11 de janeiro de
2013 (CC) 29 de Dezembro de 2012 (CE)
Ss. Mártires Inocentes S. Marcelo, o Acemeta, mon. (†
470).
1 Pedro 1:1-2,
10-12; 2:6-10
1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos
peregrinos da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.
2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do
Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz
vos sejam multiplicadas. 10 Desta salvação inquiririam e indagaram
diligentemente os profetas que profetizaram da graça que para vós era destinada,
11 indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que
estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e
a glória que se lhes havia de seguir. 12 Aos quais foi revelado
que não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora
vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos
pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos bem desejam atentar.
6 Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal
pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
7 E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os
descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a
principal da esquina, 8 e: Como uma pedra de tropeço e rocha de
escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também
foram destinados. 9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio
real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 10 vós que
outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado
misericórdia, e agora a tendes alcançado.
Marcos 12:1-12
1 Então começou Jesus a falar-lhes por
parábolas. Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou um lagar, e
edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do
país. 2 No tempo próprio, enviou um servo aos lavradores para que
deles recebesse do fruto da vinha. 3 Mas estes, apoderando-se
dele, o espancaram e o mandaram embora de mãos vazias. 4 E tornou
a enviar-lhes outro servo; e a este feriram na cabeça e o ultrajaram.
5 Então enviou ainda outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos quais
a uns espancaram e a outros mataram. 6 Ora, tinha ele ainda um, o
seu filho amado; a este lhes enviou por último, dizendo: A meu filho terão
respeito. 7 Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o
herdeiro; vinde, matemo-lo, e a herança será nossa. 8 E, agarrando-o,
o mataram, e o lançaram fora da vinha. 9 Que fará, pois, o senhor
da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.
10 Nunca lestes esta escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa
foi posta como pedra angular; 11 pelo Senhor foi feito isso, e é
maravilhoso aos nossos olhos? 12 Procuravam então prendê-lo, mas
temeram a multidão, pois perceberam que contra eles proferira essa parábola; e,
deixando-o, se retiraram.
As Quatorze
Mil Crianças Sagradas de Belém
Quando os
magos do oriente não retornaram de Belém a Jerusalém para informar Herodes
sobre o recém-nascido Rei, mas, sim, ao comando do anjo, voltaram para sua
terra natal por outro caminho, Herodes tornou-se furioso como um animal
selvagem e ordenou que todas as crianças de dois anos de idade para baixo em
Belém e seus arredores fossem mortas.
Este assombroso
decreto foi levado ao pé da letra. Seus soldados decapitaram algumas das
crianças com espadas, jogaram outras contra pedras, outras foram pisoteadas e
outras estranguladas com as mãos. Os gritos e os gemidos das mães subiram aos
céus:
“Lamentação, choro amargo; Raquel chorando por seus
filhos” (Jeremias
31:15, Mateus 2:18), como havia sido profetizado.
Este crime
contra a multidão de crianças inocentes foi realizado um ano após o nascimento
de Cristo, no momento em que Herodes tentava encontrar a Divina Criança.
Herodes
perguntou a Zacarias por seu filho João, de modo que ele poderia matá-lo, já que
naturalmente pensava que João era o novo rei. Como Zacarias se recusasse a dar
informações sobre João, foi assassinado no próprio Templo por ordem de Herodes.
São Simeão, aquele que louvou a Deus e profetizou ao acolher o Divino Infante
em seus braços, também teria sido assassinado logo após a apresentação no
Templo.
Depois de
assassinar os filhos de Belém, Herodes voltou-se contra os anciãos dos judeus
que tinham lhe revelado onde o Messias nasceria. Herodes matou Hyrcanes, o Sumo
Sacerdote, e os setenta anciãos do Sinédrio.
Depois disso,
Herodes assassinou seu irmão, irmã, esposa e três filhos. Por fim, o castigo de
Deus veio a ele: Herodes foi acometido de convulsões, suas pernas incharam, a
parte inferior de seu corpo tornou-se podre, e os vermes saíam das feridas; seu
nariz ficou bloqueado e um fedor insuportável emanava dele. Antes de seu último
suspiro, ele se lembrou que havia muitos judeus cativos na prisão, e ele,
então, ordenou que todos fossem mortos para que eles não se alegrassem com a
sua morte. Assim, este governante terrível entregou a alma desumana e
entregou-a ao diabo por posse eterna.
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