Semana do Juízo Final
37ª Quinta-feira Depois de Pentecostes
19 de Fevereiro de 2015 (CC) - 06 de Fevereiro (CE)
São Bucólos, bispo de Esmirna († 100?)
3º Modo
37ª Quinta-feira Depois de Pentecostes
19 de Fevereiro de 2015 (CC) - 06 de Fevereiro (CE)
São Bucólos, bispo de Esmirna († 100?)
3º Modo
São Bucolo é lembrado como o primeiro arcebispo de Esmirna, Igreja fundada por São João, o teólogo que, por mandato da Igreja, tinha sob sua direção, toda a Ásia Menor. Exerceu este ofício com senso de dever e muito zelo e, servindo abnegadamente a Igreja, enfrentou heroicamente seu martírio. Foi realmente um pai espiritual para todos os cristãos, o ensinando o evangelho em tempos de perseguição e perigo para os cristãos. Diante da multidão idólatra, ele se comportava com prudência e com um maravilhoso amor, tomando cuidado para não irritar as pessoas e, se possível, para atraí-los à fé cristã. Os hinos litúrgicos que recordam a memória deste santo ressaltam sua fé sincera, sua pureza de espírito e sua grande humildade.
11 Ai deles! porque foram pelo caminho de Caim, e por amor do lucro se atiraram ao erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Coré. 12 Estes são os escolhidos em vossos ágapes, quando se banqueteiam convosco, pastores que se apascentam a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos; são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas; 13 ondas furiosas do mar, espumando as suas próprias torpezas, estrelas errantes, para as quais tem sido reservado para sempre o negrume das trevas. 14 Para estes também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor com os seus milhares de santos, 15 para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que impiamente cometeram, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores contra ele proferiram. 16 Estes são murmuradores, queixosos, andando segundo as suas concupiscências; e a sua boca diz coisas muito arrogantes, adulando pessoas por causa do interesse. 17 Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; 18 os quais vos diziam: Nos últimos tempos haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias concupiscências. 19 Estes são os que causam divisões; são sensuais, e não têm o Espírito. 20 Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, 21 conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. 22 E apiedai-vos de alguns que estão na dúvida, 23 e salvai-os, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, abominação até a túnica manchada pela carne. 24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante a sua glória imaculados e jubilosos, 25 ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém.
Lucas 23:2-34, 44-56
2 E começaram a acusá-lo, dizendo: Achamos este homem pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo ser ele mesmo Cristo, rei. 3 Pilatos, pois, perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É como dizes. 4 Então disse Pilatos aos principais sacerdotes, e às multidões: Não acho culpa alguma neste homem. 5 Eles, porém, insistiam ainda mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galileia até aqui. 6 Então Pilatos, ouvindo isso, perguntou se o homem era galileu; 7 e, quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém. 8 Ora, quando Herodes viu a Jesus, alegrou-se muito; pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; e esperava ver algum sinal feito por ele; 9 e fazia-lhe muitas perguntas; mas ele nada lhe respondeu. 10 Estavam ali os principais sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. 11 Herodes, porém, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o com uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos. 12 Nesse mesmo dia Pilatos e Herodes tornaram-se amigos; pois antes andavam em inimizade um com o outro. 13 Então Pilatos convocou os principais sacerdotes, as autoridades e o povo, 14 e disse-lhes: Apresentastes-me este homem como pervertedor do povo; e eis que, interrogando-o diante de vós, não achei nele nenhuma culpa, das de que o acusais; 15 nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar; e eis que não tem feito ele coisa alguma digna de morte. 16 Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei. 17 [E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.] 18 Mas todos clamaram à uma, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás! 19 Ora, Barrabás fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. 20 Mais uma vez, pois, falou-lhes Pilatos, querendo soltar a Jesus. 21 Eles, porém, bradavam, dizendo: Crucifica-o! crucifica-o! 22 Falou-lhes, então, pela terceira vez: Pois, que mal fez ele? Não achei nele nenhuma culpa digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei. 23 Mas eles instavam com grandes brados, pedindo que fosse crucificado. E prevaleceram os seus clamores. 24 Então Pilatos resolveu atender-lhes o pedido; 25 e soltou-lhes o que fora lançado na prisão por causa de sedição e de homicídio, que era o que eles pediam; mas entregou Jesus à vontade deles. 26 Quando o levaram dali tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus. 27 Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais o pranteavam e lamentavam. 28 Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. 29 Porque dias hão de vir em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! 30 Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós; e aos outeiros: Cobri-nos. 31 Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco? 32 E levavam também com ele outros dois, que eram malfeitores, para serem mortos. 33 Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. 34 Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas... 44 Era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até a hora nona, pois o sol se escurecera; 45 e rasgou-se ao meio o véu do santuário. 46 Jesus, clamando com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou. 47 Quando o centurião viu o que acontecera, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. 48 E todas as multidões que presenciaram este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltaram batendo no peito. 49 Entretanto, todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que o haviam seguido desde a Galileia, estavam de longe vendo estas coisas. 50 Então um homem chamado José, natural de Arimatéia, cidade dos judeus, membro do sinédrio, homem bom e justo, 51 o qual não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, e que esperava o reino de Deus, 52 chegando a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus; 53 e tirando-o da cruz, envolveu-o num pano de linho, e pô-lo num sepulcro escavado em rocha, onde ninguém ainda havia sido posto. 54 Era o dia da preparação, e ia começar o sábado. 55 E as mulheres que tinham vindo com ele da Galileia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado. 56 Então voltaram e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento.
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