08 de Setembro de 2015 (CC) / 26 de Agosto (CE)
Santos Mártires Adriano e Natália
e seus 23 companheiros de martírio de Nicomídia († Séc. IV);
Comemoração do Encontro do ícone Milagroso da Santíssima Mãe de Deus de Vladimir,
nas cercanias de Moscou ante a invasão de Tarmelane, o Líder Tártaro, em 1395 dC.
Santos Mártires Adriano e Natália
e seus 23 companheiros de martírio de Nicomídia († Séc. IV);
Comemoração do Encontro do ícone Milagroso da Santíssima Mãe de Deus de Vladimir,
nas cercanias de Moscou ante a invasão de Tarmelane, o Líder Tártaro, em 1395 dC.
Os Santos Adriano e Natália viviam na cidade de Nicomédia, região de Vifania, na Ásia Menor. Adriano era pagão e ocupava um dignitário do imperador Maximiliano Galerio (305–311), perseguidor dos cristãos. Natalia era cristã, porém em segredo. Durante a perseguição, escondiam-se numa caverna próxima à Nicoméia 23 cristãos. Tendo sido encontrados, foram levados à prisão e julgados, buscando persuadi-los a que oferecessem sacrifícios aos ídolos. Depois, foram conduzidos ao juizado para que tivessem seus nomes registrados. Ali se encontrava Adriano, que era o diretor da sala do juizado. Adriano perguntou aos cristãos que prêmio esperavam receber de seu Deus por haver suportado todas aquelas torturas. E, como resposta, ouviu: «As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam (1 Cor 2,9). Ao escutar isto, disse Adriano ao escrivão: «tome nota de meu nome junto aos deles, porque também sou um cristão!» Tendo dito isto, Adriano foi encarcerado. O imperador o aconselhou a apagar seu nome da lista dos cristãos e desculpar-se pelo que fez, mas Adriano respondeu que não havia perdido a razão e assim agia por sua livre vontade. Contava, neste tempo, com 28 anos de idade. Natália, sua esposa, ao saber do que havia se passado, apressou-se a ir à prisão para levar alento ao esposo Adriano e encorajá-lo. Depois de comunicarem aos prisioneiros cristãos que eles haviam sido sentenciados à morte, deixaram que Adriano saísse da prisão e fosse à sua casa rapidamente para que informasse sua esposa de sua condenação. Ao vê-lo, temendo que Adriano tivesse negado a sua fé em Cristo, Natália não permitiu que entrasse em sua casa.
Ao retornar à prisão, Adriano, juntamente com os outros cristãos, foram submetidos às mais cruéis torturas: os carrascos, usando pesadas marretas, quebraram-lhes braços e pernas, causando-lhes grandes sofrimentos antes que morressem. Quando chegou a vez de Adriano, o que mais temia sua esposa é que lhe faltasse coragem e que pudesse renegar a Cristo. Por isso mesmo o acompanhava fortalecendo e sustentando seus braços e pernas quebradas pelos carrascos. Adriano morreu junto com os demais mártires cristãos no ano 304. Quando tentavam queimar seus corpos, uma grande tormenta se formou apagando o fogo e, atingidos por um raio, vários carrascos foram mortos. O comandante do exército queria casar-se com Natália que ainda era jovem e rica. Ela, porém, antes da morte de Adriano tinha pedido ao seu esposo que rogasse a Deus para que não a obrigassem a casar-se. Logo, Adriano lhe apareceu em sonho e lhe disse que em pouco tempo ela estaria com ele. E assim foi: Natália morreu sobre o sepulcro de seu marido Adriano que estava situado próximo da cidade de Bizâncio para onde os cristãos haviam levado o corpo de Adriano.
Tropário da Ressurreição
Fiéis, cantemos e adoremos
o Verbo Co-Eterno ao Pai e ao Espírito Santo,
nascido para nossa salvação, da sempre Virgem Maria,
pois Ele aceitou livremente sofrer a morte na Cruz
para dar a vida a todos os mortos,
pela Sua gloriosa Ressurreição.
o Verbo Co-Eterno ao Pai e ao Espírito Santo,
nascido para nossa salvação, da sempre Virgem Maria,
pois Ele aceitou livremente sofrer a morte na Cruz
para dar a vida a todos os mortos,
pela Sua gloriosa Ressurreição.
Kondákion da Ressurreição
Tu, ó meu Salvador, desceste ao Inferno,
e partiste em pedaços os portões, como Todo-Poderoso,
e como Criador, ressuscitaste os mortos,
e destruíste, ó Cristo, o aguilhão da morte,
e libertou Adão da maldição, ó Tu Que amas a humanidade.
Por isso, nós todos clamamos:
Salva- nos, ó Senhor.
e partiste em pedaços os portões, como Todo-Poderoso,
e como Criador, ressuscitaste os mortos,
e destruíste, ó Cristo, o aguilhão da morte,
e libertou Adão da maldição, ó Tu Que amas a humanidade.
Por isso, nós todos clamamos:
Salva- nos, ó Senhor.
Prokímenon
Tu nos guardas, Senhor,
E nos livras da vingança eterna. (Sl. 11:8)
Salva-nos, Senhor, pois não há mais santos. (Sl. 11:1)
Gálatas 2:21-3:7
21 Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde. 1 Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós? 2 Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? 3 Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? 4 Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão. 5 Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, o faz pelas obras da lei, ou pela pregação da fé? 6 Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. 7 Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
ALELUIA
Aleluia, aleluia, aleluia!
Eu cantarei eternamente as Tuas misericórdias, Senhor;
anunciarei a Tua verdade de geração em geração.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Pois disseste: «A misericórdia elevar-se-á como um edifício eterno
e nos céus a Tua verdade será solidamente estabelecida».
Aleluia, aleluia, aleluia!
Marcos 6:1-7
1 Saiu Jesus dali, e foi para a sua terra, e os seus discípulos o seguiam. 2 Ora, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ao ouví-lo, se maravilhavam, dizendo: Donde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe é dada? e como se fazem tais milagres por suas mãos? 3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? e não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele. 4 Então Jesus lhes dizia: Um profeta não fica sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes, e na sua própria casa. 5 E não podia fazer ali nenhum milagre, a não ser curar alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 E admirou-se da incredulidade deles. Em seguida percorria as aldeias circunvizinhas, ensinando. 7 E chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder sobre os espíritos imundos...
As palavras de graça nada produzem nos solos inférteis do coração. Esta infertilidade não faz parte da natureza da alma, pois Deus a criou pura, desprovida de paixões, estas são consequências da vida que se aparta de Deus.
Os vizinhos de Jesus se encheram de inveja quando viram que Sua Sabedoria O elevara acima deles. Nazaré era uma cidadezinha insignificante e estigmatizada pelos demais judeus. As pessoas que vivem em lugares insignificantes costumam introjetar inconscientemente este conceito e sonham um dia se livrar desta classificação, ser diferente, e se assemelhar com o estigmatizador, desprezando os que consigo partilham a mesma origem.
Porém quando o que brilha é o outro, um sentimento perverso, a inveja, nasce, recusando-se a reconhecer as qualidades do próximo. Assim Jesus diz que um profeta não tem honra em sua própria terra.
O coração impuro, endurecido, incrédulo, obstaculiza a Graça de Deus, impedindo que a seiva vivificante transite em nosso interior. Purificar o coração é fazer uma faxina diária por meio da confissão e da vigilância, pois, só os puros de coração verão a Deus (Mt 5:8).
Peço-te, Pai Santo, Deus Todo-Poderoso, conserva intacto o fervor da minha fé e, até ao último suspiro, concede-me conformar a minha voz às minhas convicções profundas.
Sim, que eu conserve sempre aquilo que afirmei no credo proclamado aquando do meu novo nascimento, quando fui batizado no Pai, no Filho e no Espírito Santo. Concede-me que Te adore, a Ti, Pai nosso, e ao Teu Filho, que é um só Deus contigo; faz com que obtenha o Teu Espírito Santo, que de Ti procede.
A minha fé tem a seu favor uma excelente testemunha: Aquele que declara: “Pai, tudo o que é Meu é Teu e tudo o que é Teu é Meu” (João 17, 10). Esta testemunha é o meu Senhor Jesus Cristo, Deus eterno em Ti, de Ti e contigo, Ele que é bendito pelos séculos dos séculos. Amém.
1 Saiu Jesus dali, e foi para a sua terra, e os seus discípulos o seguiam. 2 Ora, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ao ouví-lo, se maravilhavam, dizendo: Donde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe é dada? e como se fazem tais milagres por suas mãos? 3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? e não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele. 4 Então Jesus lhes dizia: Um profeta não fica sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes, e na sua própria casa. 5 E não podia fazer ali nenhum milagre, a não ser curar alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 E admirou-se da incredulidade deles. Em seguida percorria as aldeias circunvizinhas, ensinando. 7 E chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder sobre os espíritos imundos...
COMENTÁRIO
As palavras de graça nada produzem nos solos inférteis do coração. Esta infertilidade não faz parte da natureza da alma, pois Deus a criou pura, desprovida de paixões, estas são consequências da vida que se aparta de Deus.
Os vizinhos de Jesus se encheram de inveja quando viram que Sua Sabedoria O elevara acima deles. Nazaré era uma cidadezinha insignificante e estigmatizada pelos demais judeus. As pessoas que vivem em lugares insignificantes costumam introjetar inconscientemente este conceito e sonham um dia se livrar desta classificação, ser diferente, e se assemelhar com o estigmatizador, desprezando os que consigo partilham a mesma origem.
Porém quando o que brilha é o outro, um sentimento perverso, a inveja, nasce, recusando-se a reconhecer as qualidades do próximo. Assim Jesus diz que um profeta não tem honra em sua própria terra.
O coração impuro, endurecido, incrédulo, obstaculiza a Graça de Deus, impedindo que a seiva vivificante transite em nosso interior. Purificar o coração é fazer uma faxina diária por meio da confissão e da vigilância, pois, só os puros de coração verão a Deus (Mt 5:8).
Padre Mateus (Antonio Eça)
ORAÇÃO
Peço-te, Pai Santo, Deus Todo-Poderoso, conserva intacto o fervor da minha fé e, até ao último suspiro, concede-me conformar a minha voz às minhas convicções profundas.
Sim, que eu conserve sempre aquilo que afirmei no credo proclamado aquando do meu novo nascimento, quando fui batizado no Pai, no Filho e no Espírito Santo. Concede-me que Te adore, a Ti, Pai nosso, e ao Teu Filho, que é um só Deus contigo; faz com que obtenha o Teu Espírito Santo, que de Ti procede.
A minha fé tem a seu favor uma excelente testemunha: Aquele que declara: “Pai, tudo o que é Meu é Teu e tudo o que é Teu é Meu” (João 17, 10). Esta testemunha é o meu Senhor Jesus Cristo, Deus eterno em Ti, de Ti e contigo, Ele que é bendito pelos séculos dos séculos. Amém.
Oração de Santo Hilário (c. 315-367),
bispo de Poitiers
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