sábado, 9 de agosto de 2014

9º Sábado Depois de Pentecostes

09 de Agosto de 2014 (CC) / 27 de Julho (CE)
S. Pantaleimon, megalomártir e médico († e. 305).
Romanos 14:6-9; Mateus 15:32-39



São Pantaleimon

São Panteleimon nasceu em Nicomídia, na região da Ásia menor, Vifínia. Seu pai, um  importante pagão, chamou-o de Pantaleão o que significa "pelo tudo é leão." Sua mãe, a bem-aventurada Evvula, o educava nos princípios da religião cristã, mas morreu quando ele era ainda um menino. Pantaleão entrou para uma escola de pagãos e depois estudou as artes medicinais com um importante médico. Ele foi apresentado ao imperador Maximiliano Galério (286-305) o qual deixou Pantaleão na sua corte na condição do médico palaciano.

Naquele tempo na Nicomídia escondiam-se os presbíteros Hermolaus, Jermip e Iermocrat, que ficaram vivos após a queima dos cristãos no templo da cidade. O sacerdote Hermolaus notou o jovem médico e explicou-lhe os princípios básicos da religião cristã. Pantaleão começou a frequentar a casa do presbítero e recebeu o dom de Deus de curar as doenças invocando o nome de Cristo. Vendo certa vez na rua uma criança morta devido a mordida de cobra, Pantaleão começou a pedir ao Senhor para ressuscitar o morto. A criança reviveu. Depois deste milagre Pantaleão aceitou o batismo e foi renomeado de Panteleimon, o que significa "todo misericordioso." Certa vez lhe trouxeram um cego e Panteleimon na presença de seu pai começou a rezar a Jesus Cristo pela cura do infeliz e o cego foi curado. Vendo este milagre, seu pai se converteu e recebeu o santo batismo. Panteleimon tratava de graça aos que se dirigiam a ele: alguns com remédios, outros com orações. Isto provocou o ciúme dos médicos e eles denunciaram ao imperador que Panteleimon era cristão.

Maximiano persuadia Panteleimon a oferecer o sacrifício aos ídolos, mas ele se recusou e na presença de todos curou um paralítico. Irado, Maximiano mandou executar o que fora curado e a Panteleimon mandou torturar. Após as torturas Panteleimon permaneceu intacto. Depois foram trazidos ao tribunal os presbíteros Hermolaus, Iermip e Iermocrate e logo decapitados. Enfim cortaram também a cabeça de São Panteleimon e de sua ferida juntamente com o sangue jorrou o leite. Ele morreu martirizado em 305. A oliveira a qual fora amarrado São Panteleimon, durante as torturas cobriu-se de azeitonas. O imperador mandou derrubar a árvore, cortar em pedaços e queimar junto com o corpo do mártir. Mas o corpo atirado à fogueira permaneceu intacto e foi sepultado nas proximidades.

Os que presenciaram descreveram a vida, os sofrimento e a morte de São Panteleimon. Seus santos restos mortais foram distribuídos por todo o mundo cristão. Sua cabeça está guardada no mosteiro russo de São Panteleimon, em Afon. No dia da memória do grande mártir Panteleimon em Nicomídia reúnem-se milhares de pessoas, cristãos ortodoxos e heterodoxos — armênios, católicos e até maometanos. Trazem centenas de doentes, muitos dos quais recebem a cura pelas orações do santo. Na metropolia da Nicomídia guardam-se milhares de manuscritos — gregos, turcos, armênios e italianos, dos que receberam as curas. O nome do grande mártir Panteleimon se invoca durante a execução do sacramento da benção dos santos óleos, durante o ofício pelo doente e durante a benção das águas, e os médicos consideram-no seu padroeiro.

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Romanos 14:6-9

     6 Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus.    7 Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si.    8 Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor.    9 Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.   

Mateus 15:32-39

     32 Jesus chamou os seus discípulos, e disse: Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que eles estão comigo, e não têm o que comer; e não quero despedi-los em jejum, para que não desfaleçam no caminho.    33 Disseram-lhe os discípulos: Donde nos viriam num deserto tantos pães, para fartar tamanha multidão?    34 Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? E responderam: Sete, e alguns peixinhos.    35 E tendo ele ordenado ao povo que se sentasse no chão,    36 tomou os sete pães e os peixes, e havendo dado graças, partiu-os, e os entregava aos discípulos, e os discípulos á multidão.    37 Assim todos comeram, e se fartaram; e do que sobejou dos pedaços levantaram sete alcofas cheias.    38 Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens além de mulheres e crianças.    39 E havendo Jesus despedido a multidão, entrou no barco, e foi para os confins de Magadã.   

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