domingo, 9 de abril de 2023

Domingo de Ramos

  
09 de Abril de 2023 (CC) / 27 de Março (CE)
Santa Matrona de Tessalônica; Santa Lidia; Manuel e Teodósio; 
João, o Perspicaz do Egito; Efrém, Arcebispo de Rostov; A
lexander de Vocha e Galich; Paulo, Bispo de Corinto.
Jejum
Tom 2



Do ponto de vista litúrgico, o sábado de Lázaro se apresenta como a preparação do Domingo de Ramos; dia em que se celebra a entrada do Senhor em Jerusalém. Essas duas festas têm um tema em comum: o triunfo e a vitória. O sábado revelou o Inimigo que é a morte; o domingo anuncia a vitória, o triunfo do Reino de Deus e a aceitação pelo mundo de seu único Rei, Jesus Cristo. A entrada solene na cidade santa foi, na vida de Jesus, seu único triunfo visível; até aí, Ele tinha recusado qualquer tentativa de ser glorificado e é apenas seis dias antes da Páscoa que Ele não só aceitou de bom grado, como provocou mesmo o acontecimento. Cumprindo ao pé da letra o que dissera o profeta Zacarias:
"Eis o teu Rei que vem montado numa jumenta" (Zac. 9:9),
Ele mostra claramente que queria ser reconhecido e aclamado como o Messias, Rei e Salvador de Israel. O texto do Evangelho sublinha, com efeito, os traços messiânicos: os ramos, o canto de Hosana, a aclamação de Jesus como Filho de Davi e Rei de Israel. A história de Israel chega ao seu fim: tal é o sentido deste acontecimento. O sentido desta história era o de anunciar e preparar o Reino de Deus, a vinda do Messias. Hoje é o dia em que isto se cumpre, pois eis que o Rei entra em sua cidade santa e n’Ele todas as profecias e toda a espera de Israel encontram seu término: Ele inaugura seu Reino.
A liturgia deste dia comemora este acontecimento; com os ramos nas mãos, nós nos identificamos com o povo de Jerusalém, com o qual saudamos o humilde Rei, lhe recitando nossa Hosana. Mas, qual é o sentido disto para nós, hoje?
Primeiramente, nós proclamamos que o Cristo é nosso Rei e nosso Senhor. Muito frequentemente nós nos esquecemos que o Reino de Deus já foi inaugurado, que no dia do nosso Batismo nós fomos feitos cidadãos d’Ele, e que nós prometemos colocar nossa fidelidade a esse Reino acima de qualquer outra. Não esqueçamos que, durante algumas horas, o Cristo foi verdadeiramente Rei sobre a terra, Rei neste mundo que é o nosso. Por algumas horas apenas e numa única cidade. Mas, da mesma maneira que em Lázaro nós reconhecemos a imagem de todo homem, podemos ver nesta cidade o centro místico do mundo e de toda a criação. Tal é o sentido bíblico de Jerusalém, a cidade, o ponto focal de toda a história da salvação e da redenção, a santa cidade do Advento de Deus. O Reino inaugurado em Jerusalém é, pois, um Reino universal, abraçando todos os homens, e a criação inteira. Por algumas horas, e entretanto, essas horas são decisivas; é a hora de Jesus, a hora do cumprimento por Deus de todas as suas promessas e de todas as suas vontades. Essas horas são o término de toda a longa preparação revelada pela Bíblia e o cumprimento de tudo aquilo que Deus quis fazer pelos homens. E assim, este breve momento de triunfo terrestre do Cristo adquire uma significação eterna. Ele introduz a realidade do Reino de Deus no nosso tempo, em cada uma de nossas horas, fazendo deste Reino aquilo que dá ao tempo o seu sentido, sua finalidade última. A partir dessa hora, o Reino é revelado ao mundo e sua presença julga e transforma a história humana. E quando do momento mais solene da celebração litúrgica, nós recebemos um ramo das mãos do padre, nós renovamos nossa promessa a nosso Rei, e nós confessamos que o seu Reino é o único objetivo de nossa vida, a única coisa que dá um sentido a ela. Nós confessamos também que tudo, na nossa vida e no mundo, pertence ao Cristo, que nada pode ser subtraído ao único e exclusivo Mestre e que nenhum domínio de nossa existência escapa de seu império e de sua ação redentora. Enfim, nós proclamamos a universal e total responsabilidade da Igreja com relação à história da humanidade e nós afirmamos sua missão universal.
No entanto, nós sabemos, o Rei que os judeus aclamam hoje, e nós com eles, se encaminha para o Gólgota, para a cruz e para o túmulo. Nós sabemos que este breve triunfo é apenas o prólogo de seu sacrifício. Os ramos em nossas mãos significam, desde então, nosso ardor em segui-lo no caminho do sacrifício, nossa aceitação do sacrifício e nossa renúncia a nós mesmos, em que reconhecemos a única estrada real que conduz ao Reino.
E, finalmente, os ramos, essa celebração, proclamam nossa fé na vitória final do Cristo. Seu Reino ainda está oculto e o mundo o ignora. O mundo vive como se o acontecimento decisivo jamais tivesse ocorrido, como se Deus não tivesse morrido na cruz e como se, n’Ele, o homem não tivesse ressuscitado dentre os mortos. Mas nós, cristãos, cremos, na chegada desse Reino onde Deus será tudo em todos, e onde o Cristo aparecerá como o único Rei.
As celebrações litúrgicas nos relembram acontecimentos passados; mas todo o sentido e toda a virtude da liturgia consistem precisamente em transformar a lembrança em realidade. Neste Domingo de Ramos, a realidade em questão é a nossa própria implicação neste Reino de Deus, é nossa responsabilidade a seu respeito. O Cristo não entra mais em Jerusalém; Ele o fez de uma vez por todas. Ele não cuidou do "símbolo" e, certamente, não foi para que nós possamos perpetuamente "simbolizar" sua vida, que Ele morreu na cruz. O que Ele espera de nós, é um real acolhimento do Reino que Ele nos trouxe. . . e se nós não estivermos prontos a sermos totalmente fiéis ao juramento que renovamos a cada ano, o Domingo de Ramos, se de fato não estivermos decididos a fazer do Reino a base de toda nossa vida, então nossa celebração é vã, vãos e sem significado são os ramos que levamos da igreja para nossas casas. 
Alexandre Schmémann e Olivier Clément
«O Mistério Pascal - Comentários Litúrgicos»
  
Comemoração de Santa Matrona 
 Santa Matrona era de família grega, nascida em Tessalônica, importante cidade de Macedônia. Ficou órfã quando ainda era pequena, tendo sido adotada por um tio muito poderoso e rico. Sabendo das perseguições aos cristãos pelos infiéis, o tio de Matrona tomou suas posses e foi com ela  a Roma. Em Roma, mesmo repleta de pagãos, havia muitos cristãos escondidos em diferentes e isolados lugares em conseqüência das perseguições dos infiéis. Nestes lugares podiam louvar o Santíssimo Nome de Nosso Senhor em segurança. Guiada pelo Espírito Santo, Matrona ciente do que acontecia aos cristãos, sem temer as ameaças de seu tio, ela os visitava freqüentemente para levar palavras de conforto. Os cristãos por sua vez, instruíam na fé a jovem Matrona e ensinavam a ela as Sagradas Escrituras. Contavam-lhe da  gloriosa Paixão e Morte  que padeceu Nosso Senhor Jesus Cristo por amor de nós, e ela escutava com muita atenção todos aqueles ensinamentos. 
Inflamada pelo amor de Deus, Matrona pediu insistentemente uma imagem de  Cristo para levar sempre consigo e a ela prestar sua devoção. Os cristãos, convencidos de sua devoção, deram-lhe o que pedia. Assim, com muita devoção, Matrona levava consigo uma imagem  do crucificado, o que explica o fato ter sido iconografada segurando um crucifixo em sua mão direita. Tendo regressado à Tessalônica, começou a trabalhar na casa de uma viúva muito rica chamada Plantilha, uma judia que odiava profundamente aos cristãos. Sempre que possível, Matrona ia à igreja onde era abençoada e louvava Nosso Senhor Jesus Cristo. Quando a viúva soube que Matrona freqüentava a igreja cristã, ordenou que a trouxessem a sua casa e a amarrassem a um banco, sendo cruelmente açoitada; e assim permaneceu atada por um dia e uma noite. Durante a noite, veio em seu socorro um anjo que a conduziu a igreja. Quando soube do acontecido, a cruel viúva ordenou novamente que a amarrassem e açoitassem ainda com mais crueldade. Permaneceu amarrada durante três dias em absoluto jejum. Pela segunda vez, o anjo veio em seu socorro e a levou a igreja. Outra vez Pantilha repetiu as ordens e o castigo. Desta vez, porém, a violência dos açoites tiraram a vida de Matrona que entregou seu espírito ao Criador; nesta época governavam Diocleciano e Maximiano. Os tessalonicenses sepultaram reverentemente  o santo corpo de Matrona.

Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

MATINAS

Mateus 21:1-11, 15-17

Quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos. E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei: O Senhor precisa deles; e logo os enviará. Ora, isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Dizei à filha de Sião: Eis que aí te vem o teu Rei, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga. Indo, pois, os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara, trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram os seus mantos, e Jesus montou. E a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Ao entrar ele em Jerusalém, agitou-se a cidade toda e perguntava: Quem é este? E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia. Vendo, porém, os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que ele fizera, e os meninos que clamavam no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se, e perguntaram-lhe: Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e de criancinhas de peito tiraste perfeito louvor? E deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite. 
 

LITURGIA 

Primeira Antífona

1. Amo ao Senhor, pois Ele ouviu a voz da minha súplica. (Salmo 114:1)

Pelas orações da Mãe de Deus, Ó Salvador, salva-nos!

2. Cercaram-me os laços da morte,
Os laços do inferno se abateram de mim. (Salmo 114:3a)

Pelas orações da Mãe de Deus, Ó Salvador, salva-nos!

3. Cai na aflição e na ansiedade,
Foi então que invoquei o Nome do Senhor. (Salmo 114:3b,4)

Pelas orações da Mãe de Deus, Ó Salvador, salva-nos!

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém

Segunda Antífona

1. Conservei a confiança, ainda que eu pudesse dizer:
“Em verdade sou extremamente infeliz.” (Salmo 115:1)

Salva-nos, Ó Filho de Deus, / que estás sentado sobre um jumentinho, / a nós que a Ti cantamos: aleluia!

2. Que darei eu ao Senhor
Por todos os benefícios que me tem feito? (Salmo 115:3)

Salva-nos, Ó Filho de Deus...

3. Cumprirei os meus votos para com o Senhor
Na presença de todo o Seu povo. (Salmo 115:9)

Salva-nos, Ó Filho de Deus...

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém

Terceira Antífona

1. Dai graças ao Senhor porque Ele é bom
E a Sua misericórdia é eterna. (Salmo 117:1)

Querendo, antes de Tua Paixão, / cimentar nossa fé na comum ressurreição, / Tu ressuscitaste Lázaro dentre os mortos, ó Cristo Deus. / Eis porque, como as crianças de então, / nós levamos os símbolos da vitória, e Te cantamos a Ti, / o Vencedor da morte:  Hosana nas alturas! // Bendito Aquele que vem em Nome do Senhor!

2. Diga a casa de Israel:
A Sua misericórdia é eterna. (Salmo 117:2)

Querendo, antes de Tua Paixão...

3. Digam os que temem ao Senhor:
A Sua misericórdia é eterna. (Salmo 117:4)

Querendo, antes de Tua Paixão...

Glória ao Pai...

Cântico De Entrada
Bendito O que vem em Nome do Senhor! / Da casa do Senhor nós vos abençoamos. / 
O Senhor É Deus e a nós Se revelou, 

Tropárion da Festa, Tom 1
A fim de confirmar a ressurreição de todos, Ó Cristo Deus, / antes de Tua Paixão ressuscitaste a Lázaro dentre os mortos. / Por isto, tal qual as crianças que acenavam o Símbolo da Vitória, / também a Ti exclamamos, Ó Vencedor da morte: / Hosana nas alturas; // bendito Aquele que vem em Nome do Senhor.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...

Tropárion da Festa Tom 4

Sepultados contigo pelo Batismo, ó Cristo nosso Deus, / nós fomos tornados dignos, pela Tua Ressurreição, da Vida Imortal. / Com hinos, nós Te cantamos: / “Hosana nas alturas!  // Bendito Aquele que vem em Nome do Senhor!”.

Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.

Kondákion da Festa, Tom 6
Nos Céus, sentado num trono; e na terra, sobre um jumento, / Cristo nosso Deus, recebe o louvor dos anjos / e os hinos das crianças que Te exclamam: / “Bendito És Tu que vens restabelecer Adão”.

Prokímenon, no 4º Tom

R. Bendito O que vem em Nome do senhor! 
O Senhor É Deus e a nós Se revelou. (Salmo 117:25,27)

V. Louvai o Senhor, porque Ele É bom,
Porque a Sua misericórdia é eterna. (Salmo 117:1)

Filipenses 4:4-9

Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai- vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco.

Aleluia Tom 1

Aleluia, aleluia, aleluia! (3x)

Cantai ao Senhor um cântico novo,
Porque Ele operou maravilhas! (Salmo 97:1)

Todos as extremidade da terra
viram a salvação de nosso Deus. (Salmo 97:3)

João 12:1-18

Veio, pois, Jesus seis dias antes da páscoa, a Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Deram-lhe ali uma ceia; Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus, e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do bálsamo. Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair disse: Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava. Respondeu, pois Jesus: Deixa-a; para o dia da minha preparação para a sepultura o guardou; porque os pobres sempre os tendes convosco; mas a mim nem sempre me tendes. E grande número dos judeus chegou a saber que ele estava ali: e afluíram, não só por causa de Jesus mas também para verem a Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Mas os principais sacerdotes deliberaram matar também a Lázaro; porque muitos, por causa dele, deixavam os judeus e criam em Jesus. No dia seguinte, as grandes multidões que tinham vindo à festa, ouvindo dizer que Jesus vinha a Jerusalém, tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o rei de Israel! E achou Jesus um jumentinho e montou nele, conforme está escrito: Não temas, ó filha de Sião; eis que vem teu Rei, montado sobre o filho de uma jumenta. Os seus discípulos, porém, a princípio não entenderam isto; mas quando Jesus foi glorificado, então eles se lembraram de que estas coisas estavam escritas a respeito dele, e de que assim lhe fizeram. Dava-lhe, pois, testemunho a multidão que estava com ele quando chamara a Lázaro da sepultura e o ressuscitara dentre os mortos; e foi por isso que a multidão lhe saiu ao encontro, por ter ouvido que ele fizera este sinal.

† † †

Hino À Virgem, no 4º Tom
O Senhor É Deus e a nós Se revelou! / Celebrai a festa e alegrai-vos, / e vinde, glorifiquemos a Cristo, / levando palmas e ramos de oliveira/ e cantando-lhe hinos, dizendo: / Bendito O que vem em Nome do Senhor, nosso Salvador!

Canto da Comunhão (Koinonikon)
O Senhor É Deus e a nós Se revelou.
Bendito O que vem em Nome do Senhor.
Aleluia, aleluia, aleluia!


* No lugar de "Vimos a Luz Verdadeira...", entoa-se o Tropárion da Festa dos Ramos. 

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