sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

32ª Sexta-feira Depois de Pentecostes


11 de janeiro de 2013 (CC) 29 de Dezembro de 2012 (CE)
Ss. Mártires Inocentes S. Marcelo, o Acemeta, mon. († 470).


1 Pedro 1:1-2, 10-12; 2:6-10

     1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos peregrinos da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.    2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.    10 Desta salvação inquiririam e indagaram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que para vós era destinada,    11 indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.    12 Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos bem desejam atentar.    6 Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.    7 E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina,    8 e: Como uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.    9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;    10 vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado.   

Marcos 12:1-12

     1 Então começou Jesus a falar-lhes por parábolas. Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou um lagar, e edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país.    2 No tempo próprio, enviou um servo aos lavradores para que deles recebesse do fruto da vinha.    3 Mas estes, apoderando-se dele, o espancaram e o mandaram embora de mãos vazias.    4 E tornou a enviar-lhes outro servo; e a este feriram na cabeça e o ultrajaram.    5 Então enviou ainda outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos quais a uns espancaram e a outros mataram.    6 Ora, tinha ele ainda um, o seu filho amado; a este lhes enviou por último, dizendo: A meu filho terão respeito.    7 Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e a herança será nossa.    8 E, agarrando-o, o mataram, e o lançaram fora da vinha.    9 Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.    10 Nunca lestes esta escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular;    11 pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos?    12 Procuravam então prendê-lo, mas temeram a multidão, pois perceberam que contra eles proferira essa parábola; e, deixando-o, se retiraram.  


As Quatorze Mil Crianças Sagradas de Belém

Quando os magos do oriente não retornaram de Belém a Jerusalém para informar Herodes sobre o recém-nascido Rei, mas, sim, ao comando do anjo, voltaram para sua terra natal por outro caminho, Herodes tornou-se furioso como um animal selvagem e ordenou que todas as crianças de dois anos de idade para baixo em Belém e seus arredores fossem mortas.

Este assombroso decreto foi levado ao pé da letra. Seus soldados decapitaram algumas das crianças com espadas, jogaram outras contra pedras, outras foram pisoteadas e outras estranguladas com as mãos. Os gritos e os gemidos das mães subiram aos céus:

“Lamentação, choro amargo; Raquel chorando por seus filhos” (Jeremias 31:15, Mateus 2:18), como havia sido profetizado.

Este crime contra a multidão de crianças inocentes foi realizado um ano após o nascimento de Cristo, no momento em que Herodes tentava encontrar a Divina Criança.

Herodes perguntou a Zacarias por seu filho João, de modo que ele poderia matá-lo, já que naturalmente pensava que João era o novo rei. Como Zacarias se recusasse a dar informações sobre João, foi assassinado no próprio Templo por ordem de Herodes. São Simeão, aquele que louvou a Deus e profetizou ao acolher o Divino Infante em seus braços, também teria sido assassinado logo após a apresentação no Templo.

Depois de assassinar os filhos de Belém, Herodes voltou-se contra os anciãos dos judeus que tinham lhe revelado onde o Messias nasceria. Herodes matou Hyrcanes, o Sumo Sacerdote, e os setenta anciãos do Sinédrio.

Depois disso, Herodes assassinou seu irmão, irmã, esposa e três filhos. Por fim, o castigo de Deus veio a ele: Herodes foi acometido de convulsões, suas pernas incharam, a parte inferior de seu corpo tornou-se podre, e os vermes saíam das feridas; seu nariz ficou bloqueado e um fedor insuportável emanava dele. Antes de seu último suspiro, ele se lembrou que havia muitos judeus cativos na prisão, e ele, então, ordenou que todos fossem mortos para que eles não se alegrassem com a sua morte. Assim, este governante terrível entregou a alma desumana e entregou-a ao diabo por posse eterna.  


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