26 de Setembro de 2014 (CC) / 13 de Setembro (CE)
S. Cornélio, o Centurião,
mártir († séc. I)
As referências a este santo encontram-se
nas Sagradas Escrituras onde afirmam: «E havia em Cesaréia um homem de nome
Cornélio, centurião da corte chamada italiana, piedoso e temente a Deus, com
toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a
Deus». (At 10,1-2). A tradição nos informa também que Cornélio pregava a
palavra de Deus e ensinava nas cidades de Faniqui, Chipre, Antioquia e Éfeso.
Finalmente, foi eleito e ordenado bispo de Misias e, sua atitude de oposição
firme aos idólatras resultou em muitos e bons frutos. Mais tarde, Cornélio foi
denunciado e levado à presença de Demétrio, prefeito da cidade, que o conduziu
a um templo pagão lotado de pessoas, ordenando-lhe que fizesse ali uma oferenda
aos deuses pagãos. Cornélio, no entanto, não só se manteve firme em sua fé, mas
também aproveitou daquela ocasião para pregar o Evangelho de Jesus Cristo a
toda aquela gente que enchia o templo pagão. No meio da multidão encontrava-se
a esposa e o filho do prefeito Demétrio. Cornélio, voltando-se de repente para
Demétrio, comentou: «Nada de mal acontecerá a sua família!» Estas palavras
deixaram o prefeito perplexo e curioso. De fato, quando o santo deixou o
templo, houve um grande terremoto que colocou abaixo suas colunas e paredes,
soterrando muitas pessoas sob seus escombros. A mulher e o filho do prefeito,
milagrosamente, saíram ilesos. Depois disso, Demétrio e toda a sua família se
fizeram batizar.
Efésios 1:7-17
7 Em quem temos a redenção pelo seu
sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, 8 Que ele fez
abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; 9 Descobrindo-nos o
mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
10 De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude
dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; 11 Nele,
digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme
o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade;
12 Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos
em Cristo; 13 Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da
verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes
selados com o Espírito Santo da promessa; 14 O qual é o penhor da nossa
herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória. 15
Por isso, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus, e o vosso
amor para com todos os santos, 16 Não cesso de dar graças a Deus por vós,
lembrando-me de vós nas minhas orações: 17 Para que o Deus de nosso Senhor
Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de
sabedoria e de revelação;
Marcos 8:1-10
1 Naqueles dias, havendo de novo uma
grande multidão, e não tendo o que comer, chamou Jesus os discípulos e
disse-lhes: 2 Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que eles
estão comigo, e não têm o que comer. 3 Se eu os mandar em jejum para suas casas,
desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe. 4 E seus discípulos
lhe responderam: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? 5
Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? Responderam: Sete. 6 Logo mandou ao
povo que se sentasse no chão; e tomando os sete pães e havendo dado graças,
partiu-os e os entregava a seus discípulos para que os distribuíssem; e eles os
distribuíram pela multidão. 7 Tinham também alguns peixinhos, os quais ele
abençoou, e mandou que estes também fossem distribuídos. 8 Comeram, pois, e se
fartaram; e dos pedaços que sobejavam levantaram sete alcofas. 9 Ora, eram
cerca de quatro mil homens. E Jesus os despediu. 10 E, entrando logo no barco
com seus discípulos, foi para as regiões de Dalmanuta.
COMENTÁRIO
Num piscar de olhos, o Senhor
multiplicou um pedaço de pão. Aquilo que os homens fazem em dez meses de
trabalho, fizeram-no os Seus dedos num instante. [.] Contudo, não foi com o seu
poder que comparou este milagre, mas com a fome dos que tinha diante de Si. Se
o milagre tivesse sido comparado com o seu poder, seria impossível de avaliar;
comparado com a fome daqueles milhares de pessoas, o milagre ultrapassou os
doze cestos. O poder dos artesãos é inferior aos desejos dos respectivos
clientes; eles não conseguem fazer tudo aquilo que se lhes pede; pelo
contrário, as realizações de Deus ultrapassam todo o desejo. [.]
Saciados no deserto, como outrora o
tinham sido os Israelitas pela oração de Moisés, eles exclamaram: "Este é
o profeta do qual está dito que viria ao mundo." Aludiam às palavras de
Moisés: "O Senhor suscitará para vós um profeta", que não será um
profeta qualquer, mas "um profeta como eu" (Dt 18,15), que vos
saciará de pão no deserto. Tal como eu, caminho u sobre as águas, surgiu numa
nuvem luminosa (Mt 17,5), libertou o seu povo. Entregou Maria a João, como
Moisés entregara o seu rebanho a Josué. [.] Mas o pão de Moisés não era
perfeito; apenas foi dado aos Israelitas. Querendo significar que o seu dom é
superior ao de Moisés e o chamamento às nações ainda mais perfeito, Nosso
Senhor disse: "Se alguém comer o Meu pão viverá eternamente", porque
"o pão vivo que desceu do céu" é dado a todo o mundo (Jn 6,51).
Santo Efrém, o Sírio(c.
306-373),
Diatesseron, 12, 4-5, 11
ORAÇÃO
Pai Nosso que estás nos céus,
Santificado seja Teu Nome,
Venha a nós o Teu Reino,
Seja feita a Tua vontade, assim na terra
como nos céus.
O Pão nosso suprassubstancial nos dá
hoje,
Perdoa nossas dívidas
Assim como nós perdoamos nossos
devedores;
E não nos deixe cair em tentação, mas
livra-nos do mau.
Porque Teu é o reino, o poder e a
glória,
Pai, Filho e Espírito Santo, agora e
sempre, Amém.
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