (CALENDÁRIO E COSTUMES) – Parte II

Normalmente, na Véspera de Natal, os cristãos ortodoxos jejuam até tarde, ao anoitecer, até que a primeira estrela apareça. Quando a estrela é avistada, as pessoas preparam a mesa para a ceia de Natal. A ceia da Véspera de Natal, ou “Sviata Vecheria” (Santa Ceia), junta a família para partilhar alimentos próprios e dá início à festa com vários costumes e tradições, que remontam à antiguidade. Os rituais da Véspera de Natal são dedicados a Deus, para proteção e bem-estar da família e em memória dos antepassados.

A mesa é coberta com duas toalhas, uma para os antepassados da família, a outra para os elementos vivos. Nos tempos pagãos, os antepassados eram considerados espíritos benévolos, que, sendo devidamente respeitados, traziam boa sorte aos elementos da família.

Debaixo da mesa, bem como debaixo das toalhas, é espalhada alguma palha para lembrar que Cristo nasceu num estábulo. A mesa tem sempre um lugar a mais para os membros da família já falecidos, cujas almas, de acordo com a crença, vêm na Véspera de Natal tomar parte na refeição.

Há doze pratos (iguarias) na mesa, porque, de acordo com a tradição cristã, cada prato é dedicado a cada um dos Apóstolos de Cristo. Na antiga crença pagã, os pratos correspondiam às doze luas-cheias do ano. Os pratos não têm carne, por causa do período de jejum pedido pela Igreja até ao dia de Natal. Porém, para os pagãos, a abstinência de carne era a forma de oferecerem sacrifícios a Deus sem derramamento de sangue.

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