segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

35ª Segunda-feira Depois de Pentecostes


28 de Janeiro de 2013 (CC) 15 de Janeiro (CE)
S. Éfrem, o Sírio; S. Paulo de Tebe, eremita (c. séc. IV); S. João Calibita (séc. V).


Hebreus 8:7-13

     7 Pois, se aquele primeiro fora sem defeito, nunca se teria buscado lugar para o segundo.    8 Porque repreendendo-os, diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá um novo pacto.    9 Não segundo o pacto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois não permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei, diz o Senhor.    10 Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo;    11 e não ensinará cada um ao seu concidadão, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior.    12 Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados não me lembrarei mais.    13 Dizendo: Novo pacto, ele tornou antiquado o primeiro. E o que se torna antiquado e envelhece, perto está de desaparecer.   

Marcos 8:11-21

     11 Saíram os fariseus e começaram a discutir com ele, pedindo-lhe um sinal do céu, para o experimentarem.    12 Ele, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não será dado sinal algum.    13 E, deixando-os, tornou a embarcar e foi para o outro lado.    14 Ora, eles se esqueceram de levar pão, e no barco não tinham consigo senão um pão.    15 E Jesus ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.    16 Pelo que eles arrazoavam entre si porque não tinham pão.    17 E Jesus, percebendo isso, disse-lhes: Por que arrazoais por não terdes pão? não compreendeis ainda, nem entendeis? tendes o vosso coração endurecido?    18 Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais?    19 Quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? Responderam-lhe: Doze.    20 E quando parti os sete para os quatro mil, quantas alcofas cheias de pedaços levantastes? Responderam-lhe: Sete.    21 E ele lhes disse: Não entendeis ainda?



«Todos os que são chamados em Meu nome»

Não foi por ter necessidade dos nossos serviços que o Pai ordenou que seguíssemos o Verbo: foi para nos garantir a salvação. Pois seguir o Salvador é tomar parte na Sua salvação, tal como seguir a luz é tomar parte na luz. Quando os homens estão na luz, não são eles que fazem a luz resplandecer, mas são eles que são iluminados e são por ela tornados resplandecentes. Longe de acrescentar seja o que for à luz, se beneficiam dela e ficam iluminados.

O mesmo acontece no serviço a Deus: nada acrescenta a Deus, pois Deus não precisa do serviço dos homens. Mas aos que O servem e O seguem, Deus assegura a vida, uma existência que não perece e a glória eterna. [...] Se Deus, que é bom e misericordioso, solicita o serviço dos homens, é para poder dar os Seus benefícios aos que perseveram no Seu serviço. Pois, se Deus não tem necessidade de nada, o homem tem necessidade da comunhão com Deus. A glória do homem é perseverar no serviço a Deus.
     
Foi por isso que o Senhor disse aos Seus apóstolos: «Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós» (Jo 15,16). [...] E disse ainda: «Quero que onde Eu estiver estejam também Comigo aqueles que Tu Me confiaste, para que contemplem a Minha glória» (Jo 17,24). [...] É deles que Isaías diz: «Trarei do Oriente os Teus filhos e congregarei do Ocidente os que Te pertencem. [...] Tragam-Me os Meus filhos lá de longe e as Minhas filhas dos confins da terra; são todos aqueles que têm o Meu nome, que Eu criei para a Minha glória» (Is 43,5.7).   

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208)

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