09 de Agosto 2012
(CC) / 27 de Julho (CE)
S.
Pantaleimon, megalomártir e médico († e. 305).
2 Coríntios 1:1-7
1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela
vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com
todos os santos que estão em toda a Acáia: 2 Graça a vós, e paz da
parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. 3 Bendito seja
o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de
toda a consolação, 4 que nos consola em toda a nossa tribulação,
para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela
consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. 5 Porque,
como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também por meio de
Cristo transborda a nossa consolação. 6 Mas, se somos atribulados,
é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa
consolação é a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que
nós também padecemos; 7 e a nossa esperança acerca de vós é firme,
sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da
consolação.
Mateus 21:43-46
43 Portanto eu vos digo que vos será
tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos.
44 E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem
ela cair será reduzido a pó. 45 Os principais sacerdotes e os
fariseus, ouvindo essas parábolas, entenderam que era deles que Jesus
falava. 46 E procuravam prendê-lo, mas temeram o povo, porquanto este
o tinha por profeta.
O SANTO MÁRTIR PANTALEIMON
São Panteleimon nasceu em Nicomídia, na região da
Ásia menor, Vifínia. Seu pai, um importante pagão, chamou-o de Pantaleão o que
significa "pelo tudo é leão."
Sua mãe, a bem-aventurada Evvula, o educava nos princípios da religião cristã,
mas morreu quando ele era ainda um menino. Pantaleão entrou para uma escola de
pagãos e depois estudou as artes medicinais com um importante médico. Ele foi
apresentado ao imperador Maximiliano Galério (286-305) o qual deixou Pantaleão
na sua corte na condição do médico palaciano.
Naquele
tempo na Nicomídia escondiam-se os presbíteros Hermolaus, Jermip e Iermocrat,
que ficaram vivos após a queima dos cristãos no templo da cidade. O sacerdote Hermolaus
notou o jovem médico e explicou-lhe os princípios básicos da religião cristã.
Pantaleão começou a frequentar a casa do presbítero e recebeu o dom de Deus de
curar as doenças invocando o nome de Cristo. Vendo certa vez na rua uma criança
morta devido a mordida de cobra, Pantaleão começou a pedir ao Senhor para
ressuscitar o morto. A criança reviveu. Depois deste milagre Pantaleão aceitou
o batismo e foi renomeado de Panteleimon, o que significa "todo misericordioso." Certa vez lhe trouxeram um cego e Panteleimon
na presença de seu pai começou a rezar a Jesus Cristo pela cura do infeliz e o
cego foi curado. Vendo este milagre, seu pai se converteu e recebeu o santo
batismo. Panteleimon tratava de graça aos que se dirigiam a ele: alguns com
remédios, outros com orações. Isto provocou o ciúme dos médicos e eles
denunciaram ao imperador que Panteleimon era cristão.
Maximiano
persuadia Panteleimon a oferecer o sacrifício aos ídolos, mas ele se recusou e
na presença de todos curou um paralítico. Irado, Maximiano mandou executar o
que fora curado e a Panteleimon mandou torturar. Após as torturas Panteleimon
permaneceu intacto. Depois foram trazidos ao tribunal os presbíteros Hermolaus,
Iermip e Iermocrate e logo decapitados. Enfim cortaram também a cabeça de São
Panteleimon e de sua ferida juntamente com o sangue jorrou o leite. Ele morreu
martirizado em 305. A oliveira a qual fora amarrado São Panteleimon, durante as
torturas cobriu-se de azeitonas. O imperador mandou derrubar a árvore, cortar
em pedaços e queimar junto com o corpo do mártir. Mas o corpo atirado à
fogueira permaneceu intacto e foi sepultado nas proximidades.
Os
que presenciaram descreveram a vida, os sofrimento e a morte de São
Panteleimon. Seus santos restos mortais foram distribuídos por todo o mundo
cristão. Sua cabeça está guardada no mosteiro russo de São Panteleimon, em
Afon. No dia da memória do grande mártir Panteleimon em Nicomídia reúnem-se
milhares de pessoas, cristãos ortodoxos e heterodoxos — armênios, católicos e
até maometanos. Trazem centenas de doentes, muitos dos quais recebem a cura
pelas orações do santo. Na metropolia da Nicomídia guardam-se milhares de
manuscritos — gregos, turcos, armênios e italianos, dos que receberam as curas.
O nome do grande mártir Panteleimon se invoca durante a execução do sacramento
da benção dos santos óleos, durante o ofício pelo doente e durante a benção das
águas, e os médicos consideram-no seu padroeiro.
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