terça-feira, 25 de outubro de 2016

19ª Terça-feira Depois de Pentecostes

25 de Outubro de 2016 (CC) / 12 de Outubro (CE)
Santos Mártires Probo, Táracos e Andrônico († 304)
Modo 1



Os Santos Mártires Probo, Táracos e Andrônico foram martirizados por Cristo no ano 304, na cidade de Tarso da Silícia. 
Diante da proposta dos pagãos para que oferecessem sacrifícios aos ídolos, Táracos, o mais velho dos três, que era militar, respondeu que ele só ofereceria sacrifício ao Único e Verdadeiro Deus. Vendo a firmeza dos santos em confessar a verdadeira fé, o procônsul os entregou para serem torturados.  
«Enquanto o meu corpo padece», – disse São Probo aos idólatras torturadores, «a minha alma é curada e revigorada». Os algozes então passaram a sofisticar ainda mais as suas formas de tortura, tanto quanto o ódio podia fazê-lo, e depois que os santos entregaram suas almas a Deus, os seus corpos foram jogados num lugar distante. Os cristãos recolheram secretamente os restos mortais dos santos dando a eles uma sepultura digna.


Filipenses 1:8-14

Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo. E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho; De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares; E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.

Lucas 8:1-3

E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.

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COMENTÁRIO

A vida intinerante e sem perspectivas financeiras ou seguranças econômicas que marca a vida terrena do Filho de Deus, não é meramente uma condição peculiar àqueles que decidiram largar tudo para servirem ao Reino de Deus.

Antes, é um sinal da alma e do sentimento que devem nortear a todos quantos  seguem o Cristo de Deus: devemos nos sentir como estrangeiros e peregrinos nesta terra, como se nada possuímos e nada ambicionando deste mundo, pois, não diz a Palavra Divina que a os Ministros do Altar vivem da Fé, mas, sim:

"O justo viverá pela fé" (Hab. 2:4);

Portanto, todo aquele que busca o Reino de Deus e a sua justiça, busca viver por esta Fé, que nos ensina que a fonte do nosso sustento não é o nosso trabalho secular, pois, se este nos faltar, a Fonte não se esgota. E, em outra parte diz:

"Trabalhai, não pelo alimento que se perde, mas pela comida que permanece para a vida eterna" (João 6:27); e, ainda mais:

"Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes". (1 Timóteo 6:8)

Por isto, devemos gastar o mínimo das nossas energias no que "nos dá segurança" neste mundo, para que possamos investir ao máximo as nossas forças naquilo que nos garante a segurança no mundo que há de vir.

Qualquer que rejeita esta orientação de vida, é cego tolo e segue a receita do fracasso existencial, pois edifica sua casa sobre a areia.


Pe. Mateus (Antonio Eça)




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