terça-feira, 14 de agosto de 2012

11ª Terça-feira Depois de Pentecostes


14 de Agosto 2012 (CC) / 01 de Agosto (CE)
Ss. Sete irmãos Macabeus, mártires (séc. II a.C); S. Eleazar, mártir (séc. II a.C.); S. Salomé, mãe dos Sete Macabeus (séc. II a.C).
Início do jejum em preparação para a festa da Dormição da Mãe de Deus



2 Coríntios 2:14-3:3

     14 Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós difunde em todo lugar o cheiro do seu conhecimento;    15 porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.    16 Para uns, na verdade, cheiro de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?    17 Porque nós não somos falsificadores da palavra de Deus, como tantos outros; mas é com sinceridade, é da parte de Deus e na presença do próprio Deus que, em Cristo, falamos.    1 Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós?    2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,    3 sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração.   

Mateus 23:23-28

     23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.    24 Guias cegos! que coais um mosquito, e engolis um camelo.    25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de intemperança.    26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo, para que também o exterior se torne limpo.    27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.    28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.   



Os sete Macabeus, sua mãe Salomé e Eleazar, o sacerdote

Todos eles padeceram para preservar a pureza da fé de Israel sob o rei Antíoco, chamado por alguns "Epiphanios", o "Iluminado" e por outros "Epimanis", ou seja, "um louco".

Por causa dos grandes pecados de Jerusalém e, especialmente, a disputa sobre a autoridade sacerdotal e crimes cometidos por ocasião desta luta, Deus permitiu que uma grande calamidade acontecesse na Cidade Santa. Depois disso, Antíoco queria por todos os meios impor aos judeus a idolatria dos helenos no lugar de sua fé no Único Deus Vivo, não medindo esforços para alcançar esse objetivo.

Antíoco contou com a ajuda de alguns altos sacerdotes traiçoeiros e outros anciãos de Jerusalém que resolveram colaborar. Em uma ocasião, o Rei Antíoco chegou a Jerusalém e ordenou que todos os judeus comessem a carne de suínos, o que é proibido pela Lei de Moisés. Comer carne de porco era um sinal evidente que o que dela se alimentava repudiava a fé de Israel. O Sumo Sacerdote Eleazar, que também fora um dos setenta e dois tradutores do Antigo Testamento para a língua grega (a Septuaginta), não se submeteu à ordem do rei. Por isso, Eleazar foi torturado e queimado vivo.

Retornando à Antioquia, Antíoco levou consigo os sete filhos de Salomé, chamados os Macabeus, e também a mãe deles. Os nomes dos sete irmãos Macabeus eram: Avim, Antonius, Eleazar, Gurius, Eusebon, Achim e Marcellus. Diante dos olhos de sua mãe, o ímpio rei torturava os seus filhos, um por um, rasgando a pele de seus rostos e, depois, lançando-os no fogo. Todos eles suportavam bravamente a tortura e morte sem renegar sua fé. Finalmente, quando a mãe viu seu último filho, o caçula de apenas três anos no fogo, ela mesma saltou para as chamas e foi consumida pelo fogo, entregando sua alma a Deus.

Todos estes dignamente padeceram por causa da fé no Único Deus Vivo, cerca de 180 anos antes de Cristo.

A Procissão da Venerável Cruz

Esta festa foi instituída por um acordo mútuo entre os gregos e os russos na época do imperador Manuel grego e o príncipe russo Andrei, em comemoração das vitórias simultâneas dos russos sobre os búlgaros e dos gregos sobre os sarracenos. Em ambas as batalhas, cruzes eram transportadas pelos exércitos a partir das quais os raios celestes resplandeciam.

Foi, portanto, instituído que, em 1 de agosto, a Cruz seria levada para o meio da Igreja da Divina Sabedoria (Hagia Sophia) e depois disso, ao longo das ruas para as pessoas a venerarem em comemoração da ajuda milagrosa em batalhas anteriores.

Esta não era uma cruz comum, mas a verdadeira Venerável Cruz que foi mantida na igreja da Corte Imperial. Em 31 de julho, a Venerável Cruz foi levada da Corte Imperial à Igreja da Santa Sabedoria de Deus e de lá levada em procissão ao longo das ruas para a consagração da terra e do ar. Finalmente, em 14 de agosto, retornou mais uma vez para a Igreja do Palácio Imperial.   

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