03 de Agosto de 2014 (CC) / 21 de Julho (CE)
Ss. Simeão e João, “loucos"por Cristo (séc. VI);
Partenios e Onofre, o silencioso de Pechersk
7º
Modo
Os Monges Simeão, Louco de Cristo e João, seu companheiro de
ascetismo, eram sírios e amigos de infância que viveram em Edessa no Séc. VI.
Simeão, o mais velho dos dois, permaneceu solteiro e morava com sua idosa mãe,
ao passo que João, casou-se, mas após a morte de sua mãe, ele e sua esposa
passaram a morar com seu pai viúvo.
Quando Simeão tinha 30 anos e João 24, peregrinaram para
Jerusalém com o propósito de participar da Festa da Exaltação da Santa e
Vivificante Cruz do Senhor. No caminho de volta para casa, os amigos
conversavam sobre o caminho para a salvação da alma. Tão empolgante estava o
diálogo, que eles desceram dos seus cavalos, e enviaram os servos a frente com
os cavalos, enquanto eles seguiam a viagem a pé.
Passando através Jordan, vendo os mosteiros que estavam na
periferia do deserto, ambos foram tomados por um desejo irreprimível de
deixarem o mundo e dedicarem o resto de suas vidas à utilidade das lutas
monásticas. Eles deixaram a estrada que os levava para a Síria, e
fervorosamente oraram a Deus para que lhes indicasse qual mosteiro eles
deveriam escolher. Então decidiram que entrariam no primeiro mosteiro que
estivesse com seus portões abertos. Neste momento o Senhor informava ao Igúmeno
Nikon , em um sonho, para abrir os portões do mosteiro, de modo que o ovelhas
de Cristo pudessem entrar.
Com grande alegria os dois amigos atravessaram os portões
abertos do mosteiro, onde foram calorosamente recebidos pelo Igúmeno, do qual
logo em breve obtiveram a tonsura monástica.
Depois de permanecerem no mosteiro para um certo tempo, Simeão,
desejando intensificar seus esforços, decidiu ir para o deserto para praticar o
ascetismo em completa solidão. João, não desejando ser deixado para trás por
seu amigo, decidiu também compartilhar com ele os esforços da vida solitária no
deserto. O Senhor revelou as intenções dos amigos para Igúmeno Nikon, e naquela
noite, quando os santos Simeão e João se preparavam para em secreto deixar o
mosteiro, Nikos os surpreendeu, abrindo ele próprio, os portões para eles, e orando,
deu-lhes a sua bênção e os enviou para o deserto.
Assim que começaram a sua a vida em no deserto, os irmãos
espirituais logo experimentaram, pela primeira vez as fortes as fortes
investidas do diabo. Eles foram assaltados longamente por sentimentos de culpa
por haver abandonando as suas famílias, e os demônios, tentando desencorajar a
os ascetas, os subjugava com fraqueza corporal e a ociosidade. Os irmãos Simeão
e João lembram-se de sua vocação monástica, e confiando nas orações do seu
Padre Nikon, continuaram firmes no caminho escolhido, dedicando todo o tempo à
oração incessante e rigoroso jejum, encorajando um ao outro em sua luta contra
a tentação. Depois de um tempo, com a ajuda de Deus, as tentações cessaram.
Os monges foram informados por Deus que a mãe de Simeão e a
esposa de João tinham morrido, e de que o Senhor as tinha concedido as bênçãos
do Paraíso. Após isto, Simeão e João viveram no deserto vinte e nove anos, e
alcançaram em suas almas o estado de desapego completo (apathia) e um alto grau
de espiritualidade. São Simeão, por uma inspiração de Deus, considerou que
chegara o momento apropriado para ele servir as pessoas. Assim, deixando a
solidão do deserto, voltou para a cidade. São João, no entanto, acreditando que
ainda não tinha atingido o grau suficiente de desapego como seu amigo, decidiu
não deixar o deserto.
Os irmãos se separaram com lágrimas. Simeão viajara para
Jerusalém, e lá venerou o Túmulo do Senhor e todos os lugares santos. Por sua
grande humildade, o santo asceta pediu ao Senhor para permitir-lhe servir o seu
vizinho de uma maneira tal que eles não o viessem a admirá-lo. São Simeão
escolheu para si a difícil tarefa de se tornar louco para Cristo. Tendo ido
para a cidade de Emesa, lá se estabeleceu passando a apar6encia de uma pessoa
simplória, comportando-se estranhamente, e por isto foi submetido a insultos,
abusos e espancamentos. No entanto, concomitantemente, ele praticava muitas
boas ações: Expulsava os demônios, curava os doentes, confortava os que estavam
prestes a morrer e trouxe muitos descrentes para a fé e os pecadores ao
arrependimento.
Todos os estas coisas que ele praticava sob o disfarce da
loucura, e assim nunca recebia elogios ou agradecimentos das pessoas. São
Simeão, no entanto, era altamente estimado por seu irmão espiritual. Quando um
dos os habitantes da cidade de Emesa visitava a João no deserto, em busca de
conselho e orações, ele i, invariavelmente, o encaminhava para Simeão "o
louco", dizendo que era mais capaz do que ele para oferecer-lhe conselho
espiritual.
Durante três dias antes de sua morte São Simeão deixou de ir
para as ruas, e se delimitava a ficar em sua cabana, onde nada havia, exceto
feixes de lenha. Tendo permanecido em oração incessante por três dias,
adormeceu no Senhor. Alguns dos pobres da cidade, seus companheiros, não tendo
visto o louco por algum tempo, foram até sua cabana e o encontraram morto.
Tomando o seu corpo morto, eles o transportaram em silêncio,
sem entoar os tradicionais cânticos fúnebres entoados pela Igreja, e o sepultaram
num lugar onde os sem-teto e estrangeiros eram enterrados. Contudo, enquanto
eles carregaram o corpo de São Simeão, vários dos os habitantes ouviam o
cântico de hinos belíssimos, mas não conseguiam identificar de onde vinham.
Depois que São Simeão morreu, São João também adormeceu no
Senhor. Pouco antes de sua morte, São Simeão teve uma visão de seu irmão
espiritual vestindo uma coroa sobre a sua cabeça com a inscrição: "Pela
resistência no deserto."
TROPARION
Pela Tua Cruz, destruíste a
morte,/ abriste as portas do paraíso ao ladrão,/ converteste em alegria o
pranto das Miróforas/ e lhes disseste que aos apóstolos anunciassem que
ressuscitaste dos mortos,/ ó Cristo Deus, revelando ao mundo a grande
misericórdia.
KONDAKION
O domínio da morte já não
pode submeter o homem,/ pois Cristo, descendo, aboliu e destruiu o seu poder,/
o Hades está vencido, e os profetas se alegram, clamando em uníssono:/ «O
Salvador apareceu àqueles que têm fé! Corram, fiéis, para a Ressurreição!»
HINO
À VIRGEM
Ó
Admirável Protetora....
TROPARION
DE SÃO MATEUS
Santo Apóstolo Mateus
interceda/ Junto ao Bondoso Deus/ Que Ele nos conceda o perdão/ E às nossas
almas salvação.
TROPARION
DE SÃO SIMEÃO, LOUCO DE CRISTO
Tendo ouvido a voz de do
Apóstolo Paulo: Somos loucos por amor de Cristo!/ Simeão, para a glória de
Cristo Deus, a Quem servia,/ Viveu, aqui na terra a vida de um louco./ Assim,
nós que veneramos tua memória, te suplicamos:/ Roga ao Senhor que salve as
nossas almas!
KONDÁKION
DE SÃO MATEUS – MODO 4
Deixando os laços com a
Alfândega para adquirir o jugo da Justiça, / Tu te revelaste um excelente
comerciante, rico da Sabedoria do Alto. / Proclamaste a Palavra da Verdade / e
pela narrativa da hora do Juízo./ despertaste as almas indolentes
Glória ao Pai † e ao Filho e ao Espírito
Santo.
KONDÁKION
DOS SANTOS SIMEÃO E JOÃO, LOUCOS POR CRISTO – MODO 2
Louvemos com ardente amor
este homem que viveu na carne como um anjo,/ Adornando a sua alma com as
virtudes mais resplandecentes,/ a Simeão, o igual aos Apóstolos e Portador de
Deus./ Honremos juntamente a João, seu
amigo,/ Pois tanto um como o outro,/ estão diante de Deus, intercedendo por
todos nós!
THEOTOKION
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém
Como templo da nossa
ressurreição, ó Toda-gloriosa/ retira do túmulo e da desolação aqueles que
esperam em ti,/ tu nos salvaste da escravidão do pecado,/ gerando a nossa
Salvação, permanecendo sempre virgem.
PROKÍMENON
O Senhor dará poder a Seu
povo
O Senhor abençoará Seu povo
com a paz.
Oferecei
ao Senhor, ó filhos de Deus,
Oferecei
ao Senhor tenros cordeiros.
EPÍSTOLA (CORÍNTIOS 1:10-18)
10 Rogo-vos, irmãos, em nome
de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejais concordes no falar, e que não haja
dissensões entre vós; antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo
parecer. 11 Pois a respeito de vós, irmãos meus, fui informado pelos da família
de Cloé que há contendas entre vós. 12 Quero dizer com isto, que cada um de vós
diz: Eu sou de Paulo; ou, Eu de Apolo; ou Eu sou de Cefas; ou, Eu de Cristo. 13
será que Cristo está dividido? foi Paulo crucificado por amor de vós? ou fostes
vós batizados em nome de Paulo? 14 Dou graças a Deus que a nenhum de vós
batizei, senão a Crispo e a Gaio; 15 para que ninguém diga que fostes batizados
em meu nome. 16 É verdade, batizei também a família de Estéfanas, além destes,
não sei se batizei algum outro. 17
Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; não em
sabedoria de palavras, para não se tornar vã a cruz de Cristo. 18 Porque a
palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos
salvos, é o poder de Deus.
ALELUIA
Aleluia, aleluia, aleluia!
É
bom exaltar o Senhor
e
cantar louvores ao teu Nome, ó Altíssimo (Sl 92, 1)
Aleluia, aleluia, aleluia!
Proclamar
pela manhã o teu amor
e
a tua fidelidade pela noite (Sl 91, 2).
Aleluia, aleluia, aleluia!
EVANGELHO (MATEUS 14:14-22)
E ele, ao desembarcar, viu
uma grande multidão; e, compadecendo-se dela, curou os seus enfermos. 15
Chegada a tarde, aproximaram-se dele os discípulos, dizendo: O lugar é deserto,
e a hora é já passada; despede as multidões, para que vão às aldeias, e comprem
o que comer. 16 Jesus, porém, lhes disse: Não precisam ir embora; dai-lhes vós
de comer. 17 Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois
peixes. 18 E ele disse: trazei-mos aqui. 19 Tendo mandado às multidões que se
reclinassem sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os
olhos ao céu, os abençoou; e partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os
discípulos às multidões. 20 Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que
sobejaram levantaram doze cestos cheios. 21 Ora, os que comeram foram cerca de
cinco mil homens, além de mulheres e crianças. 22 Logo em seguida obrigou os
seus discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado,
enquanto ele despedia as multidões.
HOMILIAS SOBRE A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES
1ª Homilia
Por São João Crisóstomo.
“Para os enfermos ele fazia milagres sempre, agora faz uma dádiva universal, a fim de que muitos não só fossem espectadores do que a outros acontecia, mas que também desfrutassem do dom por si mesmos. Aquilo que aos judeus antigos lhes parecia no deserto admirável e diziam: Poderá também dar-nos pão e preparar-nos a mesa no deserto?, isso Cristo realiza agora. E os levou ao deserto para que não recaísse suspeita alguma sobre o milagre, e ninguém pensasse que algum povo próximo tenha provido as mesas de pão. Por isto o evangelista recorda não somente o lugar, mas também a hora. Também aprendemos aqui a prudência que os discípulos demonstravam nas coisas necessárias e em que alto grau desprezavam os prazeres. Pois sendo eles doze, não tinham senão cinco pães e dois peixes. Até tal ponto desprezavam as coisas materiais e somente cuidavam das espirituais. Ainda mais: nem mesmo este pouco que tinham guardaram, mas, assim que lhes foi solicitado, o entregaram.
Aprendemos disto que, mesmo quando for pouco o que possuímos, o ofereçamos aos pobres. Pois os apóstolos, mandados apresentar os cinco pães, não exclamaram: “Mas de onde nos alimentaremos depois? Como poderemos amenizar a fome?”, mas prontamente obedecem. A parte da razão do que já aduzimos, parece que Cristo fez o milagre com estes pães, para levar os discípulos à fé, pois eles ainda eram fracos nela. Por isso olha ao céu. Já possuíam muitos exemplos de outros tipos de milagres, mas deste nenhum.
Tendo, portanto, tomado os pães, os partiu, e através dos discípulos os repartiu, conferindo-lhes este cargo de honra. Não o fez somente para honrá-los, mas para que, apalpando a realidade do milagre, não lhe negassem a fé nem se esquecessem do acontecido, do qual suas próprias mãos davam testemunho. E permitiu que primeiro a multidão sofresse a fome e esperou que os discípulos se aproximassem e lhe perguntassem. Também por meio deles fez que a multidão se recostasse na relva, e por eles distribuiu os pães, querendo assim antecipar-se e comprometer cada um por sua própria confissão e por suas obras. Por esta causa, recebeu os pães deles, a fim de que se multiplicassem os testemunhos do milagre e tivessem esses registros e recordações do prodígio. Pois se depois de tantos preparativos ainda se esqueceram, o que teriam feito se Jesus não os houvesse preparado de tantas maneiras? E ordenou que se recostassem na relva, ensinando-os desta forma a viver austeramente. Porque não desejava unicamente que os corpos se alimentassem, mas que as almas assimilassem os ensinamentos.
De maneira que pelo lugar, por não ministrar-lhes senão pães e peixes, por ter ordenado que a todos fosse dado o mesmo e em comunidade o tomassem, de forma que nenhum recebesse mais do que o outro, ensinou a humildade, a temperança e a caridade; e quis que todos amassem a todos com igual afeto e tivessem todas as coisas em comum. E tendo partido os pães, os deu aos discípulos, e os discípulos os deram ao povo. Deu-lhes os cinco pães já partidos; e estes cinco pães, como se fossem uma fonte, multiplicavam-se e brotavam das mãos dos discípulos.
Ele não terminou com este milagre; mas Jesus fez que não somente os pães superabundassem, mas também os pedaços, para perceber que estes pedaços eram daqueles pães, e os ausentes também pudessem saber o que havia acontecido. Para isto permitiu que a multidão sofresse a fome, a fim de que ninguém pensasse que tudo se reduzia a meras aparências. Permitiu que sobrassem doze cestos, para que até mesmo Judas levasse o seu. Podia simplesmente ter apagado a fome na multidão, mas os discípulos não teriam experimentado o seu poder, pois assim aconteceu no tempo de Elias. Nesta ocasião os judeus ficaram de tal forma pasmos que quiseram constituí-lo rei, coisa que em outros milagres não tinham tentado.”
2ª Homilia
Por São Jerônimo (séc. V)
“Nas palavras do Evangelho sempre o espírito está unido à letra, e o que à primeira vista parece frio, torna-se ardente quando o tocas. O Senhor estava em um lugar deserto, o seguiram multidões numerosas abandonando as suas cidades, ou seja, seu antigo modo de vida e suas diversas crenças. Jesus desembarca; isto significa que as multidões tinham vontade de ir até ele, mas não tinham força para chegar. Por isso o Salvador sai de seu lugar e vai até elas, como em outra parábola vai ao encontro do filho arrependido. Ao ver a multidão, tem compaixão dela e cura as suas enfermidades para que a sua fé plena obtenha em seguida a recompensa...
Jesus lhes disse: Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer. Não necessitam buscar diversos alimentos, comprar pães desconhecidos, porque têm consigo ao pão celestial. Dai-lhes vós mesmos de comer. Convida aos apóstolos a partir o pão para que eles, testemunhando que não têm, manifeste-se melhor a grandeza do milagre.
Tomou os cinco pães e os dois peixinhos, e levantando os olhos ao céu pronunciou a bênção, partiu os pães e deu aos discípulos. “Levanta os olhos ao céu para ensinar-nos a dirigir para lá o nosso olhar. Tomou em suas mãos os cinco pães e os dois peixinhos, os partiu e os deu aos seus discípulos. Quando o Senhor parte os pães abundam os alimentos. De fato, se tivessem permanecido inteiros, se não tivessem sido cortados em pedaços nem divididos em colheita multiplicada, não teriam conseguido alimentar as pessoas, as crianças, as mulheres, a uma multidão tão grande. Por isso a Lei com os profetas é fracionada em pedaços e são anunciados os mistérios que contém, a fim de que o (que era) íntegro e em seu “para a perdição, ou seja, para os incrédulos.
Portanto, mistério é, sobretudo o que, mesmo que pregado em todas as partes, não é conhecido por aqueles que não têm uma alma reta, pois ele se revela não pela sabedoria (humana), mas pelo Espírito Santo e na medida de nossa própria capacidade. Em consequência, não estaria equivocado quem, de acordo com o exposto, chamasse ao mistério “arcano”, já que nem mesmo a nós, os crentes, nos foi concedido a plena percepção e o conhecimento exato do mistério.
Por isso dizia São Paulo: Porque o nosso saber é limitado e limitada é a nossa profecia. Agora vemos confusamente, como num espelho, então veremos face a face. Ensinamos uma sabedoria divina, misteriosa, escondida, predestinada por Deus antes dos séculos para a nossa glória.”
3ª Homilia
Por Orígenes (Séc. III)
“Considera como o Senhor no Evangelho parte poucos pães e alimenta milhares de homens, e como restam tantos cestos. Enquanto os pães estão inteiros, ninguém se sacia com eles, ninguém se alimenta, nem os próprios pães se multiplicam. Considera agora, pois, como nós partimos poucos pães: tomamos algumas poucas palavras das Escrituras divinas, e são milhares de homens que com elas se saciam.
Porém, se estes pães não tivessem sido partidos, se não tivessem sido feitos em pedaços pelos discípulos, ou seja, se a letra da Escritura não tivesse sido partida e discutida em pequenos pedaços, seu sentido não teria chegado a toda a multidão. Porém, como a tomamos em nossas mãos e discutimos cada ponto em particular, então as multidões comem dela quanto podem. O que não conseguem comer deve-se recolhê-lo e guardá-lo para que nada se perca. Assim nós, o que a multidão não pode tomar, o guardamos e o recolhemos em cestos e balaios.
Não faz muito, quando esmigalhávamos o pão no referente a Jacó e Esaú, quantos pedaços sobraram daquele pão? Todos os recolhemos com diligência para que não se perdessem, e os guardamos nos cestos e balaios até que vejamos o[…]”
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