
24 de Fevereiro de 2025 (CC) - 11 de Fevereiro (CE)
Semana do Queijo
São Brás, Hieromártir, Bispo de Sebaste na Armênia († c. 316);
Santa Imperatriz Teodora da Grécia e a restauração da Veneração dos Santos Ícones;
São Dimitri, o milagroso de Prilutsk; Príncipe Vsevolod de Pskov; Santa Higúmena Gobnet; Encontro das santas relíquias do Profeta Zacarías, Pai do Precursor; São George, o Sérvio.
Tom 2
São Brás (ou Blásios), bispo e mártir, nasceu em Sebaste, na Armênia, e ficou muitíssimo conhecido em todo o mundo cristão pelos milagres que operou para a glória e honra de Deus. A pureza de seus costumes, sua natural doçura, sua humildade, prudência e, sobretudo, sua grande misericórdia lhe fizeram dele um homem muito estimado de todos.
Os primeiros anos de sua vida foram dedicados, com grande proveito, ao estudo da filosofia. Seu conhecimento acerca da natureza humana o inclinaram para à medicina, a qual exerceu com perfeição. Os estudos da medicina fizeram dele um conhecedor das doenças e da fragilidade da vida, o que o levou a uma profunda reflexão sobre a razão, mérito e solidez dos bens eternos. Tomado pela lucidez, decidiu prevenir-se de um eventual remorso pelo qual passa a maioria das pessoas no momento da morte, e optou por viver uma vida de santidade, exercitando nas virtudes cristãs. Pensava retirar-se ao deserto, mas quando faleceu o Bispo de Sebaste, o elegeram como seu sucessor, sob o aplauso de toda a cidade. A nova função serviu para ressaltar suas virtudes e obrigá-lo a viver uma vida ainda mais santa. Quanto mais se ocupava da salvação das almas de seu rebanho, mais aumentava seu desprendimento em relação a sua própria vida. Ocupou-se então de instruir seus fiéis, valendo-se mais de exemplos do que de palavras. Tão grande era seu desejo de viver recluso e de aperfeiçoar-se que sentiu a necessidade de retirar-se e passou a viver em uma gruta, situada no alto do Monte Argeu, um pouco distante da cidade. Depois de alguns dias, Deus Se manifestou através da santidade de seu fiel servo operando vários milagres por seu intermédio. Não somente pessoas de todos os lugares vinham a ele buscando a cura do corpo e da alma, como também os animais selvagens se aproximavam dele para receberem do santo bispo as suas bênçãos de cura de suas enfermidades.
Encontravam-no sempre em oração e esperavam pacientemente à porta da gruta, sem interrompê-lo, e só saiam de lá depois que recebessem de São Brás a sua bênção. No ano 315, chegou a Sebaste o Governador da Capadócia e da Armênia Menor, Agricolao, enviado pelo Imperador Licínio. Veio com ordem de executar todos os cristãos da região. Decidido a cumprir tal mandato, ao entrar na cidade ordenou que fossem jogados às feras todos os cristãos que estavam nas prisões. Para tanto, enviou soldados aos bosques à caça de leões e tigres. Os enviados do Governador entraram pelo monte Argeu e se depararam com a gruta habitada por São Brás. A entrada da gruta estava rodeada por animais selvagens e, entre as feras, São Brás orava sobre eles. Os soldados, vendo aquilo, ficaram impressionados e foram logo contar ao Governador. Surpreso com a notícia, o Governador ordenou que retornassem ao lugar e que o tal bispo fosse trazido à sua presença. Mal os soldados chegaram ao local, São Brás docemente lhes disse:«Vamos, meus filhos, derramar nosso sangue por meu Senhor Jesus Cristo. Há muito tempo que desejo o martírio, e esta noite o Senhor me deu a entender que se dignou aceitar meu sacrifício».Logo que se soube que São Brás estava sendo levado da cidade de Sebaste, a multidão tomou as ruas desejando receber dele suas bênçãos e o alivio dos males. Uma pobre mulher, desesperada e aflita, passou como pode em meio à multidão e, cheia de confiança, ajoelhou-se aos pés de São Brás apresentando-lhe seu filho que estava sofrendo com uma espinha que lhe havia atravessado a garganta e o sufocava. Vendo a dor da pobre mãe, o bispo ficou compadecido, elevou seus olhos e ergueu as mãos ao céu, pedindo fervorosamente:
«Senhor meu, Pai de misericórdia e Deus e todo o consolo, digna-te ouvir a humilde prece de teu servo e concede a graça da saúde a este menino, para que o mundo creia que só Tu És o Senhor dos vivos e dos mortos. Tu que És o Soberano e a todos ofereces a Tua misericórdia, Te suplico humildemente, que todos os que vem a mim para alcançar a cura de doenças, pela intercessão deste teu humilde servo, sejam benignamente ouvidos e favoravelmente atendidos».
Mal tinha terminado a oração, o menino expeliu a espinha de sua garganta e ficou totalmente curado. Por este fato, São Brás é conhecido por todos e é venerado como protetor dos males da garganta e sufocamentos. Quando chegaram, São Brás foi apresentado ao Governador que, sem demora e ali mesmo, determinou que oferecesse sacrifício aos deuses. São Brás exclamou:«Ó Deus! Por que dás esse nome aos demônios que só têm poderes para fazer o mal? Não há outro Deus senão o Único e verdadeiro Deus, Todo Poderoso e Eterno, e é este Deus que eu adoro».Irritado com estas palavras, Agricolao ordenou que fosse cruelmente açoitado até a morte. São Brás, porém, expressava alegria em seu semblante e sua força espiritual o sustentava. Foi depois levado para a prisão onde operou vários milagres, o que despertou ainda mais a ira do Governador que ordenou que esfolassem seu corpo, parte por parte. Escorria muito sangue por todos os lados e algumas mulheres vieram limpar seus ferimentos. Foram, por isso, presas e forçadas a oferecer sacrifícios aos ídolos, sob pena de suas vidas. Elas pediram então para que trouxessem os ídolos, mas retrocederam e jogaram as oferendas nas águas de uma lagoa. Esta atitude lhes rendeu a coroa do martírio, sendo degoladas juntamente com seus filhos.
O Governador, sentindo-se vencido e envergonhado, mandou que jogassem São Brás no fundo da lagoa onde as oferendas haviam sido jogadas. Protegendo-se com o sinal da cruz, São Brás começou a caminhar sobre as águas como se estivesse andando em terra firme. Chegou até a metade da lagoa e sentou-se serenamente, mostrando aos pagãos que seus deuses não tinham nenhum poder sobre ele. Alguns corajosos e incrédulos jogaram-se nas águas para tirar a prova do que estava acontecendo, mas se afogaram. Naquele momento, São Brás ouviu uma voz que vinha do fundo das águas e lhe dizia que iria receber em breve a coroa do martírio. Ao sair para terra firme o governador ordenou imediatamente que lhe cortassem a cabeça. Isto aconteceu no dia 11 de fevereiro do ano 316.
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
3 João 1:1-15
1 O ancião ao amado Gaio, a quem eu amo em verdade. 2 Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma. 3 Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. 4 Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. 5 Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, especialmente para com os estranhos, 6 os quais diante da igreja testificaram do teu amor; aos quais, se os encaminhares na sua viagem de um modo digno de Deus, bem farás; 7 porque por amor do Nome saíram, sem nada aceitar dos gentios. 8 Portanto aos tais devemos acolher, para que sejamos cooperadores da verdade. 9 Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia, não nos recebe. 10 Pelo que, se eu aí for, trarei à memoria as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, ele não somente deixa de receber os irmãos, mas aos que os querem receber ele proíbe de o fazerem e ainda os exclui da igreja. 11 Amado, não imites o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus. 12 De Demétrio, porém, todos, e até a própria verdade, dão testemunho; e nós também damos testemunho; e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro. 13 Tinha eu muitas coisas que te escrever, mas não o quero fazer com tinta e pena. 14 Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos face a face. 15 Paz seja contigo. Os amigos te saúdam. Saúda os amigos nominalmente.
Lucas 19:29-40; 22:7-39
1 O ancião ao amado Gaio, a quem eu amo em verdade. 2 Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma. 3 Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. 4 Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. 5 Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, especialmente para com os estranhos, 6 os quais diante da igreja testificaram do teu amor; aos quais, se os encaminhares na sua viagem de um modo digno de Deus, bem farás; 7 porque por amor do Nome saíram, sem nada aceitar dos gentios. 8 Portanto aos tais devemos acolher, para que sejamos cooperadores da verdade. 9 Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia, não nos recebe. 10 Pelo que, se eu aí for, trarei à memoria as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, ele não somente deixa de receber os irmãos, mas aos que os querem receber ele proíbe de o fazerem e ainda os exclui da igreja. 11 Amado, não imites o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus. 12 De Demétrio, porém, todos, e até a própria verdade, dão testemunho; e nós também damos testemunho; e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro. 13 Tinha eu muitas coisas que te escrever, mas não o quero fazer com tinta e pena. 14 Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos face a face. 15 Paz seja contigo. Os amigos te saúdam. Saúda os amigos nominalmente.
Lucas 19:29-40; 22:7-39
Fragmento 96 - Naquela época, chegando Ele a Betfagé e a Betânia, ao Monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos Seus discípulos, dizendo: “Vão até a aldeia que está à vossa frende, onde, ao entrar, encontrareis amarrado um jumentinho, no qual ninguém jamais montou. Solte-o e traga-o aqui. E se alguém lhe perguntar: ‘Por que estais fazendo isso?’, assim lhe dirás: ‘Porque o Senhor precisa dele’”. Então os que foram enviados foram e encontraram tudo exatamente como Ele lhes havia dito. Mas, quando eles estavam soltando o jumentinho, os donos dele lhes disseram: “Por que vós estais soltando o jumentinho?” E eles disseram: “O Senhor precisa dele”. Então o levaram até Jesus. E lançaram as suas próprias vestes sobre o jumentinho e puseram Jesus sobre ele. E enquanto Ele ia, muitos estendiam as suas roupas pelo caminho. Então, quando Ele já estava próximo da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a regozijar-se e a louvar a Deus em alta voz por todos os milagres que tinham visto, dizendo:
“Bendito o Rei que vem em Nome do Senhor!
Paz no céu e glória nas alturas!”
E alguns dos fariseus, do meio da multidão, gritaram-Lhe: “Mestre, repreende os teus discípulos”. Mas Ele lhes respondeu: “Digo-vos que, se estes se calassem, imediatamente as próprias pedras clamariam”. Então chegou o Dia dos Pães Ázimos, quando a Páscoa deveria ser morta. E enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparar-nos a Páscoa, para que comamos. Então eles Lhe perguntaram: “Onde queres que a preparemos?” E Ele lhes disse: “Eis que, quando tiverdes entrado na cidade, um homem vos encontrará, carregando um cântaro de água; sigam-no até a casa em que ele entrar. Então dirás ao dono da casa: ‘O Mestre te pergunta: “Onde fica o quarto de hóspedes onde poderei comer a Páscoa com os Meus discípulos?” ' Então ele lhe mostrará um amplo cenáculo mobiliado; fazei preparativo. Foram, pois, e encontraram tudo como lhes tinha dito, e prepararam a Páscoa. Chegada a hora, Jesus sentou-Se e os doze apóstolos com Ele. Então Ele lhes disse: “Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer; pois Eu vos digo que não comerei mais dela até que ela se cumpra no Reino de Deus”. Então Ele tomou o cálice, deu graças e disse: “Tomai isto e compartilhai-o entre vós; pois eu vos digo que não beberei do fruto da videira até que venha o Reino de Deus”. E tomando o pão, deu graças, o partiu e o deu, dizendo: Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isso em memória de Mim.” Da mesma forma, depois da ceia, Ele também tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança no Meu sangue, que é derramado por vós. Mas eis que a mão do Meu traidor está comigo sobre a mesa. E, na verdade, o Filho do Homem vai conforme está determinado, mas ai daquele homem por quem Ele é traído!” Então começaram a questionar entre si qual deles seria o que faria tal coisa. Ora, havia também uma disputa entre eles sobre qual deles deveria ser considerado o maior. E Ele lhes disse: “Os reis dos gentios exercem domínio sobre eles, e aqueles que exercem autoridade sobre eles são chamados de ‘benfeitores’. Mas não é assim entre vós; pelo contrário, aquele que for o maior entre vós seja como o mais jovem, e quem governa como quem serve. Pois quem é maior: Aquele que está sentado à mesa ou aquele que serve? Não é o está sentado à mesa? No entanto, Eu estou entre vós como Aquele que serve. “Mas vós sois aqueles que permaneceram Comigo nas Minhas provações. E eu vos concedo um reino, assim como Meu Pai Me concedeu um, para que comais e bebais à Minha mesa no Meu Reino, e vos assenteis em tronos, julgando as doze tribos de Israel.” E o Senhor disse: “Simão, Simão! Na verdade, Satanás te requereu, para que ele possa peneirar-te como trigo. Mas eu orei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e quando voltares para Mim, fortaleça teus irmãos”. Mas ele lhe disse: “Senhor, estou pronto para ir Contigo, tanto para a prisão como para a morte”. Então Ele disse: “Eu te digo, Pedro, o galo não cantará hoje antes que você negue três vezes que me conheces”. E Ele lhes disse: “Quando vos enviei sem bolsa, mochila e sandálias, faltou-vos alguma coisa?” Então eles disseram: “Nada.” Então Ele lhes disse: “Mas agora, quem tiver uma bolsa de dinheiro, leve-a, e também uma mochila; e quem não tem espada, venda a sua capa e compre uma. Porque eu vos digo que ainda é necessário que se cumpra em Mim o que está escrito:
‘E Ele foi contado com os transgressores’.
Então eles disseram: “Senhor, eis aqui duas espadas”. E Ele lhes disse: “Basta”. E saindo, dirigiu-Se ao Monte das Oliveiras, como estava acostumado, e também os Seus discípulos O seguiram.
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