03 de Outubro de 2020 (CC) / 20 de Setembro (CE)
Santo Eustáquio, sua esposa Teópista,
e seus dois filhos, Agápito e Teópisto, mártires († C. 110)
Tom 7
Santo Eustáquio, sua esposa Teópista,
e seus dois filhos, Agápito e Teópisto, mártires († C. 110)
Tom 7
A Igreja Ortodoxa comemora hoje, o grande Santo Mártir Eustáquio, sua esposa Teopista, e seus dois filhos, Agapito e Teopisto.
Santo Eustáquio chamava-se Plácido e sua esposa Tatiana, antes de se converterem ao Cristianismo. Plácido foi um general que viveu em Roma na época do imperador Trajano (98-117). Ainda pagão, Plácido era notavelmente virtuoso e tinha um amor especial para com os pobres. Vendo sua natureza bem intencionada, Deus Se revelou a ele como havia feito com São Paulo. Certo dia, caçando na floresta, Plácido apanhou um grande cervo e, entre seus chifres viu uma cruz mais brilhante que o sol na qual Se lhe revelou a face de Cristo. Ouviu ainda uma voz que lhe dizia:
«Plácido, por que me persegues? Eu sou o Cristo, a Quem, sem saber, tens honrado com tuas boas obras. Eu vim ao mundo como homem para salvar a humanidade, e como tal, mostro-me hoje a ti para acolher-te na rede do meu amor pela humanidade».
Assombrado e aterrorizado, Plácido caiu de seu cavalo e permaneceu inconsciente por várias horas. A veracidade de sua visão foi indubitável quando Cristo lhe apareceu uma segunda vez e lhe deu a conhecer que É Deus por natureza, que fez o céu e a terra, e que por Seu amor à humanidade, assumiu como Própria a nossa natureza humana. Plácido então creu do fundo de seu coração, e se fez batizar juntamente com sua esposa e filhos, recebendo todos eles novos nomes cristãos. Os pais passaram a se chamar Eustáquio e Teópista, e seus dois filhos, Agápito e Teópisto.
Encontrando em Eustáquio a virtude que provém da fé, o Senhor novamente Se lhe mostrou dizendo-lhe das tribulações que o diabo usou para com Jó, e que também a ele estas coisas poderiam acontecer, mas, que a Divina graça estaria com ele. E, um pouco adiante Eustáquio perdeu todos os seus bens e decidiu então embarcar para o Egito com sua esposa e filhos. O capitão do barco, desavergonhado e licencioso, capturou sua esposa no momento em que ele desembarcava seus filhos. Com lágrimas nos olhos Eustáquio prosseguiu seu caminho e, enquanto atravessava um rio, um lobo e um leão afugentaram seus filhos, ficando Eustáquio solitário e arruinado, mas firme em sua fé e com sua esperança voltada no Senhor. Ele, que já havia sido um notável membro da nobreza romana, agora perambulava de um lugar a outro, tendo a mesma paciência de Jó e vivendo de trabalhos eventuais. Finalmente estabeleceu-se num lugar chamado Badissos, onde cuidava de um jardim, não muito longe de onde seus dois filhos, que haviam sido resgatados por alguns pastores e cresciam sem saber do pai.
Quinze anos mais tarde, os bárbaros que tinham feito cativa sua esposa Teópista, preparavam-se para invadir em massa o Império; os romanos não encontraram um general suficientemente hábil que pudesse enfrentar ao ataque. O Imperador lembrou-se então das muitas vitórias e do grande valor de Eustáquio, e mandou que o buscassem. Quando se apresentou na corte, mal era possível reconhecê-lo, pois a pobreza e a miséria haviam deixado suas marcas em seu semblante. O Imperador lhe restituiu a sua posição e posses, dando-lhe também o comando da Legião. E, com a ajuda de Deus, afastaram para longe os bárbaros. Durante a campanha Eustáquio reencontrou a sua esposa e filhos e pode provar que sua paciência não ficou sem recompensa nesta vida.
Em seu retorno triunfal a Roma, Adriano, o novo Imperador, o encheu de presentes e perguntou-lhe se, em agradecimento por sua vitória, iria oferecer um sacrifício aos ídolos. Eustáquio respondeu que sua vitória pertencia somente a Cristo e não a poderes imaginários de falsos deuses. Esta resposta enfureceu o tirano e, novamente, todos os seus bens foram confiscados e sua esposa e filhos foram levados como comida aos leões famintos, mas os animais não se atreveram a tocá-los, sentando-se, com reverência, diante deles. Os santos foram então jogados num caldeirão cheio de bronze fervente onde entregaram suas almas a Deus sem que seus corpos sofressem qualquer alteração. Isto produziu grande assombro aos pagãos, e grande alegria aos fiéis que, por estes sinais reconheceram que a graça de Deus habitava aqueles corpos dos santos mártires, e neles permaneceu como conforto no sofrimento. Que suas intercessões sejam também com todos nós!
1 Coríntios 1:26-29
26 Ora, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos. nem muitos os nobres que são chamados. 27 Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; 28 e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; 29 para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus.
João 8:21-30
21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Eu me retiro; buscar-me- eis, e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir. 22 Então diziam os judeus: Será que ele vai suicidar-se, pois diz: Para onde eu vou, vós não podeis ir? 23 Disse-lhes ele: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. 24 Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados; porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados. 25 Perguntavam-lhe então: Quem és tu? Respondeu-lhes Jesus: Exatamente o que venho dizendo que sou. 26 Muitas coisas tenho que dizer e julgar acerca de vós; mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele ouvi, isso falo ao mundo. 27 Eles não perceberam que lhes falava do Pai. 28 Prosseguiu, pois, Jesus: Quando tiverdes levantado o Filho do homem, então conhecereis que eu sou, e que nada faço de mim mesmo; mas como o Pai me ensinou, assim falo. 29 E aquele que me enviou está comigo; não me tem deixado só; porque faço sempre o que é do seu agrado. 30 Falando ele estas coisas, muitos creram nele.
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